O defeito da lei universal do entendimento na fenomenologia do espírito de Hegel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chagas, Eduardo Ferreira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22131
Resumo: CHAGAS, Eduardo Ferreira. O defeito da lei universal do entendimento na fenomenologia do espírito de Hegel. Revista Dialectus, Fortaleza, ano 2, n. 3, p. 1-17, jul./dez. 2013.
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spelling O defeito da lei universal do entendimento na fenomenologia do espírito de HegelConsciênciaEntendimentoLei universalCHAGAS, Eduardo Ferreira. O defeito da lei universal do entendimento na fenomenologia do espírito de Hegel. Revista Dialectus, Fortaleza, ano 2, n. 3, p. 1-17, jul./dez. 2013.Hegel points to the fact that the law is necessary, but its existence is not a necessity since it is an abstract word stripped of meaning, being merely a definition or a concept for understanding, that is, a formal identity or essence which holds the existence; or, in another words, the law in itself, which is necessary, it is not inserted in the same object. That universal law as simple force or internal difference is the output of the understanding, therefore its necessary aspect is not real, and it spells out the very need of understanding; the universal law is the afore-mentioned internal difference, purely mental, that lodges itself in the words; a difference of understanding only; a difference that spells out no difference from the object itself (§154 from PhG). If differences are not anything by themselves, for they hold the same content and constitution, namely, interior difference and the sole law difference, as given by understanding, the difference as difference of content, that is, from the object, is found in the general law (pure force) which was discarded. Being this the case, the explanation (Erklärung) that describes the several moments or cycles that constitute the necessary universal law is not directed towards the object, but just towards the understanding only from which issues an analytical purely tautological movement which is proper to understanding itself. Within that tautological movement, understanding leaves out the object and unveils itself only; it does not say anything about the object itself, but just holds to its own object which is the object’s quiet unity, the peaceful kingdom of universal laws which are created by itself (§155 from PhG).Hegel chama a atenção para o fato de que a lei é necessária, mas sua necessidade não é uma necessidade, mas uma palavra vazia, abstrata, visto que ela é meramente uma definição ou um conceito do entendi mento, uma identidade formal ou uma essência, na qual não está contida a existência; ou, com outras palavras, a lei como lei, necessária, não está posta no objeto mesmo. Essa lei universal, enquanto força simples ou diferença interna, é obra do entendimento, por isso seu aspecto necessário não é real, exprime apenas a própria necessidade do entendimento; a lei universal é aquela diferença interna, a diferença inerte, puramente subjetiva, que reside somente nas palavras do entendimento; uma diferença sem diferença, uma diferença que não exprime nenhuma diferença do objeto mesmo (§154° PhG). Se as diferenças nada são em si, pois elas têm o mesmo conteúdo, a mesma constituição, a saber, a diferença interior, a diferença única da lei, dada pelo entendimento, então a diferença como diferença de conteúdo, isto é, do objeto, está, na lei geral (na pura força), descartada. Assim sendo, a explicação (Erklärung) que descreve os diversos momentos ou ciclos constituídos da lei necessária, universal, recai não no objeto, mas só no entendimento, resultando daí um movimento analítico, puramente tautológico, formal do entendimento consigo mesmo. Nesse movimento tautológico, o entendimento deixa de lado o objeto e descobre somente a si mesmo; ele nada diz acerca do objeto mesmo, mas apenas persiste no seu próprio objeto, que é a unidade tranquila do objeto, o reino calmo das leis universais, elaboradas por ele mesmo (§155° da PhG).Revista Dialectus2017-03-06T13:09:46Z2017-03-06T13:09:46Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfChagas, E. F. (2013)2317-2010http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22131Chagas, Eduardo Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFC2023-12-07T19:08:37Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/22131Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:50:02.978875Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
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