Sexualidade de pessoas que vivem com HIV - AIDS e o diagnóstico tardio da infecção.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERREIRA, Francisca Kelle de Sousa.
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7649
Resumo: INTRODUÇÃO: A aids representa um preocupante e grave problema de saúde pública. Apesar dos benefícios proporcionados pela terapia antirretroviral, muitas pessoas são diagnosticadas tardiamente. O diagnóstico tardio da infecção pelo HIV diminui a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/aids, eleva a mortalidade e contribui para a disseminação do vírus. Dentre os fatores associados à ocorrência do diagnóstico tardio, ressalta-se aqueles relacionados à sexualidade das pessoas acometidas. OBJETIVO: Analisar fatores referentes à sexualidade de pessoas que vivem com o HIV/aids e sua associação com o diagnóstico tardio da infecção pelo HIV. MÉTODO: Esta pesquisa é um recorte de um projeto mais amplo, intitulado “Diagnóstico tardio de infecção pelo HIV: trajetórias e perspectivas de pessoas que vivem com o HIV/aids.” Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, do tipo epidemiológico, observacional, analítico e transversal. Foi desenvolvido em Campina Grande-PB. A amostra foi constituída por 72 participantes, atendidos no Serviço de Assistência Especializada do Hospital Universitário Alcides Carneiro e no Serviço de Assistência Especializada municipal. A coleta de dados foi realizada nos meses de abril e maio de 2017, por meio de um questionário aplicado com entrevista. Os dados foram armazenados e analisados no Software SPSS statistics, versão 20.0, estimando-se inicialmente a prevalência do diagnóstico tardio da infecção por HIV, em seguida foi medida a associação das variáveis de exposição com os desfechos, e realizada a discussão dos resultados obtido. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados obtidos foram representados por meio de tabelas e discutidos conforme a literatura publicada acerca do tema. Como resultados, ressaltam-se os seguintes: do total de participantes, 33 (45,8%) referiram ser do gênero feminino e 38 (52,8%) do gênero masculino; das mulheres entrevistadas, 26 (76,5%) delas assinalaram que não estavam grávidas no momento do diagnóstico; 30 (41,7 %) dos participantes referiram estar solteiros no momento do diagnóstico e 31 (43,1%) estavam casados ou em união estável, e, atualmente, 35 (48,6%) dos participantes da pesquisa estavam solteiros e 22 (30,6 %) estavam casados ou em união estável; 44 (61,1%) referiram ter pelo menos um filho; 53 (73,6%) dos entrevistados referiram ser heterossexuais, 13 (18,1%) declararam ser homossexuais e 6 (8,3%) bissexuais; no que se refere à ocorrência de ISTs, 29 (40,3%) dos entrevistados já tiveram alguma IST; em relação ao modo de transmissão, a via sexual foi a mais prevalente, relatada por 68 (94,5%) dos participantes da pesquisa; 62,5% apresentaram diagnóstico tardio ou muito tardio; quanto à ocorrência de atraso no diagnóstico, indivíduos que namoraram pela primeira vez com idade entre 13 e 17 anos foram os que apresentaram maior ocorrência de diagnóstico tardio, correspondendo a 73,3%; houve mais casos de atraso no diagnóstico em pessoas que tiveram a primeira sexarca com idade entre 13 e 17 anos, valor correspondente a 55,6%; em relação à quantidade de parceiros sexuais durante a vida, os entrevistados que tiveram dez ou mais parceiros sexuais foram diagnosticados mais tardiamente, correspondendo a 48,9%; a ocorrência de diagnóstico tardio foi mais elevada em indivíduos que declararam nunca ter se relacionado com pessoas do mesmo sexo, correspondendo a 66,7%; a ocorrência de atraso no diagnóstico foi consideravelmente elevada em indivíduos que afirmaram nunca procurarem o serviço para se submeterem ao teste de HIV após relações sexuais desprotegidas, correspondendo a 91,1%; quanto aos motivos que influenciaram a não utilização do preservativo, as respostas mais mencionadas foram: a confiança no parceiro, ter parceiro fixo e estar há muito tempo com mesmo parceiro. CONCLUSÃO: A principal via de transmissão foi a sexual, e a maioria das Pessoas Vivendo com HIV/aids entrevistadas apresentaram diagnóstico tardio (62,5%) e carga viral elevados no momento do diagnóstico.
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MÉTODO: Esta pesquisa é um recorte de um projeto mais amplo, intitulado “Diagnóstico tardio de infecção pelo HIV: trajetórias e perspectivas de pessoas que vivem com o HIV/aids.” Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, do tipo epidemiológico, observacional, analítico e transversal. Foi desenvolvido em Campina Grande-PB. A amostra foi constituída por 72 participantes, atendidos no Serviço de Assistência Especializada do Hospital Universitário Alcides Carneiro e no Serviço de Assistência Especializada municipal. A coleta de dados foi realizada nos meses de abril e maio de 2017, por meio de um questionário aplicado com entrevista. Os dados foram armazenados e analisados no Software SPSS statistics, versão 20.0, estimando-se inicialmente a prevalência do diagnóstico tardio da infecção por HIV, em seguida foi medida a associação das variáveis de exposição com os desfechos, e realizada a discussão dos resultados obtido. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados obtidos foram representados por meio de tabelas e discutidos conforme a literatura publicada acerca do tema. Como resultados, ressaltam-se os seguintes: do total de participantes, 33 (45,8%) referiram ser do gênero feminino e 38 (52,8%) do gênero masculino; das mulheres entrevistadas, 26 (76,5%) delas assinalaram que não estavam grávidas no momento do diagnóstico; 30 (41,7 %) dos participantes referiram estar solteiros no momento do diagnóstico e 31 (43,1%) estavam casados ou em união estável, e, atualmente, 35 (48,6%) dos participantes da pesquisa estavam solteiros e 22 (30,6 %) estavam casados ou em união estável; 44 (61,1%) referiram ter pelo menos um filho; 53 (73,6%) dos entrevistados referiram ser heterossexuais, 13 (18,1%) declararam ser homossexuais e 6 (8,3%) bissexuais; no que se refere à ocorrência de ISTs, 29 (40,3%) dos entrevistados já tiveram alguma IST; em relação ao modo de transmissão, a via sexual foi a mais prevalente, relatada por 68 (94,5%) dos participantes da pesquisa; 62,5% apresentaram diagnóstico tardio ou muito tardio; quanto à ocorrência de atraso no diagnóstico, indivíduos que namoraram pela primeira vez com idade entre 13 e 17 anos foram os que apresentaram maior ocorrência de diagnóstico tardio, correspondendo a 73,3%; houve mais casos de atraso no diagnóstico em pessoas que tiveram a primeira sexarca com idade entre 13 e 17 anos, valor correspondente a 55,6%; em relação à quantidade de parceiros sexuais durante a vida, os entrevistados que tiveram dez ou mais parceiros sexuais foram diagnosticados mais tardiamente, correspondendo a 48,9%; a ocorrência de diagnóstico tardio foi mais elevada em indivíduos que declararam nunca ter se relacionado com pessoas do mesmo sexo, correspondendo a 66,7%; a ocorrência de atraso no diagnóstico foi consideravelmente elevada em indivíduos que afirmaram nunca procurarem o serviço para se submeterem ao teste de HIV após relações sexuais desprotegidas, correspondendo a 91,1%; quanto aos motivos que influenciaram a não utilização do preservativo, as respostas mais mencionadas foram: a confiança no parceiro, ter parceiro fixo e estar há muito tempo com mesmo parceiro. CONCLUSÃO: A principal via de transmissão foi a sexual, e a maioria das Pessoas Vivendo com HIV/aids entrevistadas apresentaram diagnóstico tardio (62,5%) e carga viral elevados no momento do diagnóstico.INTRODUCTION: AIDS represents a serious and serious public health problem. Despite the benefits of antiretroviral therapy, many people are diagnosed late. Late diagnosis of HIV infection decreases the quality of life of people living with HIV / AIDS, increases mortality and contributes to the spread of the virus. Among the factors associated with the occurrence of late diagnosis, we highlight those related to the sexuality of people affected. OBJECTIVE: To analyze factors related to the sexuality of people living with HIV / AIDS and its association with the late diagnosis of HIV infection. METHOD: This research is a cross-cutting of a broader project entitled "Late diagnosis of HIV infection: trajectories and perspectives of people living with HIV / AIDS." This is a quantitative, epidemiological, Observational, analytical and transverse. It was developed in Campina Grande-PB. The sample consisted of 72 participants, attended at the Specialized Assistance Service of the University Hospital Alcides Carneiro and the Specialized Municipal Assistance Service. Data collection was performed in April and May of 2017, through a questionnaire applied with interview. The data were stored and analyzed in Software SPSS statistics, version 20.0, initially estimating the prevalence of late diagnosis of HIV infection, followed by the association of the exposure variables with the outcomes, and a discussion of the results obtained. RESULTS AND DISCUSSION: The results obtained were represented by tables and discussed according to published literature on the subject. As a result, the following stand out: of the total number of participants, 33 (45.8%) reported being of the female gender and 38 (52.8%) of the male gender; Of the women interviewed, 26 (76.5%) of them reported that they were not pregnant at the time of diagnosis; 30 (41.7%) of the participants reported being single at the time of diagnosis and 31 (43.1%) were married or in a stable union, and currently 35 (48.6%) of the participants were single and 22 (30.6%) were married or in stable union; 44 (61.1%) reported having at least one child; 53 (73.6%) of the respondents reported being heterosexual, 13 (18.1%) declared to be homosexual and 6 (8.3%) were bisexual; With regard to the occurrence of STIs, 29 (40.3%) of the interviewees already had some STIs; In relation to the mode of transmission, sexual intercourse was the most prevalent, reported by 68 (94.5%) of the study participants; 62.5% presented late or late diagnosis; As for the occurrence of delayed diagnosis, individuals who dated for the first time between the ages of 13 and 17 years had the highest occurrence of late diagnosis, corresponding to 73.3%; There were more cases of delayed diagnosis in people who had the first gender with age between 13 and 17 years, corresponding to 55.6%; In relation to the number of sexual partners during the life, the interviewees who had ten or more sexual partners were diagnosed later, corresponding to 48.9%; The occurrence of late diagnosis was higher in individuals who declared never to have been related to persons of the same sex, corresponding to 66.7%; The occurrence of delayed diagnosis was considerably higher in individuals who reported never seeking the service to undergo HIV testing after unprotected intercourse, corresponding to 91.1%; As to the reasons that influenced the non-use of the condom, the most mentioned responses were: trust in the partner, having a fixed partner and having been with the same partner for a long time. CONCLUSION: The main route of transmission was sexual, and the majority of people living with HIV / AIDS interviewed had late diagnosis (62.5%) and high viral load at the time of diagnosis.Submitted by Mirna Edkarla Cabral Santos (edkarlamirna@gmail.com) on 2019-10-02T17:30:59Z No. of bitstreams: 1 FRANCISCA KELLE DE SOUSA FERREIRA - TCC ENFERMAGEM 2017.pdf: 1837393 bytes, checksum: 637cf283001f15cdf7189253fb95d240 (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-02T17:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRANCISCA KELLE DE SOUSA FERREIRA - TCC ENFERMAGEM 2017.pdf: 1837393 bytes, checksum: 637cf283001f15cdf7189253fb95d240 (MD5) Previous issue date: 2017INTRODUCCIÓN: El SIDA representa un problema de salud pública preocupante y grave. A pesar de los beneficios que brinda la terapia antirretroviral, muchas personas están diagnosticado tarde. El diagnóstico tardío de la infección por VIH disminuye la calidad de vidas de las personas que viven con el VIH / SIDA, aumenta la mortalidad y contribuye a la propagación del virus. Entre los factores asociados con la ocurrencia de diagnóstico tardío, aquellos relacionados con la sexualidad de las personas afectadas. OBJETIVO: Analizar factores relacionados con sexualidad de las personas que viven con el VIH / SIDA y su asociación con el diagnóstico tardío de la infección por VIH. MÉTODO: Esta investigación es parte de un proyecto más amplio, titulado “Diagnóstico tardío de la infección por el VIH: trayectorias y perspectivas de las personas que viviendo con VIH / SIDA ". Este es un estudio con enfoque cuantitativo, de la epidemiológica, observacional, analítica y transversal. Fue desarrollado en Campina Grande- PB. La muestra estuvo formada por 72 participantes, asistidos por el Servicio de Asistencia Especializado en el Hospital Universitario Alcides Carneiro y en el Servicio de Asistencia Municipal especializado. La recolección de datos se llevó a cabo en abril y mayo de 2017, a través de un cuestionario aplicado con entrevista. Los datos han sido almacenados y analizados en el software estadístico SPSS, versión 20.0, estimando inicialmente la prevalencia de diagnóstico tardío de infección por VIH, luego se midió la asociación de variables. de exposición con los resultados, y se llevó a cabo la discusión de los resultados obtenidos. RESULTADOS Y DISCUSIÓN: Los resultados obtenidos fueron representados mediante tablas y discutidos según la literatura publicada sobre el tema. Como resultado, se destacan los siguientes: total de participantes, 33 (45,8%) informaron ser mujeres y 38 (52,8%) del género masculino; de las mujeres entrevistadas, 26 (76,5%) de ellas indicaron no estar embarazadas en el momento del diagnóstico; 30 (41,7%) de los participantes informaron estar solteros en el momento del diagnóstico y 31 (43,1%) estaban casados ​​o en una relación estable, y actualmente 35 (48,6%) de los participantes de la encuesta eran solteros y 22 (30,6%) estaban casados ​​o en Unión estable; 44 (61,1%) informaron tener al menos un hijo; 53 (73,6%) de los encuestados reportaron ser heterosexuales, 13 (18.1%) reportaron ser homosexuales y 6 (8.3%) bisexuales; con respecto a la ocurrencia de ITS, 29 (40,3%) de los entrevistados ya habían tenido una ITS; en En cuanto al modo de transmisión, la vía sexual fue la más prevalente, reportada por 68 (94,5%) de los participantes de la investigación; El 62,5% tuvo un diagnóstico tardío o muy tardío; en cuanto a ocurrencia de retraso en el diagnóstico, individuos que salieron por primera vez con la edad entre 13 y 17 años fueron los de mayor ocurrencia de diagnóstico tardío, correspondiente al 73,3%; hubo más casos de diagnóstico tardío en personas que tenían la primera sexarquía entre 13 y 17 años, valor correspondiente al 55,6%; en relación a número de parejas sexuales durante la vida, los encuestados que tuvieron diez o más las parejas sexuales fueron diagnosticadas más tarde, lo que corresponde al 48,9%; los La ocurrencia de diagnóstico tardío fue mayor en las personas que informaron que nunca habían sido relacionados con personas del mismo sexo, correspondiente al 66,7%; la ocurrencia de retraso en El diagnóstico fue considerablemente alto en las personas que declararon que nunca buscaron el servicio para someterse a una prueba de VIH después de haber tenido relaciones sexuales sin protección, correspondiente al 91,1%; en cuanto a las razones que influyeron en la no utilización del condón, las respuestas más mencionadas fueron: confianza en la pareja, tener una pareja estable y estar con la misma pareja durante mucho tiempo. CONCLUSIÓN: La principal vía de transmisión fue el sexo, y la mayoría de las personas que viven con el VIH / SIDA entrevistadas presentaron diagnóstico tardío (62,5%) y carga viral elevada al diagnóstico.Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilCentro de Educação e Saúde - CESSaúde PublicaSíndrome da imunodeficiência adquiridaVírus da imunodeficiência humanaDiagnóstico tardioSexualidadeAcquired immunodeficiency syndromeHuman immunodeficiency virusLate diagnosisSexualitySíndrome de inmunodeficiencia adquiridaSexualidadSexualidade de pessoas que vivem com HIV - AIDS e o diagnóstico tardio da infecção.Sexuality of people living with HIV - AIDS and late diagnosis of infection.Sexualidad de las personas que viven con VIH - SIDA y diagnóstico tardío de la infección.2017-07-262019-10-02T17:30:59Z2019-10-022019-10-02T17:30:59Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7649FERREIRA, Francisca Kelle de Sousa. Sexualidade de pessoas que vivem com HIV - AIDS e o diagnóstico tardio da infecção. 2017. 104 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Enfermagem, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2017.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALFRANCISCA KELLE DE SOUSA FERREIRA - TCC BACHARELADO EM ENFERMAGEM CES 2017.pdfFRANCISCA KELLE DE SOUSA FERREIRA - TCC BACHARELADO EM ENFERMAGEM CES 2017.pdfapplication/pdf10059309http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/7649/3/FRANCISCA+KELLE+DE+SOUSA+FERREIRA+-+TCC+BACHARELADO+EM+ENFERMAGEM+CES+2017.pdfd22cc2dfbc80fa2789bcfc7bdec37926MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/7649/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/76492022-05-18 21:17:18.68oai:localhost:riufcg/7649Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-05-19T00:17:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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Síndrome de inmunodeficiencia adquirida
Sexualidad
description INTRODUÇÃO: A aids representa um preocupante e grave problema de saúde pública. Apesar dos benefícios proporcionados pela terapia antirretroviral, muitas pessoas são diagnosticadas tardiamente. O diagnóstico tardio da infecção pelo HIV diminui a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/aids, eleva a mortalidade e contribui para a disseminação do vírus. Dentre os fatores associados à ocorrência do diagnóstico tardio, ressalta-se aqueles relacionados à sexualidade das pessoas acometidas. OBJETIVO: Analisar fatores referentes à sexualidade de pessoas que vivem com o HIV/aids e sua associação com o diagnóstico tardio da infecção pelo HIV. MÉTODO: Esta pesquisa é um recorte de um projeto mais amplo, intitulado “Diagnóstico tardio de infecção pelo HIV: trajetórias e perspectivas de pessoas que vivem com o HIV/aids.” Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, do tipo epidemiológico, observacional, analítico e transversal. Foi desenvolvido em Campina Grande-PB. A amostra foi constituída por 72 participantes, atendidos no Serviço de Assistência Especializada do Hospital Universitário Alcides Carneiro e no Serviço de Assistência Especializada municipal. A coleta de dados foi realizada nos meses de abril e maio de 2017, por meio de um questionário aplicado com entrevista. Os dados foram armazenados e analisados no Software SPSS statistics, versão 20.0, estimando-se inicialmente a prevalência do diagnóstico tardio da infecção por HIV, em seguida foi medida a associação das variáveis de exposição com os desfechos, e realizada a discussão dos resultados obtido. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados obtidos foram representados por meio de tabelas e discutidos conforme a literatura publicada acerca do tema. Como resultados, ressaltam-se os seguintes: do total de participantes, 33 (45,8%) referiram ser do gênero feminino e 38 (52,8%) do gênero masculino; das mulheres entrevistadas, 26 (76,5%) delas assinalaram que não estavam grávidas no momento do diagnóstico; 30 (41,7 %) dos participantes referiram estar solteiros no momento do diagnóstico e 31 (43,1%) estavam casados ou em união estável, e, atualmente, 35 (48,6%) dos participantes da pesquisa estavam solteiros e 22 (30,6 %) estavam casados ou em união estável; 44 (61,1%) referiram ter pelo menos um filho; 53 (73,6%) dos entrevistados referiram ser heterossexuais, 13 (18,1%) declararam ser homossexuais e 6 (8,3%) bissexuais; no que se refere à ocorrência de ISTs, 29 (40,3%) dos entrevistados já tiveram alguma IST; em relação ao modo de transmissão, a via sexual foi a mais prevalente, relatada por 68 (94,5%) dos participantes da pesquisa; 62,5% apresentaram diagnóstico tardio ou muito tardio; quanto à ocorrência de atraso no diagnóstico, indivíduos que namoraram pela primeira vez com idade entre 13 e 17 anos foram os que apresentaram maior ocorrência de diagnóstico tardio, correspondendo a 73,3%; houve mais casos de atraso no diagnóstico em pessoas que tiveram a primeira sexarca com idade entre 13 e 17 anos, valor correspondente a 55,6%; em relação à quantidade de parceiros sexuais durante a vida, os entrevistados que tiveram dez ou mais parceiros sexuais foram diagnosticados mais tardiamente, correspondendo a 48,9%; a ocorrência de diagnóstico tardio foi mais elevada em indivíduos que declararam nunca ter se relacionado com pessoas do mesmo sexo, correspondendo a 66,7%; a ocorrência de atraso no diagnóstico foi consideravelmente elevada em indivíduos que afirmaram nunca procurarem o serviço para se submeterem ao teste de HIV após relações sexuais desprotegidas, correspondendo a 91,1%; quanto aos motivos que influenciaram a não utilização do preservativo, as respostas mais mencionadas foram: a confiança no parceiro, ter parceiro fixo e estar há muito tempo com mesmo parceiro. CONCLUSÃO: A principal via de transmissão foi a sexual, e a maioria das Pessoas Vivendo com HIV/aids entrevistadas apresentaram diagnóstico tardio (62,5%) e carga viral elevados no momento do diagnóstico.
publishDate 2017
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