Uso de fosfato para remoção de arsênio de solo contaminado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Waleska G. P. da
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Amaral Sobrinho,Nelson M. B. do, Mazur,Nelson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662010000100014
Resumo: Quando da opção do procedimento de remediação de solos contaminados com metais pesados para determinado sítio, deve-se levar em consideração dados do sítio e do contaminante, o grau de contaminação, o uso futuro da área e a viabilidade econômica do processo de remediação. A Cia. Mercantil Ingá, localizada no município de Itaguaí, RJ, extraía zinco da calamina através do processo de hidrometalurgia. Durante 31 anos a empresa dispôs, no seu pátio e de forma inadequada, cerca de 3 milhões de toneladas de resíduo perigoso. Uma das etapas do processo de extração do zinco consistia na adição de trióxido de arsênio para a remoção de impurezas, tendo-se verificado contaminação do solo com arsênio de áreas próximas ao local de disposição do resíduo. Dentro deste contexto se avaliou, no presente estudo, a técnica de remediação ex situ, através da remoção por lavagem de solo contaminado com arsênio, e o tratamento do efluente gerado da lavagem. O fracionamento mostrou que a diminuição do pH aumentou a retenção do arsênio. O diidrogenofosfato de potássio 0,4 mol L-1 mostrou-se eficiente na remoção por dessorção do arsênio presente no solo contaminado, conseguindo dessorver cerca de 70% deste elemento em pH 6,2. O cloreto férrico foi mais eficiente que o sulfato de alumínio para a remoção por coagulação, do arsênio do efluente da lavagem do solo.
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