Índice de sustentabilidade ambiental para os perímetros irrigados Ayres de Sousa e Araras Norte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro Neto, José Alves
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18610
Resumo: Este trabalho objetivou a realização de uma análise integrada do atual uso dos recursos naturais dos perímetros irrigados de Ayres de Sousa (PIAS) e Araras Norte (PIAN), localizados na Bacia do Acaraú a norte do Estado do Ceará, através do desenvolvimento de um índice de sustentabilidade agroecológica, validado a partir de uma pesquisa transversal baseada em dados de questionários tipo “cross-over” aplicados aos produtores agrícolas beneficiados pelos respectivos projetos de irrigação. Aplicou-se uma amostragem exploratória, adotando um modelo de amostragem não probabilístico, obtendo uma população amostral de 48 questionários para o perímetro irrigando Ayres de Sousa e 30 questionários para o perímetro irrigado Araras Norte. A população residente é formada exclusivamente de agricultores veteranos, em sua maioria possuem mais de cinco anos na atividade agrícola; no perfil familiar representativo observa-se como única atividade de renda, a agricultura, um número de filhos superior a dois e baixo grau de alfabetização, um pouco mais elevado no PIAN. Não é comum o uso de práticas de conservação do solo como: consórcios, cobertura morta ou rotatividade de cultura; ou adoção de medidas de controle quanto ao uso de água. Medidas de conservação ambiental como coleta do lixo domiciliar e área de preservação são consideradas inexistentes ou de baixa eficiência. A aplicação de defensivos agrícolas é feita sempre com o uso do aplicador costal, sem respeitar as normas mínimas de segurança quando ao uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI). O método dos componentes principais foi utilizado como forma de agregação dos indicadores de estado da sustentabilidade para se chegar a um índice de sustentabilidade. Estabeleceu-se ainda uma relação causal entre os indicadores das forças condicionantes e o índice de sustentabilidade estimado que permitisse avaliar as necessidades ou insuficiência de recursos advindos da população prejudiciais ao agroecossistema presente. Os resultados obtidos permitiram concluir que os perímetros gozam de um estado de sustentabilidade fragilizada, sendo que o PIAN apresentou uma melhor situação em termos de estado médio da sustentabilidade contraposto com os resultados do PIAS, porém ambos apresentam sustentabilidade comprometida. Do ponto de vista de cada tipo de indicador em separado, o confronto dos dados, que gerou o indicador da Bacia do Rio Acaraú, apresenta uma situação aparentemente inesperada onde 69,00% das unidades do PIAS são consideradas ainda sustentáveis contra apenas 40,43% das unidades do PIAN, ficando subjugado o resultado anterior de cada perímetro (54,6% para o PIAS e 76,6% para o PIAN).
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