Coração de mãe é terra que ninguém anda: um estudo das redes, "tramas" e conflitos de mães em luto nas favelas à beira-mar
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
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Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/33167 |
Resumo: | RODRIGUES, Hosana Suelen Justino; SÁ, Leonardo Damasceno de. Coração de mãe é terra que ninguém anda: um estudo das redes, “tramas” e conflitos de mães em luto nas favelas à beira-mar. Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, João Pessoa, v. 14, n. 40, p. 37-46, abr. 2015. |
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Coração de mãe é terra que ninguém anda: um estudo das redes, "tramas" e conflitos de mães em luto nas favelas à beira-marMães de assassinoDorMicrorrede de mãesRODRIGUES, Hosana Suelen Justino; SÁ, Leonardo Damasceno de. Coração de mãe é terra que ninguém anda: um estudo das redes, “tramas” e conflitos de mães em luto nas favelas à beira-mar. Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, João Pessoa, v. 14, n. 40, p. 37-46, abr. 2015.Dona Ana, 65 anos, moradora de favela, até hoje pranteia a morte de seu filho assassinado. A rotina de Dona Ana depois de dois anos da morte de seu filho nos permite perceber o modo com ela vivencia e concebe a dor e o sofrimento por perdê-lo em situações de violência. Esse sentimento é compartilhado por várias mães em situação de luto, como ela, que se comunicam devido, entre outras situações, serem parentes, amigas, vizinhas, conhecidas e às vezes cresceram juntas.Elas interagem como mães em luto por meio da dor resultante da perda, formando uma microrrede de interações sociais e simbólicas (GOFFMAN,1983)quese realiza, principalmente, por conversas informais e práticas de fofocas (BAILEY, 1971). A comunicação das mães em luto é limitada, por vezes truncada e marcada por silêncios (VENNA DAS, 1999). Uma das razões para isso é que em alguns casos os filhos de umas mataram os filhos de outras. Os homicídios desses jovens fazem parte de uma rede de homicídios que são alimentados pelo sentimento de vingança. Neste contexto, nosso objetivo é analisar como as mães por causa de seus filhos mortos em situação de violência de morte matada por armas de fogo, vivenciam, representam e experienciam o luto formando uma rede informal de mães que funciona como elo de aproximações e de disputas entre as mesmas. O lócus da nossa pesquisa foi o Serviluz, localizado no bairro Cais do Porto em Fortaleza, CE, lugar onde realizamos uma pesquisa etnográfica durante o ano de 2014.2018-06-25T20:36:32Z2018-06-25T20:36:32Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfRodrigues, H. S. J.; Sá, L. D. (2015)1676-8965http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/33167ark:/83112/001300000dsr5Rodrigues, Hosana Suelen JustinoSá, Leonardo Damasceno deporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-25T20:36:32Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/33167Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:37:35.045825Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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