Contrabando - um filme costeiro compreensões em torno do (dis)curso do Rio Uruguai: Contrabando - um filme costeiro: understandings around the (dis)course of the Uruguay River
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Letras Raras |
Texto Completo: | https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1292 |
Resumo: | This paper is about the analysis of the meanings around the Uruguay River in the screenplay of the film Contraband - a coastal film, produced in cities of the state of Rio Grande do Sul (RS) and directed by filmmaker João Pedro Gottardo. This feature film problematizes the lives of riverside residents and focuses on the lives of chibeiros and their families, who trade goods from Argentina to sell in Brazil without going through import controls and tax collection. The chibeiros, as they are popularly known, cross the river in small boats to search for products in the neighboring country. In the film, the river occupies an important place in the construction of the narrative. In order to understand the ideological views about the river, we take the word as an ideological sign as the unit of study. For this purpose, we mobilized the theoretical-methodological perspective formulated by Bakhtin's circle and related it to Lakoff & Jonhnson's approach to metaphors. The final reflections refer to personification as an evaluative position anchored in ambivalence, pointing to the river as a figure that knows the power of life and death, capable on the one hand of giving life, welcoming it and narrating it in its mysteries, and on the other hand of taking it away, devouring it through its destructive power. It is a way to give meaning and structure to this element of nature that is present in the lives of the chibeiros and their families on a daily basis. |
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Contrabando - um filme costeiro compreensões em torno do (dis)curso do Rio Uruguai: Contrabando - um filme costeiro: understandings around the (dis)course of the Uruguay RiverRio UruguaiChiboPalavraIdeologiaUruguay RiverChiboWordIdeologyThis paper is about the analysis of the meanings around the Uruguay River in the screenplay of the film Contraband - a coastal film, produced in cities of the state of Rio Grande do Sul (RS) and directed by filmmaker João Pedro Gottardo. This feature film problematizes the lives of riverside residents and focuses on the lives of chibeiros and their families, who trade goods from Argentina to sell in Brazil without going through import controls and tax collection. The chibeiros, as they are popularly known, cross the river in small boats to search for products in the neighboring country. In the film, the river occupies an important place in the construction of the narrative. In order to understand the ideological views about the river, we take the word as an ideological sign as the unit of study. For this purpose, we mobilized the theoretical-methodological perspective formulated by Bakhtin's circle and related it to Lakoff & Jonhnson's approach to metaphors. The final reflections refer to personification as an evaluative position anchored in ambivalence, pointing to the river as a figure that knows the power of life and death, capable on the one hand of giving life, welcoming it and narrating it in its mysteries, and on the other hand of taking it away, devouring it through its destructive power. It is a way to give meaning and structure to this element of nature that is present in the lives of the chibeiros and their families on a daily basis.Este artigo tem como objetivo analisar os sentidos em torno do Rio Uruguai construídos no roteiro do filme Contrabando - um filme costeiro, produzido em municípios do interior do Estado do Rio Grande do Sul (RS), sob direção do cineasta João Pedro Gottardo. Ao problematizar a vida de ribeirinhos, esse longa metragem aborda a trajetórias de chibeiros e suas famílias que comercializam mercadorias da Argentina para serem vendidas no Brasil, sem passar pelo controle de importação e recolhimento de tributos. O chibeiros, como são popularmente conhecidos, travessam o rio em pequenas embarcações para buscarem produtos no país vizinho. No filme, o rio assume um lugar fundamental na construção da narrativa. Para buscarmos compreender as visões ideológicas acerca do rio, tomamos a palavra como signo ideológico como unidade de estudo. Para tanto, mobilizamos a perspectiva teórico-metodológica formulada pelo Círculo de Bakhtin e a correlacionamos com a abordagem de Lakoff & Jonhnson sobre metáforas. As considerações finais apontam para a personificação como uma posição avaliativa que, ancorada na ambivalência, aponta para o rio enquanto uma figura que conhece o poder da vida e da morte, sendo capaz, de um lado, em de dar a vida, acolhê-la e narrá-la em seus mistérios, e de outro, de tirá-la, devorá-la por meio de sua força destrutiva. Trata-se de um modo de dar sentido e estruturar esse elemento da natureza, tão presente e cotidiano na vida dos chibeiros e suas famílias. Editora Universitaria da UFCG2024-04-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/129210.5281/zenodo.11179892Revista Letras Raras; Vol. 13 No. 1 (2024): Estudos linguísticos e literários; e1292Revista Letras Raras; Vol. 13 Núm. 1 (2024): Estudos linguísticos e literários; e1292Revista Letras Raras; Vol. 13 No 1 (2024): Estudos linguísticos e literários; e1292Revista Letras Raras; v. 13 n. 1 (2024): Estudos linguísticos e literários; e12922317-2347reponame:Revista Letras Rarasinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGporhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1292/2285© 2024 Revista Letras Rarashttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessDias, Ana Beatriz FerreiraSantos, Lindalva Siqueira dos2024-05-16T00:06:54Zoai:ojs2.revistas.editora.ufcg.edu.br:article/1292Revistahttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLRPUBhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/oai||letrasrarasufcg@gmail.com2317-23472317-2347opendoar:2024-05-16T00:06:54Revista Letras Raras - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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