Fitodisponibilidade de metais utilizando ácidos orgânicos após sucessiva aplicação de resíduos no solo
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662014001200013 |
Resumo: | Conduziu-se este estudo com o objetivo de avaliar a concentração de metais pesados no solo, provenientes de resíduos orgânicos, bem como a ocorrência de fitotoxicidade de metais em soja. Os metais no solo foram extraídos por ácidos orgânicos, comumente presentes na rizosfera das plantas. A soja foi cultivada sucessivamente, durante oito anos, e recebeu repetidamente, a aplicação dos resíduos de origem urbana, como lodo de esgoto biodigerido (LB) e lodo de esgoto centrifugado (LC), e de origem industrial, como escória de aciaria (E) e a lama cal (LCal). O experimento foi conduzido em Latossolo Vermelho distrófico (Oxisolo) na UNESP, Botucatu, SP, onde recebeu os resíduos nas doses de zero (controle) 2, 4, e 8 Mg ha-1, antes da semeadura da soja, de 2002 a 2010, a cada dois anos, totalizando quatro aplicações. Nas profundidades analisadas de 0 a 0,10 m e de 0,10 a 0,20 m, ficou evidente que o resíduo que mais acrescentou metais ao solo e às folhas e grãos da soja, foi o LB, aumentando a concentração de Ni, Cd, Pb e Zn, enquanto que nos tratamentos em que se aplicou a escória (E), o principal metal liberado ao solo foi o Cr. A aplicação da LCal não aumentou a concentração dos metais e a soja apresentou uma concentração de Cr, Ni e Zn acima dos limites máximos permitidos para grãos alimentícios, quando recebeu LB, principalmente na dose de 8,0 Mg ha-1. |
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