Variabilidade genética de genótipos de bananeira (Musa spp) submetidos ao estresse salino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes,Eline W. F.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Willadino,Lilia, Martins,Luiza S. S., Silva,Sebastião de O. e, Câmara,Terezinha R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662005000200004
Resumo: O Brasil é o segundo maior produtor mundial de bananas, sendo Pernambuco o estado que apresenta maior expansão da cultura na região do perímetro irrigado do Vale do São Francisco em cujas áreas, porém, são freqüentes os problemas de salinização do solo o que se pode tornar um fator limitante para a cultura. A utilização de cultivares tolerantes à salinidade apresenta-se como uma alternativa bastante viável; assim, identificar genótipos que se adaptem a solos salinos da Região Nordeste, é de fundamental importância para os programas de melhoramento. Este trabalho teve por finalidade utilizar marcadores moleculares, obtidos por amplificação de DNA via Reação em Cadeia polimerase (PCR) com iniciadores (primers) de RAPD, para determinar a variabilidade genética entre dez genótipos de banana (Musa spp): Pacovan, Nanicão, Caipira, FHIA18, Calcuttá, SN/2, Borneo, M-53, Microcarpa e Lidi, correlacionando-os com a tolerância ao estresse salino. Foram testados 25 primers. O iniciador D0142A07 gerou o maior número de loci polimórficos, enquanto o D0142B05 originou o menor. Em geral, o polimorfismo gerado com os marcadores de DNA mostrou que, apesar da base genética estreita, no caso das que são formadas pelo mesmo grupo genômico, os genótipos de bananeira apresentam variabilidade genética relativamente alta. As variedades que apresentaram maior tolerância ao estresse salino, como a Pacovan e SN/2, mostraram-se distantes geneticamente, quando comparadas com as mais sensíveis ao sal, como Calcuttá e Lidi.
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