Colonialidades epistemológicas: docências eurocêntricas do português em escolas miscigenadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Letras Raras |
Texto Completo: | https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/420 |
Resumo: | From the year 2000 onwards, there was an expressive volume of research that advocated a new biography for the Portuguese language, in order to amplify the focuses of the constitutive narrative of the language, with the aim of revealing the plurality of its genetic chain. In this sense, as the miscegenation of Portuguese DNA becomes clear, it is demanded, in parallel, to place its identity prism in teacher training courses, so that the Eurocentric paradigm of the language, which proclaims it in a Roman, European, Judeo-Christian and Caucasian-white, be displaced from the positive fields of unique truths and gain a seat in epistemological decolonialities. To this end, this article will examine the power relations in the ethnic-racial syntax of the Portuguese language, culminating in this ingenuity with the investigation of the evaluative relativization that engenders the status quo of the cultural matrices that embody the teaching practices given to protagonism. in undergraduate courses and, therefore, in basic schools across the country. Therefore, based on studies by Sousa Santos (1995, 2010, 2018) on the epistemicide of non-Eurocentric knowledge, on the debate on linguistic racism promoted by Nascimento (2019), and on the journey through the childhood of Portuguese with Bagno (2016), it will be suggested discuss the school teacher culture, from its academic-scientific germinal and the reflexes of this genesis in the pedagogical exercise both of reproduction of the epistemological captivity of cultural Eurocentrism and of resistance and seal of subaltern knowledge and cultural decolonialities in the teaching of the Portuguese language. Under such an undertaking, the aim is to achieve a linguistic-educational reality that is adverse to the silencing violence of Brazilians' diversity and ethnic-cultural differences. |
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Colonialidades epistemológicas: docências eurocêntricas do português em escolas miscigenadasEnsino de Língua PortuguesaFormação de ProfessoresSaberes SubalternosEpistemicídioLinguística AplicadaPortuguese Language TeachingTeacher trainingSubaltern KnowledgeEpistemicideApplied LinguisticsFrom the year 2000 onwards, there was an expressive volume of research that advocated a new biography for the Portuguese language, in order to amplify the focuses of the constitutive narrative of the language, with the aim of revealing the plurality of its genetic chain. In this sense, as the miscegenation of Portuguese DNA becomes clear, it is demanded, in parallel, to place its identity prism in teacher training courses, so that the Eurocentric paradigm of the language, which proclaims it in a Roman, European, Judeo-Christian and Caucasian-white, be displaced from the positive fields of unique truths and gain a seat in epistemological decolonialities. To this end, this article will examine the power relations in the ethnic-racial syntax of the Portuguese language, culminating in this ingenuity with the investigation of the evaluative relativization that engenders the status quo of the cultural matrices that embody the teaching practices given to protagonism. in undergraduate courses and, therefore, in basic schools across the country. Therefore, based on studies by Sousa Santos (1995, 2010, 2018) on the epistemicide of non-Eurocentric knowledge, on the debate on linguistic racism promoted by Nascimento (2019), and on the journey through the childhood of Portuguese with Bagno (2016), it will be suggested discuss the school teacher culture, from its academic-scientific germinal and the reflexes of this genesis in the pedagogical exercise both of reproduction of the epistemological captivity of cultural Eurocentrism and of resistance and seal of subaltern knowledge and cultural decolonialities in the teaching of the Portuguese language. Under such an undertaking, the aim is to achieve a linguistic-educational reality that is adverse to the silencing violence of Brazilians' diversity and ethnic-cultural differences.Doravante o ano 2000, ganharam expressiva volumetria pesquisas que advogam uma nova biografia à língua portuguesa, de modo a amplificar os focos da narrativa constitutiva dessa língua, com o desígnio de desvelar a pluralidade de sua cadeia genética. Nesse sentido, conforme se nitidifica a miscigenação do DNA do português, demanda-se, paralelamente, situar o seu prisma identitário nos cursos de formação docente, a fim de que o paradigma eurocêntrico da língua, que a apregoa sob uma tradição latina, europeia, judaico-cristã e caucasiano-branca, seja deslocado dos positivos campos das verdades únicas para ganhar assento nas decolonialidades epistemológicas. Para tanto, o presente artigo arvorará uma perscrutação sobre as relações de poder na sintaxe étnico-racial da língua portuguesa, culminando-se desse engenho a perquirição da relativização valorativa que engendra o status quo das matrizes culturais que corporificam as práticas de ensinança dadas ao protagonismo nas licenciaturas e, por conseguinte, nas escolas básicas de todo o país. Logo, com base nos estudos de Sousa Santos (1995, 2010, 2018) acerca do epistemicídio dos saberes não eurocêntricos, no debate sobre racismo linguístico promovido por Nascimento (2019), e no retorno à infância do português com Bagno (2016), aventar-se-á discutir a cultura professoral escolar, a partir do seu germinal acadêmico-científico e dos reflexos dessa gênese no exercício pedagógico tanto de reprodução dos cativeiros epistemológicos do eurocentrismo cultural, quanto de resistência e chancela dos saberes subalternizados e das decolonialidades culturais no ensino da língua portuguesa. Consoante tal empreendimento, almeja-se lograr uma realidade linguístico-educacional adversa às violências silenciadoras da diversidade e das diferenças étnico-culturais dos brasileiros e de sua(s) língua(s).Editora Universitaria da UFCG2023-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/42010.5281/zenodo.7909702Revista Letras Raras; Vol. 12 No. 1 (2023): Sobre o ensino de língua e de literatura: reflexões sobre o epistemicídio nas Letras; 48-63Revista Letras Raras; Vol. 12 Núm. 1 (2023): Sobre o ensino de língua e de literatura: reflexões sobre o epistemicídio nas Letras; 48-63Revista Letras Raras; Vol. 12 No 1 (2023): Sobre o ensino de língua e de literatura: reflexões sobre o epistemicídio nas Letras; 48-63Revista Letras Raras; v. 12 n. 1 (2023): Sobre o ensino de língua e de literatura: reflexões sobre o epistemicídio nas Letras; 48-632317-2347reponame:Revista Letras Rarasinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGporhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/420/406© 2023 Revista Letras Rarashttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Araújo, Eduardo Oliveira Henriques2023-09-21T16:29:52Zoai:ojs2.revistas.editora.ufcg.edu.br:article/420Revistahttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLRPUBhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/oai||letrasrarasufcg@gmail.com2317-23472317-2347opendoar:2023-09-21T16:29:52Revista Letras Raras - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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