Efeito de pigmentos carotenóides de origem vegetal e animal sob a coloração e engorda de tilápia vermelha (Oreochmmis spp)

• Autor(a) principal: Silva, Viviane de Oliveira
• Data de Publicação: 2006
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43991
• topic: Engenharia de pesca

A tilápia é um dos grupos de maior expressão na aqüicultura, com destaque para o gênero Oreochromis, e as várias formas híbridas são bastante utilizadas em cultivos. Uma bastante conhecida é a tilápia vermelha da Flórida (linhagem Saint Peter), obtida através do cruzamento entre macho de O. mossambicus e fêmea de O. homorum. A incorporação de pigmentos de origem animal (carotenóide extraído da cabeça de camarão) e vegetal (urucum) às rações para a engorda de tilápia vermelha e sua posterior avaliação sobre a coloração da pele desta espécie constituiu o objetivo do presente trabalho. O experimento foi realizado no realizado no Laboratório de Recursos Aquáticos - DEP/ CCA/ UFC. Foram utilizados 40 exemplares de tilápia vermelha adquiridas na Estação de Piscicultura de Paulo Afonso - BA, alimentadas durante dois meses, com quatro dietas, formuladas e preparadas no próprio Laboratório tendo como diferencial a adição de diferentes níveis de pigmentos carotenóides: Dieta 1 (Bixina 5% - pigmento em pó); Dieta II (Extrato de carotenóide de resíduo de camarão); Dieta III (2,5% bixina em pó e 2,5% de farelo de urucum em grãos) e Dieta IV (sem pigmento) usada como controle. Durante o período experimental os valores dos parâmetros físicoquímicos da água variaram de 26,6 a 28,6°C para temperatura; de 6,36 a 6,81 mg/L para oxigênio dissolvido e 7,20 a 7,80 para o pH. Os tratamentos obtiveram uma biomassa total final de 48,986 kg (Dieta I); 54,767 kg (Dieta II); 49,739 kg (Dieta III) e 53,789 kg (Dieta IV). A taxa de sobrevivência foi baixa para os exemplares do tratamento III em relação aos demais. A Dieta III teve a maior taxa de conversão alimentar, porém baixa biomassa total. Os exemplares alimentados com a Dieta I e II (5% de bixina em pó e 5% de pigmento animal) obtiveram uma coloração da pele em rosa, enquanto, os indivíduos alimentados com as Dietas III e IV tiveram a coloração levemente rosa. A incorporação de pigmentos carotenóide de origem vegetal (urucum), e animal influenciaram a coloração da pele da tilápia vermelha, uma vez que foi visível as diferenças destas dietas em relação à dieta controle.