Tecnologias sociais de acesso à água enquanto estratégias de convivência com o semiárido: experiências e protagonismo da comunidade do Sítio Carcaré, São José da Lagoa Tapada-PB
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza |
Texto Completo: | https://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/1706 |
Resumo: | Esta pesquisa objetivou refletir os avanços, dificuldades e desafios em uma comunidade rural no Sertão paraibano após a implantação de tecnologias sociais de acesso à água desenvolvidas e aplicadas pela Articulação do Semiárido. O trabalho apoiou-se na abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, cuja análise das experiências e dos resultados ocorreu por meio de entrevistas. Os resultados expõem que as cisternas de placas e de calçadão são tecnologias sociais de acesso à água que garantem as condições mínimas de água, promovendo inclusão e protagonismo das famílias, mas que ainda existem desafios de natureza política (quantidade de água e usos múltiplos, uso de carro-pipa em situações emergenciais e acesso à terra), estrutural (rachaduras e vazamentos por falta de manutenção), e de conhecimento para consolidação do paradigma da sustentabilidade e da convivência com o semiárido na área pesquisada.Palavras chave: Políticas públicas, autonomia, ASA, cisternas. |
id |
UFCG-5_14579098ccc087a5d2b4d473a849d2d1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.cfp.revistas.ufcg.edu.br:article/1706 |
network_acronym_str |
UFCG-5 |
network_name_str |
Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza |
repository_id_str |
|
spelling |
Tecnologias sociais de acesso à água enquanto estratégias de convivência com o semiárido: experiências e protagonismo da comunidade do Sítio Carcaré, São José da Lagoa Tapada-PBEsta pesquisa objetivou refletir os avanços, dificuldades e desafios em uma comunidade rural no Sertão paraibano após a implantação de tecnologias sociais de acesso à água desenvolvidas e aplicadas pela Articulação do Semiárido. O trabalho apoiou-se na abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, cuja análise das experiências e dos resultados ocorreu por meio de entrevistas. Os resultados expõem que as cisternas de placas e de calçadão são tecnologias sociais de acesso à água que garantem as condições mínimas de água, promovendo inclusão e protagonismo das famílias, mas que ainda existem desafios de natureza política (quantidade de água e usos múltiplos, uso de carro-pipa em situações emergenciais e acesso à terra), estrutural (rachaduras e vazamentos por falta de manutenção), e de conhecimento para consolidação do paradigma da sustentabilidade e da convivência com o semiárido na área pesquisada.Palavras chave: Políticas públicas, autonomia, ASA, cisternas.Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza/CFP/UFCGTomaz, Benedita MartinsFlorentino, Hugo da Silva2021-05-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/170610.29215/pecen.v5i0.1706Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza; v. 5 (2021): Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza; e17062526-823610.29215/pecen.v5i0reponame:Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Naturezainstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGporhttps://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/1706/pdf/*ref*/Abílio F.J. (2011) Educação Ambiental: conceitos, princípios e tendências (p. 97-137). In: Abílio F.J. (Orgs). Educação ambiental para o Semiárido. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB. 582 p./*ref*/Alencar M.O., Justo W.R. & Alves D.F. (2018) Os efeitos do programa “uma terra e duas águas (p1+2)” sobre a qualidade de vida do pequeno produtor rural do semiárido nordestino. Revista econômica do Nordeste, 49(1): 165–180./*ref*/Alves A.P. (2013) Convivência com o Semiárido (p. 35–37). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Estratégias de Convivência com o Semiárido Brasileiro: Texto e Artigos de Alunos (as) Participantes. Brasília: Editora IABS. 212 p./*ref*/ASA (2019a) Articulação Semiárido Brasileira. Mapa de Tecnologias. Disponível em: http://www. asabrasil.org.br/mapatecnologias/#. (acessado em 10/11/2019)./*ref*/ASA (2019b) Programa Um milhão de Cisternas (P1MC). Disponível em: http://www.asabrasil.or g.br/acoes/p1mc. (acessado em 10/11/2019)./*ref*/ASA (2019c) Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Disponível em: https://www.asabrasil.or g.br/acoes/p1-2#categoria_img. (acessado em 10/11/2019)./*ref*/Arsky I.C. & Santana V.L. (2013) Parâmetros de demanda hídrica no semiárido (p. 149–158). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p./*ref*/Arsky I.C., Santana V.L. & Pereira C.M. (2013) Acesso à água no semiárido: a água para o consumo humano (p. 139–148). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p. Baptista N.Q. (2011) Conhecendo e refletindo sobre o Semiárido e Agroecologia (p. 9–17). In: Santos B.M.C., Oliveira C.S., Lopes M.R., Carneiro V.M.O. & Souza Z.L. (Orgs). Construindo Saberes para Educação Contextualizada. Bahia: Gráfica JB Ltda. 124 p./*ref*/Baptista N.Q. (2016) As Tecnologias Sociais e seu Papel na Transformação da Sociedade (p. 29–41). In: Santos A.P., Cunha A.R.B.A., Denis A.A.C. & Perez-Marin A.M.P. (Orgs). Vivências e Práticas Para Coabitação no Semiárido Brasileiro: Ensaios e Reflexões. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido (INSA). 207 p./*ref*/Baptista N.Q. & Campos C.H. (2013a) Possibilidades de construção de um modelo sustentável de desenvolvimento no semiárido (p. 59-72). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p./*ref*/Baptista N.Q. & Campos C.H. (2013b) Formação, organização e mobilização social no semiárido brasileiro (p. 73–82). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p./*ref*/Baumgarten M. (2008) Ciência, tecnologia e desenvolvimento – redes e inovação social. Parcerias Estratégicas, 13(26): 101–123./*ref*/BRASIL (2017) Resolução Nº 115, de 23 de novembro de 2017. Aprova a Proposição nº 113/2017, que acrescenta municípios a relação aprovada pela Resolução CONDEL nº 107, e 27 de julho de 2017. Fortaleza: Ministério da Integração Nacional. Disponível em: http://sudene.gov.br/images/arquivos/conselhodeliberativo/resolucoes/resolucao115-23112017 -delimitacaodosemiarido.pdf (acessado em: 28/09/2020)./*ref*/BRASIL (2018) Decreto de Nº 9.606, de 10 de Dedembro de 2018. Regulamenta o Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e Outras Tecnologias Sociais de Acesso à Água - Programa Cisternas. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9606.htm (acessado em 18/11/2020)./*ref*/Carlixto-Junior F. & Silva A.C. (2016) Sustentabilidade e políticas públicas de convivência com o semiárido: um olhar sobre as tecnologias sociais no campo. Revista da Casa da Geografia de Sobral, 18(1): 44–62./*ref*/Costa A.B. & Dias S.R.B. (2013) Estado e sociedade civil na implantação de políticas de cisternas (p. 33-64). In: Costa A.B. (Orgs). Tecnologia Social e Políticas Públicas. São Paulo: Instituto Pólis. 286 p./*ref*/Gerhardt T. E. & Souza A.C. (2009) Aspectos teóricos e conceituais (p. 11–29). In: Gerhardt T.E. & Silveira D.T. (Orgs). Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 120 p./*ref*/Gil A.C. (2008) Métodos e técnicas de pesquisa social. 6° edição. São Paulo: Atlas. 220 p./*ref*/Gomes A.F. & Heller L. (2016) Acesso à água proporcionado pelo Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido: Um Milhão de Cisternas Rurais: combate à seca ou ruptura da vulnerabilidade? Engenharia Sanitária e Ambiental, 21(3): 623–633. https://doi.org/10.1590/S1413-41522016128417/*ref*/IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010) Censo Demográfico. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/sao-jose-da-lagoa tapada/pesquisa/23/27652?detalhes=true (acessado em 18/11/2020)./*ref*/IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017a) Regiões Geográficas. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/regioes_geograficas/ (acessado em 14/11/2020)./*ref*/IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017b) Produto Interno Bruto dos Municípios. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/sao-jose-da-lagoa-tapada/pesquisa/38/46996 (acessado em: 28/09/2020)./*ref*/IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017c) Censo Agropecuário. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/sao-jose-da-lagoa-tapada/pesquisa/24/76693 (acessado em: 20/06/2019)./*ref*/INSA – Instituto Nacional do Semiárido (2017) Nova delimitação expande o semiárido até o Maranhão: 73 novos municípios foram incluídos. Disponível em: https://portal.insa.gov.br/not icias/1070-nova-delimitacao-expande-o-semiarido-ate-o-maranhao-73-novos-municipios-foram-incluidos (acessado em: 16/11/2020)./*ref*/Jesus V.M.B. & Costa A.B (2013) Tecnologia social: breve referencial teórico e experiências ilustrativas (p. 17–32). In: Costa A.B. (Orgs). Tecnologia Social e Políticas Públicas. São Paulo: Instituto Pólis. 286 p./*ref*/Lakatos E.M. & Marconi M.A. (2010) Fundamentos de metodologia científica. 5° edição. São Paulo: Atlas. 310 p./*ref*/Malvezzi R. (2007) Semi-árido – uma visão holística. Brasília: Confea. 140 p./*ref*/Malvezzi R. (2012) Seca furiosa. Disponível em: http://www.acessodesterro.com/2012/04/seca-furiosa-por-roberto-malvezzi.html (acessado em 21/09/2019)./*ref*/Malvezzi R. (2016) Uma Conceituação Processual e Holística da Convivência com o Semiárido (p. 13–28). In: Santos A.P., Cunha A.R.B.A., Denis A.A.C. & Perez-Marin A.M.P. (Orgs). Vivências e Práticas Para Coabitação no Semiárido Brasileiro: Ensaios e Reflexões. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido (INSA). 207 p./*ref*/Melito L. (2020) Programa de cisternas enfrenta "seca" de recursos e fome bate à porta do semiárido. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2020/01/21/programa-de-cisternas-enfrenta-seca-de-recursos-e-fome-bate-a-porta-do-semiarido (acessado em 18/11/2020)./*ref*/Mota C.S. (2017) As cisternas como novos paradigmas para a convivência no semiárido: o caso da comunidade rural de Riacho da Arara, Cajazeiras – PB. Monografia (Graduação em Geografia). Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba./*ref*/Oliveira D.B.S. (2013) O uso das tecnologias sociais hídricas na zona rural do semiárido paraibano: Entre o combate a seca e a convivência com o semiárido. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geografia). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba./*ref*/Pereira E.S. (2013) Educação Contextualizada e Convivência com o Semiárido: lutas, conquistas e desafios (p. 97–108). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p./*ref*/Pinto E.B. & Lima M.J.A. (2008) O Programa de convivência com o semi-árido brasileiro e sua influência na mudança de hábitos e valores. Cadernos de Estudos Sociais, 24(1): 71–85./*ref*/PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2013) Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Disponível em: https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html (acessado em: 15/06/2019)./*ref*/Rocha J.C. (2013) Soberania e segurança alimentar no semiárido (p. 107–116). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p./*ref*/Silva R.M.A. (2003) Entre dois paradigmas: combate a seca e convivência com o semi-árido. Sociedade e Estado, 18(1-2): 361–385. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69922003000100017/*ref*/Silva R.M.A. (2006) Entre o combate à seca e a convivência com o semiárido: transições paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. Tese (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável). Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Brasília./*ref*/Silva P.C.G., Moura M.S.B., Kiill L.H.P., Brito L.T.L., Pereira L.A., Sa I.B., Correira R.C., Teixeira A.H.C., Cunha T.J.F. & Guimarães-Filho C. (2010) Caracterização do Semiárido brasileiro: fatores naturais e humanos (p. 18–48). In: Sa I.B. & Silva P.C.G. (Eds). Semiárido brasileiro: pesquisa, desenvolvimento e inovação. Petrolina: Embrapa Semiárido. 402 p./*ref*/Silva M.L.M., Rodrigues A.O. & Silva S.L. (2013) Transformações e protagonismo social no semiárido (p. 38-58). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Estratégias de Convivência com o Semiárido Brasileiro: Texto e Artigos de Alunos (as) Participantes. Brasília: Editora IABS. 212 p./*ref*/Silva S.D., Medeiros V.P. & Silva A.B. (2016) Tecnologias sociais hídricas para convivência com o semiárido: o caso de um assentamento rural do município de Cabaceiras - PB. Holos, 1: 295–309. https://doi.org/10.15628/holos.2016.3312/*ref*/Suassuna J. (2007) Semi-árido: Prosposta de convivência com a seca. Caderno de Estudos Sociais, 23(1-2): 135–148./*ref*/SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (2017) Mapa de delimitação do Semiárido. Disponível em: http://antigo.sudene.gov.br/images/arquivos/semiarido/arquivos/m apa-semiarido-1262municipios-Sudene.pdf (acessado em 14/11/2020)./*ref*/Tomaz B.M. (2017) Turismo e sustentabilidade: um estudo sobre os recursos turísticos potenciais na serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada-PB. Monografia (Graduação em Geografia). Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba./*ref*/Ventura A.C., Andrade J.C.S. & Garcia L.F. (2014) Tecnologias sociais de convivência com o semiárido como estratégia de mitigação/adaptação às mudanças climáticas no Brasil. Astrolabio, 12: 43–72.Direitos autorais 2021 Autor e Revista mantêm os direitos da publicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-08-31T14:45:03Zoai:ojs.cfp.revistas.ufcg.edu.br:article/1706Revistahttps://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECENPUBhttps://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/oai||cienciasexatasenatureza@gmail.com2526-82362526-8236opendoar:2022-08-31T14:45:03Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Tecnologias sociais de acesso à água enquanto estratégias de convivência com o semiárido: experiências e protagonismo da comunidade do Sítio Carcaré, São José da Lagoa Tapada-PB |
title |
Tecnologias sociais de acesso à água enquanto estratégias de convivência com o semiárido: experiências e protagonismo da comunidade do Sítio Carcaré, São José da Lagoa Tapada-PB |
spellingShingle |
Tecnologias sociais de acesso à água enquanto estratégias de convivência com o semiárido: experiências e protagonismo da comunidade do Sítio Carcaré, São José da Lagoa Tapada-PB Tomaz, Benedita Martins |
title_short |
Tecnologias sociais de acesso à água enquanto estratégias de convivência com o semiárido: experiências e protagonismo da comunidade do Sítio Carcaré, São José da Lagoa Tapada-PB |
title_full |
Tecnologias sociais de acesso à água enquanto estratégias de convivência com o semiárido: experiências e protagonismo da comunidade do Sítio Carcaré, São José da Lagoa Tapada-PB |
title_fullStr |
Tecnologias sociais de acesso à água enquanto estratégias de convivência com o semiárido: experiências e protagonismo da comunidade do Sítio Carcaré, São José da Lagoa Tapada-PB |
title_full_unstemmed |
Tecnologias sociais de acesso à água enquanto estratégias de convivência com o semiárido: experiências e protagonismo da comunidade do Sítio Carcaré, São José da Lagoa Tapada-PB |
title_sort |
Tecnologias sociais de acesso à água enquanto estratégias de convivência com o semiárido: experiências e protagonismo da comunidade do Sítio Carcaré, São José da Lagoa Tapada-PB |
author |
Tomaz, Benedita Martins |
author_facet |
Tomaz, Benedita Martins Florentino, Hugo da Silva |
author_role |
author |
author2 |
Florentino, Hugo da Silva |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Tomaz, Benedita Martins Florentino, Hugo da Silva |
description |
Esta pesquisa objetivou refletir os avanços, dificuldades e desafios em uma comunidade rural no Sertão paraibano após a implantação de tecnologias sociais de acesso à água desenvolvidas e aplicadas pela Articulação do Semiárido. O trabalho apoiou-se na abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, cuja análise das experiências e dos resultados ocorreu por meio de entrevistas. Os resultados expõem que as cisternas de placas e de calçadão são tecnologias sociais de acesso à água que garantem as condições mínimas de água, promovendo inclusão e protagonismo das famílias, mas que ainda existem desafios de natureza política (quantidade de água e usos múltiplos, uso de carro-pipa em situações emergenciais e acesso à terra), estrutural (rachaduras e vazamentos por falta de manutenção), e de conhecimento para consolidação do paradigma da sustentabilidade e da convivência com o semiárido na área pesquisada.Palavras chave: Políticas públicas, autonomia, ASA, cisternas. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-05-22 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/1706 10.29215/pecen.v5i0.1706 |
url |
https://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/1706 |
identifier_str_mv |
10.29215/pecen.v5i0.1706 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/1706/pdf /*ref*/Abílio F.J. (2011) Educação Ambiental: conceitos, princípios e tendências (p. 97-137). In: Abílio F.J. (Orgs). Educação ambiental para o Semiárido. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB. 582 p. /*ref*/Alencar M.O., Justo W.R. & Alves D.F. (2018) Os efeitos do programa “uma terra e duas águas (p1+2)” sobre a qualidade de vida do pequeno produtor rural do semiárido nordestino. Revista econômica do Nordeste, 49(1): 165–180. /*ref*/Alves A.P. (2013) Convivência com o Semiárido (p. 35–37). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Estratégias de Convivência com o Semiárido Brasileiro: Texto e Artigos de Alunos (as) Participantes. Brasília: Editora IABS. 212 p. /*ref*/ASA (2019a) Articulação Semiárido Brasileira. Mapa de Tecnologias. Disponível em: http://www. asabrasil.org.br/mapatecnologias/#. (acessado em 10/11/2019). /*ref*/ASA (2019b) Programa Um milhão de Cisternas (P1MC). Disponível em: http://www.asabrasil.or g.br/acoes/p1mc. (acessado em 10/11/2019). /*ref*/ASA (2019c) Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Disponível em: https://www.asabrasil.or g.br/acoes/p1-2#categoria_img. (acessado em 10/11/2019). /*ref*/Arsky I.C. & Santana V.L. (2013) Parâmetros de demanda hídrica no semiárido (p. 149–158). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p. /*ref*/Arsky I.C., Santana V.L. & Pereira C.M. (2013) Acesso à água no semiárido: a água para o consumo humano (p. 139–148). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p. Baptista N.Q. (2011) Conhecendo e refletindo sobre o Semiárido e Agroecologia (p. 9–17). In: Santos B.M.C., Oliveira C.S., Lopes M.R., Carneiro V.M.O. & Souza Z.L. (Orgs). Construindo Saberes para Educação Contextualizada. Bahia: Gráfica JB Ltda. 124 p. /*ref*/Baptista N.Q. (2016) As Tecnologias Sociais e seu Papel na Transformação da Sociedade (p. 29–41). In: Santos A.P., Cunha A.R.B.A., Denis A.A.C. & Perez-Marin A.M.P. (Orgs). Vivências e Práticas Para Coabitação no Semiárido Brasileiro: Ensaios e Reflexões. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido (INSA). 207 p. /*ref*/Baptista N.Q. & Campos C.H. (2013a) Possibilidades de construção de um modelo sustentável de desenvolvimento no semiárido (p. 59-72). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p. /*ref*/Baptista N.Q. & Campos C.H. (2013b) Formação, organização e mobilização social no semiárido brasileiro (p. 73–82). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p. /*ref*/Baumgarten M. (2008) Ciência, tecnologia e desenvolvimento – redes e inovação social. Parcerias Estratégicas, 13(26): 101–123. /*ref*/BRASIL (2017) Resolução Nº 115, de 23 de novembro de 2017. Aprova a Proposição nº 113/2017, que acrescenta municípios a relação aprovada pela Resolução CONDEL nº 107, e 27 de julho de 2017. Fortaleza: Ministério da Integração Nacional. Disponível em: http://sudene.gov.br/images/arquivos/conselhodeliberativo/resolucoes/resolucao115-23112017 -delimitacaodosemiarido.pdf (acessado em: 28/09/2020). /*ref*/BRASIL (2018) Decreto de Nº 9.606, de 10 de Dedembro de 2018. Regulamenta o Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e Outras Tecnologias Sociais de Acesso à Água - Programa Cisternas. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9606.htm (acessado em 18/11/2020). /*ref*/Carlixto-Junior F. & Silva A.C. (2016) Sustentabilidade e políticas públicas de convivência com o semiárido: um olhar sobre as tecnologias sociais no campo. Revista da Casa da Geografia de Sobral, 18(1): 44–62. /*ref*/Costa A.B. & Dias S.R.B. (2013) Estado e sociedade civil na implantação de políticas de cisternas (p. 33-64). In: Costa A.B. (Orgs). Tecnologia Social e Políticas Públicas. São Paulo: Instituto Pólis. 286 p. /*ref*/Gerhardt T. E. & Souza A.C. (2009) Aspectos teóricos e conceituais (p. 11–29). In: Gerhardt T.E. & Silveira D.T. (Orgs). Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 120 p. /*ref*/Gil A.C. (2008) Métodos e técnicas de pesquisa social. 6° edição. São Paulo: Atlas. 220 p. /*ref*/Gomes A.F. & Heller L. (2016) Acesso à água proporcionado pelo Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido: Um Milhão de Cisternas Rurais: combate à seca ou ruptura da vulnerabilidade? Engenharia Sanitária e Ambiental, 21(3): 623–633. https://doi.org/10.1590/S1413-41522016128417 /*ref*/IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010) Censo Demográfico. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/sao-jose-da-lagoa tapada/pesquisa/23/27652?detalhes=true (acessado em 18/11/2020). /*ref*/IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017a) Regiões Geográficas. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/regioes_geograficas/ (acessado em 14/11/2020). /*ref*/IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017b) Produto Interno Bruto dos Municípios. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/sao-jose-da-lagoa-tapada/pesquisa/38/46996 (acessado em: 28/09/2020). /*ref*/IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017c) Censo Agropecuário. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/sao-jose-da-lagoa-tapada/pesquisa/24/76693 (acessado em: 20/06/2019). /*ref*/INSA – Instituto Nacional do Semiárido (2017) Nova delimitação expande o semiárido até o Maranhão: 73 novos municípios foram incluídos. Disponível em: https://portal.insa.gov.br/not icias/1070-nova-delimitacao-expande-o-semiarido-ate-o-maranhao-73-novos-municipios-foram-incluidos (acessado em: 16/11/2020). /*ref*/Jesus V.M.B. & Costa A.B (2013) Tecnologia social: breve referencial teórico e experiências ilustrativas (p. 17–32). In: Costa A.B. (Orgs). Tecnologia Social e Políticas Públicas. São Paulo: Instituto Pólis. 286 p. /*ref*/Lakatos E.M. & Marconi M.A. (2010) Fundamentos de metodologia científica. 5° edição. São Paulo: Atlas. 310 p. /*ref*/Malvezzi R. (2007) Semi-árido – uma visão holística. Brasília: Confea. 140 p. /*ref*/Malvezzi R. (2012) Seca furiosa. Disponível em: http://www.acessodesterro.com/2012/04/seca-furiosa-por-roberto-malvezzi.html (acessado em 21/09/2019). /*ref*/Malvezzi R. (2016) Uma Conceituação Processual e Holística da Convivência com o Semiárido (p. 13–28). In: Santos A.P., Cunha A.R.B.A., Denis A.A.C. & Perez-Marin A.M.P. (Orgs). Vivências e Práticas Para Coabitação no Semiárido Brasileiro: Ensaios e Reflexões. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido (INSA). 207 p. /*ref*/Melito L. (2020) Programa de cisternas enfrenta "seca" de recursos e fome bate à porta do semiárido. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2020/01/21/programa-de-cisternas-enfrenta-seca-de-recursos-e-fome-bate-a-porta-do-semiarido (acessado em 18/11/2020). /*ref*/Mota C.S. (2017) As cisternas como novos paradigmas para a convivência no semiárido: o caso da comunidade rural de Riacho da Arara, Cajazeiras – PB. Monografia (Graduação em Geografia). Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba. /*ref*/Oliveira D.B.S. (2013) O uso das tecnologias sociais hídricas na zona rural do semiárido paraibano: Entre o combate a seca e a convivência com o semiárido. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geografia). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba. /*ref*/Pereira E.S. (2013) Educação Contextualizada e Convivência com o Semiárido: lutas, conquistas e desafios (p. 97–108). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p. /*ref*/Pinto E.B. & Lima M.J.A. (2008) O Programa de convivência com o semi-árido brasileiro e sua influência na mudança de hábitos e valores. Cadernos de Estudos Sociais, 24(1): 71–85. /*ref*/PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2013) Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Disponível em: https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html (acessado em: 15/06/2019). /*ref*/Rocha J.C. (2013) Soberania e segurança alimentar no semiárido (p. 107–116). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Convivência com o Semiárido Brasileiro: Autonomia e Protagonismo Social. Brasília: Editora IABS. 210 p. /*ref*/Silva R.M.A. (2003) Entre dois paradigmas: combate a seca e convivência com o semi-árido. Sociedade e Estado, 18(1-2): 361–385. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69922003000100017 /*ref*/Silva R.M.A. (2006) Entre o combate à seca e a convivência com o semiárido: transições paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. Tese (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável). Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Brasília. /*ref*/Silva P.C.G., Moura M.S.B., Kiill L.H.P., Brito L.T.L., Pereira L.A., Sa I.B., Correira R.C., Teixeira A.H.C., Cunha T.J.F. & Guimarães-Filho C. (2010) Caracterização do Semiárido brasileiro: fatores naturais e humanos (p. 18–48). In: Sa I.B. & Silva P.C.G. (Eds). Semiárido brasileiro: pesquisa, desenvolvimento e inovação. Petrolina: Embrapa Semiárido. 402 p. /*ref*/Silva M.L.M., Rodrigues A.O. & Silva S.L. (2013) Transformações e protagonismo social no semiárido (p. 38-58). In: Conti I.L. & Schroeder E.O. (Orgs). Estratégias de Convivência com o Semiárido Brasileiro: Texto e Artigos de Alunos (as) Participantes. Brasília: Editora IABS. 212 p. /*ref*/Silva S.D., Medeiros V.P. & Silva A.B. (2016) Tecnologias sociais hídricas para convivência com o semiárido: o caso de um assentamento rural do município de Cabaceiras - PB. Holos, 1: 295–309. https://doi.org/10.15628/holos.2016.3312 /*ref*/Suassuna J. (2007) Semi-árido: Prosposta de convivência com a seca. Caderno de Estudos Sociais, 23(1-2): 135–148. /*ref*/SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (2017) Mapa de delimitação do Semiárido. Disponível em: http://antigo.sudene.gov.br/images/arquivos/semiarido/arquivos/m apa-semiarido-1262municipios-Sudene.pdf (acessado em 14/11/2020). /*ref*/Tomaz B.M. (2017) Turismo e sustentabilidade: um estudo sobre os recursos turísticos potenciais na serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada-PB. Monografia (Graduação em Geografia). Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba. /*ref*/Ventura A.C., Andrade J.C.S. & Garcia L.F. (2014) Tecnologias sociais de convivência com o semiárido como estratégia de mitigação/adaptação às mudanças climáticas no Brasil. Astrolabio, 12: 43–72. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2021 Autor e Revista mantêm os direitos da publicação info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2021 Autor e Revista mantêm os direitos da publicação |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza/CFP/UFCG |
publisher.none.fl_str_mv |
Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza/CFP/UFCG |
dc.source.none.fl_str_mv |
Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza; v. 5 (2021): Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza; e1706 2526-8236 10.29215/pecen.v5i0 reponame:Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) instacron:UFCG |
instname_str |
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
instacron_str |
UFCG |
institution |
UFCG |
reponame_str |
Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza |
collection |
Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza |
repository.name.fl_str_mv |
Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
repository.mail.fl_str_mv |
||cienciasexatasenatureza@gmail.com |
_version_ |
1797688386653257728 |