As “barreiras verdes” e suas repercussões no Brasil: uma análise do papel da extensão na conscientização das comunidades e seus impactos (GEPEA - CH00.2016.PJ.0118)

• Autor(a) principal: Lima, Barbara Garcia
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Cardoso, Gil Celio de Castro
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56057
• topic: Sustentabilidade; Desenvolvimento sustentável; Barreiras verdes

Há diversos fenômenos, problemas e desafios no que diz respeito à relação da economia com o meio ambiente. Um deles são as chamadas barreiras verdes, que são barreiras não tarifárias impostas por países com o intuito de restringir o comércio internacional para proteger o meio social e o meio ambiente. Essa preocupação ambiental é relativamente recente no mundo e mais ainda no Brasil, que não tinha em suas políticas públicas a questão ambiental até os anos 70. O conceito de “barreiras ambientais” surgiu há menos tempo ainda, e, desde então, tem-se ampliado uma discussão sobre seus benefícios e seus malefícios. Com isso, o que motiva esse trabalho é a necessidade de aprofundar-se no conhecimento e análise do histórico da estruturação dessa política no mundo e no Brasil, assim como suas repercussões. É nesse momento que se coloca o papel da extensão universitária, atividade acadêmica que articula o ensino e a pesquisa, além de viabilizar a relação entre universidade e sociedade, podendo ser utilizada como instrumento para estudar os impactos dessa política no país, atividade entendida como necessária na atualidade. Essa pesquisa parte da categoria de análise da economia ecológica, e apoia-se nos autores Maria Cecília Lustosa, Eugenio Cánepae e Carlos Eduardo Ann Young (2003). O intuito é interligar os resultados obtidos na primeira parte da pesquisa (investigação bibliográfica e documental) com o papel da extensão no que diz respeito à conscientização da sociedade, a fim de investigar como a extensão pode atuar nessa tarefa. O estudo tem caráter exploratório, e será feito com metodologia bibliográfica documental, utilizando-se da análise de conteúdo para análise dos dados. Assume-se como hipótese que é também dever da extensão produzir saberes científicos, torná-los acessíveis à população, e que é papel do extensionista atuar como parte impulsionadora e ter uma conduta ativa, na luta pelo fortalecimento dessa atividade.