Índices morfofisiológicos e de produção de alface sob estresse salino
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662004000100004 |
Resumo: | No Nordeste brasileiro, a alface é uma importante olerícola cultivada sob condições de irrigação em que são utilizadas águas de qualidade variada; uma das características da região é a variação espacial e temporal da qualidade dos recursos hídricos. Mesmo assim, são escassos os trabalhos referentes aos efeitos da salinidade na formação de mudas e seu reflexo sobre a produção. Neste trabalho estudaram-se os efeitos de cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (CEa: 0,3, 1,0, 1,7, 2,4 e 3,1 dS m-1), em relação aos índices morfofisiológicos da alface 'Elba', a partir de mudas produzidas com águas de 0,3 e 3,1 dS m-1. Não houve efeito interativo entre os fatores estudados. O índice raiz/parte-aérea e a taxa de crescimento absoluto, foram afetados pela CEa, mas sem efeito sobre a taxa de crescimento relativo. O crescimento das plantas, cujas mudas foram produzidas com CEa de 3,1 dS m-1, foi inferior no início do ciclo, recuperando-se paulatinamente durante o crescimento; no momento da colheita, as taxas de crescimento absoluto e relativo foram, respectivamente, iguais e superiores às das plantas produzidas com água de baixa salinidade. A evapotranspiração diminuiu com o aumento da salinidade. As relações Na+/(Ca2++Mg2+) e Na+/K+ em folhas foram incrementadas linearmente com a salinidade, mas as plantas conseguiram manter o balanço iônico favorável. O rendimento da alface diminuiu 6,1 e 9,0% por aumento unitário de condutividade elétrica do extrato de saturação do solo e da água de irrigação, acima de 0,3 e 1,73 dS m-1, respectivamente. |
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