La conversión de la mujer objeto en sujeto en "El árbol", de María Luisa Bombal.

• Autor(a) principal: SILVA, Jonathas Gomes da.
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: spa
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21416
• topic: Literatura feminina; Literatura de autoria feminina; Latinoamericana; María Luisa Bombal; Escritoras Chilenas; Autoria feminina chilena; Feminismo; Crítica feminista; Representação da mulher - literatura; Mulheres e literatura; Mulher objeto; Mulher sujeito; Literatura chilena; Female literature; Latin American female authorship; Chilean writers; Chilean female authorship; Feminism; Feminist criticism; Representation of women - literature; Women and Literature; Object woman; Subject woman; Chilean Literature; Autoría femenina latinoamericana; Escritores chilenos; Autoría femenina chilena; Representación de mujeres - literatura; Mujeres y literatura; Objeto mujer; Mujer sujeto; Literatura; Letras - Espanhol

Historicamente, a escrita produzida por mulheres foi excluída e esquecida da historiografia literária por muitos anos. Assim, com o intuito de contribuir com a ampliação da visibilidade da literatura de autoria feminina, o presente trabalho teve o objetivo de investigar como a escritora María Luisa Bombal utilizou a trajetória da personagem Brígida no conto “El árbol” para evidenciar a transição de pensamento e de comportamento da mulher objeto para a mulher sujeito. Para tanto, fizemos uma pesquisa bibliográfica de cunho analítico, na qual abordamos questões teóricas referentes ao feminismo, à crítica feminista e à literatura de autoria feminina e, posteriormente, dissertamos a respeito da vida e da obra da escritora chilena. Por fim realizamos nossa leitura do conto sob a perspectiva da crítica feminista e concluímos que as experiências vividas pela personagem revelam a mudança de pensamento e de comportamento da protagonista, que vão desde a etapa da aceitação e disseminação dos moldes patriarcais, do questionamento e do posicionamento crítico a respeito destas regulações, até o momento da ruptura quando ocorre sua emancipação. Teoricamente o trabalho foi embasado por textos de autoras como Guerra (1985), Zolin (2009), García (2015) e Guardia (2013), entre outros.