Resíduos da indústria de papel em compósitos para produção de placas de revestimento.

• Autor(a) principal: SILVA, Valneide Rodrigues da.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: SOARES, Elvis Andrade., MEIRA, Ariadne Soares., CELESTINO, Vitoria de Queiros., LEAL, Antônio Farias.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33676
• topic: Resíduos da indústria de papel; Indústria de papel - resíduos; Placas de revestimento; Construção Civil; Fabricação de papel - resíduo; Waste from the paper industry; Paper industry - waste; Facing boards; Construction; Papermaking - waste; Ecologia.

A construção civil vem gerando preocupações no âmbito ambiental, uma vez que, a demanda de novas obras aumenta: a extração de recursos naturais não renováveis (LOVATO et al., 2012), a geração de resíduos da construção e demolição (RCD) (YUAN et al., 2012) e as emissões de CO2 ao meio ambiente (YOUNG, 2011; LIMA, 2013; POSSAN et al., 2016). Quando os resíduos da construção e demolição (RCDs), têm seu destino final de forma inapropriada, podem causar a degradação do meio ambiente, afetando o ecossistema e a qualidade de vida da população. Alguns pesquisadores (ALVES, 2016; ÂNGULO, 2005; PINTO, 1999; AGOPYAN, 2001) destacam que os RCD possuem propriedades e origens variadas, sendo que os principais resíduos são: concretos, argamassas, rochas, madeira, tintas, plásticos, embalagens, gesso, metais, entre outros, os quais, possuem elementos agressivos ao meio ambiente. Portanto a reciclagem de resíduos é fundamental para uma sociedade apoiada no desenvolvimento sustentável (ENBRI, 1994), capaz de satisfazer as necessidades do conjunto da população do presente sem comprometer a capacidade de sobrevivência de gerações futuras. Dessa forma, o desenvolvimento de estudos voltados à reciclagem e/ou reutilização dos resíduos representa uma alternativa capaz de contribuir para a utilização de matérias-primas alternativas e diminuir os custos finais dos setores industriais geradores e consumidores de resíduos, além de preservar o ambiente. Na fabricação do papel o resíduo da produção logo após ser descartado se encontra em forma liquida com alto teor de sólidos em suspensão. Esse efluente é submetido a um tratamento primeiro de flotação e prensagem, obtendo-se assim a forma solida para descarga em aterro, que é o principal método utilizado. Essa descarga gera um custo alto com o transporte, além do problema ambiental que essa forma de destinação do resíduo produz. O resíduo resultante do processo de fabricação do papel, não e considerado toxico para manipulação e está inserido na Classe 2 (resíduos não inertes) na (NRB 10.004, 2004). Este resíduo é composto basicamente de caulim, celulose, traços não significativos de substancia químicas e agua. Portanto temos como objetivo da pesquisa a utilização do resíduo solido industrial resultante da produção do papel como adição em argamassas, para produção de placas para revestimento.