As tecnologias de convivência com o semiárido: o feito e o aprendido pelos agricultores no município de Livramento-PB.

• Autor(a) principal: SILVA, Gessika Campos da.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: https://dx.doi.org/10.52446/espensciendanaturezaCDSA.2018.tccmon.silva8; http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4720
• topic: Convivência com o semiárido; Tecnologias rurais; Agricultores – Livramento PB; Living with the semi-arid; Rural Technologies; Farmers - Livramento PB

O presente texto é resultado da pesquisa originalmente realizada no Curso de Especialização em Ciências da Natureza e da Matemática do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG, com o objetivo de analisar e observar quais as tecnologias sociais utilizadas pelos agricultores/as, como aprenderam a usar e como fazem para conviver com os longos períodos de estiagem enfrentados nesta região. Realizei uma pesquisa com abordagem qualitativa, que se caracterizou pela compreensão dos significados atribuídos pelos sujeitos as práticas tecnológicas desenvolvidas na perspectiva da convivência com o Semiárido. Ao mesmo tempo buscou ser explicativa, conforme coloca Lakatos e Marconi (2011), na busca de observar e registrar os fatos, para analisá-los e interpretá-los, identificando as percepções dos sujeitos sobre como usam, onde aprenderam tais tecnologias, e qual a contribuição para a convivência com a seca. Este trabalho foi realizado no município de Livramento, localizado na mesorregião da Borborema e microrregião do Cariri Ocidental Paraibano. O referencial conceitual da pesquisa buscou suporte nos conceitos de convivência com o Semiárido e tecnologias sociais onde ocorreu um dialogo com Malvezzi (2007),Silva (2006) e Araújo (2016). Para realizar a investigação foram selecionadas quatro comunidades do município: Areais de Verão, Bom Nome, Paus Branco e Girau de Capim. Como resultado identificou-se que: os/as agricultores/as fazem o uso de diferentes tipos de tecnologia, mas que esse uso ainda é pouco se correlacionado com a diversidade de tecnologias existentes, além de apresentarem uma necessidade formação e assessoria técnica para uma ampliação e diversificação da prática com as tecnologias sociais da convivência com o Semiárido. Considerando que, as finalidades da especialização de formar professores/as,a introdução de conteúdos relacionados ao Semiárido, as tecnologias sociais e a agricultura familiar precisam fazer parte do processo de ensino aprendizagem, bem como uma maior articulação com as famílias dos estudantes e com a comunidade numa perspectiva de contextualização do conhecimento e de cumprimento da função social da escola.