O oco, o mundo: teatralidade e resistência ao sofrimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Henrique Furtado de
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Godoy, Maria Carolina de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Letras Raras
Texto Completo: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1477
Resumo: DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v8i1.1181 Em torno do livro infantil O teatro de sombras de Ofélia (2000), de Michael Ende, nesse artigo pensamos o conceito de teatralidade como um movimento de criação por meio do qual a protagonista pode resistir ao sofrimento. Pondo em diálogo, fundamentalmente, os conceitos de espaço transicional e impulso criativo, de D.W. Winnicott (1975), ritornelização, da esquizoanálise, e as discussões sobre teatralidade registradas por Sarrazac em A invenção da teatralidade (2013), observamos o corpus como espécie de manifesto em defesa da dor e do sentir a dor como experiência de recriação da vivência a partir da ruína. Inicialmente trazemos reflexões, em diálogo com a obra de Michael Ende, a respeito da arte e do brincar criativo como mecanismos de construção de um espaço de estabilidade e amadurecimento. Para tanto nos baseamos especialmente nos trabalhos de Antonio Candido, Todorov, Michèle Petit e Winnicott. Posteriormente trazemos uma proposição de leitura a partir de elementos da composição teatral que se destacam no corpus, buscando compreender a relação entre eles, o efeito de teatralidade, o conceito de espaço transicional de Winnicott e um movimento de resistência ao sofrimento realizado pela protagonista.
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