Análise da frequência urinária utilizando o diário miccional em mulheres com incontinência urinária antes e após fisioterapia (Projeto de Fisioterapia na Saúde da Mulher - PROFISM / QC00.2011.PJ.0137)

• Autor(a) principal: Tavares, Ana Tayna Farias
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Aguiar, Gleiciane, Esmeraldo, Glaucia Nunes Diniz de Oliveira, Ferreira, Rebeca Monteiro, Nascimento, Simony Lira do
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56037
• topic: Incontinência urinária; Diário miccional; Mulheres - Saúde e higiene; Fisioterapia

Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é a perda involuntária de urina e traz prejuízos à qualidade de vida do indivíduo. Um dos instrumentos de avaliação da IU é o Diário Miccional (DM), importante no diagnóstico e avaliação dos hábitos urinários durante o tratamento fisioterapêutico. Objetivo: analisar mudanças na frequência urinária de mulheres com IU antes e após o tratamento fisioterapêutico através do diário miccional. Metodologia: Estudo retrospectivo no qual foram incluídas mulheres, maiores de 18 anos e com IU de esforço, de urgência ou mista atendidas no período de janeiro a setembro de 2015 através do PROFISM–Projeto Fisioterapia na Saúde da Mulher na Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Foram excluídas as que apresentavam outras disfunções do assoalho pélvico além da IU, alterações neurológicas ou cognitivas. Todas foram instruídas a preencher o DM durante três dias seguidos antes e após o tratamento, que consistiu de 12 atendimentos com orientação comportamental e treinamento da musculatura do assoalho pélvico. Foi realizada análise do DM observando mudança dos parâmetros miccionais de acordo com o tipo de IU, como critério de melhora a média da frequência urinária inicial e final. Resultados: 32 mulheres participaram do estudo. Quanto à frequência miccional, 11 pacientes apresentaram IU de esforço com média de 8,2 micções antes, e 7,6 após o atendimento com 7,8% de redução da frequência urinária; para as 7 pacientes com IU de urgência a média foi de 12 antes e 5 após com 58,3% de redução, e as 12 pacientes com IU mista tinham média de 9 micções antes e 8,5 após com 5,5% de diferença. Conclusão: As pacientes obtiveram diminuição da frequência após o tratamento fisioterapêutico, mais evidente a redução nas mulheres com IU de urgência, visto que as mesmas apresentavam padrões de frequência urinária aumentada antes do tratamento. O diário miccional mostrou-se como um bom instrumento para quantificar a melhora dos sintomas e evolução do tratamento.