Potencial de remoção de disruptor endócrino atrazina por Aspergillus niger AN 400 em reatores de bancada
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/65214 |
Resumo: | Com intuito de fornecer alternativas para efluentes contaminados com pesticidas, este estudo objetivou remover atrazina (pesticida considerado disruptor endócrino) de matriz aquosa através da biorremediação fúngica, sendo a espécie usada Aspergillus niger AN 400. Para realização do estudo, a primeira etapa foi o cultivo e produção da cepa fúngica. Na segunda etapa foram usados reatores em batelada com biomassa dispersa, a saber, reatores com fungo (AF), com fungo e glicose na concentração de 0,5 g/L (AFG) e os controles (AC), os quais não possuíam esporos fúngicos, apenas a água sintética. Os reatores foram feitos em duplicata e operados durante nove dias, com tempo de reação de 24 h. Em termos de resultados obtidos, observou-se que nos reatores controles não houve alteração significativa dos parâmetros analisados (demanda bioquímica de oxigênio, pH e atrazina). No que tange às frações nitrogenadas, percebeu-se remoção de amônia no meio, nos dois reatores em estudo. Nos AF’s, as remoções médias foram da ordem de 47%, enquanto que nos AFG’s a média de remoção foi de 42%. As maiores remoções ocorreram com TR de 72, 45% e 58%, respectivamente AFG e AF. O nitrato presente no meio permaneceu sem alterações significativas, o que indicar a preferência dos microrganismos pela amônia no meio, ocorreram apenas incrementos da ordem de 0,04 mg.L-1 para o reator sem glicose, e 0,10 para o reator AFCom relação ao pH, observou-se acidificação do meio nos reatores AFG, com pH final de 3,3, ao passo que nos reatores AF o pH tiveram menor decaimento, ficando ao final do experimento com pH 5,6. Para remoção de matéria orgânica, observou-se que ambos os reatores removeram DQO do meio, com cerca de 30%. A adição de cossubstrato conferiu melhores remoções de atrazina, 63% para o AFG e 56% para o AF, indicando que o tratamento desse poluente pode ser realizado por fungos. |
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