Efeito protetor da amifostina e da via sulfeto de hidrogênio / canais de potássio ATP - dependentes na cistite hemorrágica experimental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista, Cristina Kelma Loiola Ponte
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/30567
Resumo: Hemorrhagic cystitis (HC) is an important side effect of acrolein (ACR), a metabolite of the anticancer agents oxazaphosphorines. Amifostine (AMF) is a cytoprotective agent, which protects normal tissues from anticancer chemotherapy-associated toxic effects. Recent studies reported the involvement of hydrogen sulfide (H2S) in various physiological and pathological conditions, as well as the constitutive production in mammalian tissues. This study aimed to investigate the protective effect of Amifostine and H2S in IFO-induced HC in mice. Swiss male mice were injected with either ACR (75 mcg, ive) or IFO (400 mg/kg, ip), and were killed 3 or 12 hours, respectively. Another group of animals received Amifostine (AMF, 50mg/kg) 30 minutes before the ACR or IFO. Cell apoptosis, in vivo and in vitro bladder motor function, expression of pro-inflammatory cytokines and enzymes were measured. To investigate the protective effect of H2S, the mice were treated with L-cysteine (25. 50 or 100 mg/kg, po) or Lawesson's reagent (9, 27 or 81 mmol/kg, po) or glibenclamide (10 mg/kg, po) + L-cysteine (50 mg/kg, po). The in silico analysis showed the likely chemical interaction between AMF and acrolein. In in vivo studies, ifosfamide induced significant (P<0.05) increase in bladder wet weight, gross and histopathological changes, immunostaining of TNF-alpha, IL-1beta and iNOS and COX-2, as well as increased apoptotic index and bladder dysfunction. Interestingly, AMF pretreatment significantly prevented all these changes (P<0.05 versus ifosfamide), suggesting its potential uroprotective effect. In another experimental approach, the uroprotective activity of H2S was showed by the reduction of bladder wet weight, vascular permeability, macroscopic and microscopic injury, myeloperoxidase activity as well as in vitro bladder dysfunction (P<0.05 vs IFO). Such protection was reversed by pretreatment of animals with glybenclamide (P<0.05 vs L-cysteine + IFO). Therefore, the present study showed the protective effect of amifostine on IFO-induced HC, probably by a chelate effect on acrolein and the modulation of vascular and inflammatory events. Additionally, hydrogen sulfide also demonstrated uroprotective effect by an ATP-dependent potassium channel dependent manner.
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spelling Efeito protetor da amifostina e da via sulfeto de hidrogênio / canais de potássio ATP - dependentes na cistite hemorrágica experimentalProtective effect of amifostine and hydrogen sulfide pathway / ATP - dependent potassium channel in experimental hemorrhagic cystitisCistiteAcroleínaAmifostinaIfosfamidaSulfeto de HidrogênioHemorrhagic cystitis (HC) is an important side effect of acrolein (ACR), a metabolite of the anticancer agents oxazaphosphorines. Amifostine (AMF) is a cytoprotective agent, which protects normal tissues from anticancer chemotherapy-associated toxic effects. Recent studies reported the involvement of hydrogen sulfide (H2S) in various physiological and pathological conditions, as well as the constitutive production in mammalian tissues. This study aimed to investigate the protective effect of Amifostine and H2S in IFO-induced HC in mice. Swiss male mice were injected with either ACR (75 mcg, ive) or IFO (400 mg/kg, ip), and were killed 3 or 12 hours, respectively. Another group of animals received Amifostine (AMF, 50mg/kg) 30 minutes before the ACR or IFO. Cell apoptosis, in vivo and in vitro bladder motor function, expression of pro-inflammatory cytokines and enzymes were measured. To investigate the protective effect of H2S, the mice were treated with L-cysteine (25. 50 or 100 mg/kg, po) or Lawesson's reagent (9, 27 or 81 mmol/kg, po) or glibenclamide (10 mg/kg, po) + L-cysteine (50 mg/kg, po). The in silico analysis showed the likely chemical interaction between AMF and acrolein. In in vivo studies, ifosfamide induced significant (P<0.05) increase in bladder wet weight, gross and histopathological changes, immunostaining of TNF-alpha, IL-1beta and iNOS and COX-2, as well as increased apoptotic index and bladder dysfunction. Interestingly, AMF pretreatment significantly prevented all these changes (P<0.05 versus ifosfamide), suggesting its potential uroprotective effect. In another experimental approach, the uroprotective activity of H2S was showed by the reduction of bladder wet weight, vascular permeability, macroscopic and microscopic injury, myeloperoxidase activity as well as in vitro bladder dysfunction (P<0.05 vs IFO). Such protection was reversed by pretreatment of animals with glybenclamide (P<0.05 vs L-cysteine + IFO). Therefore, the present study showed the protective effect of amifostine on IFO-induced HC, probably by a chelate effect on acrolein and the modulation of vascular and inflammatory events. Additionally, hydrogen sulfide also demonstrated uroprotective effect by an ATP-dependent potassium channel dependent manner.A cistite hemorrágica (CH) é um importante efeito adverso das oxazafosforinas atribuído ao seu metabólito urinário Acroleína (ACR). A Amifostina (AMF), é um agente que protege tecidos normais contra uma grande variedade de efeitos tóxicos induzidos pela quimioterapia anticâncer. O envolvimento Sulfeto de Hidrogênio (H2S) em diversas funções fisiológicas e patológicas, bem como sua produção pelos tecidos dos mamíferos tem sido demonstrado em estudos recentes. Assim, o presente estudo objetivou avaliar efeito protetor da Amifostina e do H2S na CH induzida por ifosfamida (IFO) em camundongos. Para tanto, a CH foi induzida em camundongos Swiss machos com ACR (75 g, ive) e com IFO (400 mg/Kg, ip) e, após 3 e 12 horas, respectivamente, foram sacrificados e tiveram suas bexigas analisadas, grupos receberam administração sistêmica (ip) de AMF (50mg/Kg), 30 minutos antes da ACR ou IFO. Analisamos o efeito da AMF na apoptose, nas alterações motoras funcionais no trato urinário inferior, in vivo e in vitro, na expressão de mediadores e citocinas e na atividade da NOS induzida presentes nas bexigas dos animais com CH. Para avaliar o efeito do H2S os animais foram tratados com L-cisteína (25. 50 ou 100 mg/Kg, vo) ou reagente de Lawesson (9, 27 ou 81 µmol/Kg, vo), num outro grupo os animais foram tratados com glibenclamida (10 mg/Kg, vo) 1 hora antes da L-cisteina (50 mg/Kg, vo) ou do reagente de Lawesson ( 27 µmol/Kg, vo), após quarenta minutos foi induzida CH com IFO e 6 horas depois da IFO a L-cisteina e o reagente de Lawesson foram readministrados. Verificamos por modelagem computacional que a AMF tem probabilidade de interação química com a acroleína. Em estudos in vivo, detectamos que a ifosfamida induziu significativo (P<0,05) aumento do peso úmido vesical, alterações macroscópicas e histopatológicas, imunoexpressão de citocinas TNF-alfa, IL-1beta, e das enzimas iNOS e COX-2, além de aumentar o índice de apoptose e disfunção vesical. De forma interessante, o pré-tratamento com AMF significativamente preveniu todas estas alterações (P<0,05 versus ifosfamida), sugerindo seu potencial efeito uroprotetor. Em outra abordagem experimental, o H2S exerceu uroproteção (P<0,05 vs IFO) contra na lesão vesical induzida pela IFO em camundongos, avaliando-se o peso úmido vesical, a permeabilidade vascular, análises macroscópicas e microscópicas, dosagem da atividade de mieloperoxidase, bem como as alterações funcionais in vitro. Tal proteção foi revertida com o pré-tratamento dos animais com glibenclamida (P<0,05 vs L-cisteína+IFO). Portanto, o presente estudo evidenciou o efeito uroprotetor da amifostina, provavelmente por um efeito quelante de acroleína e pela modulação de eventos vasculares e inflamatórios da cistite hemorrágica. Adicionalmente, o sulfeto de hidrogênio também demonstrou efeito uroprotetor de forma dependente de canais de potássio ATP-dependentes.Lima Júnior, Roberto César PereiraBatista, Cristina Kelma Loiola Ponte2018-03-26T13:41:26Z2018-03-26T13:41:26Z2016-12-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfBATISTA, C. K. L. P. Efeito protetor da amifostina e da via sulfeto de hidrogênio / canais de potássio ATP - dependentes na cistite hemorrágica experimental. 2016. 189 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/30567porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-10-23T15:12:05Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/30567Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:35:34.404243Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
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