Avaliação da competência de idosos diabéticos para o autocuidado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1964 |
Resumo: | O cuidado integral com Diabetes Mellitus e suas complicações é um desafio para a equipe de saúde. É imprescindível a identificação de comportamentos inadequados para poder revertê-los e conhecer as variáveis que possam interferir na mudança de comportamento para o autocuidado. O presente estudo teve como objetivo geral: avaliar as competências de idosos diabéticos para a prática de ações de autocuidado; e como objetivos específicos: caracterizar a população idosa segundo variáveis socioeconômicas e clínicas; analisar o conhecimento dos idosos diabéticos assistidos na atenção primária sobre o tratamento e o diabetes mellitus; verificar a relação entre as características sociodemográficas e individuais relacionadas ao diabetes e a competência dos indivíduos para o autocuidado. Estudo descritivo de corte transversal do tipo correlacional. A população do estudo foi composta por idosos acompanhados nas unidades básicas de saúde sorteadas inseridas nas seis Secretarias Executivas Regionais de Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada no período de março a julho de 2009 nos domicílios dos idosos, através da utilização de um formulário e a Escala para Identificação de Competências para o Autocuidado em Diabetes (ECDAC), elaborada por NUNES (1982). Os dados foram agrupados e analisados estatisticamente, através do programa Statistical Package for the Social Sciences-SPSS versão 14.0. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, com protocolo nº 17/09. Os resultados mostraram que a maioria dos participantes constituiu-se de mulheres (76%), com idade mínima de 60 anos e máxima de 85 anos. A amostra apresentou grau de escolaridade bastante heterogêneo: 37% eram analfabetos O tempo de diagnóstico variou de 4 a 46 anos, com média de 10 anos de diagnóstico da doença (DP= 6,9 anos). Na Subescala I, que avalia a Capacidade Física dos idosos, obtiveram pontuação mínima de 11 pontos e pontuação máxima de 24 pontos, média de 23,21 e desvio padrão de 5,72. Na Subescala III, que avalia a Capacidade Mental, os idosos obtiveram pontuação mínima de 11 pontos, pontuação máxima de 39 pontos, média de 23,21 e desvio padrão de 5,72. Somente 38% dos idosos obtiveram pontuação entre 25-44 pontos, considerada pontuação satisfatória para competência para o autocuidado em diabetes. Já na pontuação total da ECDAC, somente 6% dos idosos atingiram pontuação entre 78 -108 pontos, sendo que apenas estes se classificaram como competentes para o autocuidado em diabetes. Conforme os resultados apresentados, observa-se que um número reduzido de idosos, apenas 6%, foi considerado competente para o autocuidado em diabetes, fato que enfatiza a importância do desenvolvimento de ações de promoção da saúde direcionados para esta parcela da população que possui limitações físicas, mentais ou motivacionais para o autocuidado em diabetes, tendo como premissas a avaliação de competências para o autocuidado em diabetes. |
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