Estudo da variabilidade do NDVI sobre o Brasil, utilizando-se a análise de agrupamentos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662003000100014 |
Resumo: | Este trabalho analisa a variabilidade do NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada) sobre o Brasil, utilizando-se a análise de agrupamentos. As análises foram feitas através de imagens do sensor Advanced Very High Resolution Radiometer (AVHRR) para o período de janeiro de 1982 a dezembro de 1993. Os resultados obtidos mostram que na região Amazônica o ciclo anual do NDVI não é bem definido, visto que o máximo tipicamente ocorre em junho, dois meses após o período chuvoso, enquanto o mínimo se dá em dois períodos distintos: entre fevereiro e março e setembro e novembro. Na região central do Brasil, o cerrado apresenta um ciclo anual definido, com valores máximos de NDVI entre março e maio, e mínimos em setembro, final do período seco. Por outro lado, a vegetação das regiões da zona da mata nordestina e dos campos de Roraima apresentam um ciclo anual nítido, sendo que os maiores valores de NDVI ocorrem em junho e julho e os menores entre fevereiro e março, alguns meses antes do início das chuvas. No caso da região nordeste do Brasil, a caatinga mostra um ciclo anual bem definido, com um período seco marcante, sendo que os valores mais elevados de NDVI ocorrem entre os meses de abril e maio, que é o final da época das chuvas, e os menores em setembro e outubro. Em parte do Estado de Santa Catarina e no sul do Paraná, o ciclo anual das formações vegetais dominantes (floresta ombrófila aberta e floresta ombrófila mista) não é muito nítido. No sul do Brasil, a região de estepes não apresenta ciclo anual nítido, os valores máximos de NDVI geralmente ocorrem entre março e junho e os valores mínimos no mês de agosto. Além disso, constatou-se que os eventos El Niño, independente da sua intensidade, afetam distintamente os vários tipos de vegetação. |
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