Poda anual de Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz e sua produção de lenha e forragem.

• Autor(a) principal: SANTOS, William de Sousa.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3650
• topic: Bioma caatinga; Catingueira; Manejo silvipastoril; Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz; Semiárido Brasileiro; Produção de biomassa em espécies arbóreas; Poda de árvore; Produção de lenha; Forragem de Poincianella pyramidalis; Biomass production in tree species; Firewood production; Ciências Florestais.

O sistema de produção predominante na região semiárida é o extensivo, principalmente a agricultura e a pecuária; neste último, os animais obtêm seu sustento no campo através da ingestão de biomassa de espécies nativas. Entre as diversas espécies da Caatinga com potencial forrageiro destaca-se a Poincianella pyramidalis pela produção de lenha e qualidade da forragem de suas ramas. O objetivo deste estudo foi avaliar a forragem de P. pyramidalis em função da intensidade da poda anual das suas ramas periféricas em dois anos consecutivos, o efeito desta poda no incremento do diâmetro a altura do peito (DAP) e no acúmulo estimado de biomassa lenhosa, bem como a forragem herbácea produzida sob e fora da projeção da copa das árvores podadas. O estudo foi realizado na Fazenda Lameirão/UFCG, Santa Terezinha-PB. Foram selecionadas 20 árvores adultas de P. pyramidalis, cada uma delas teve a altura total, altura da copa e circunferência mensuradas em abril de 2016 e abril de 2017. A intensidade de poda obedeceu aos seguintes tratamentos: T1 = sem poda das ramas, T2 = 25%, T3 = 50%, T4 = 75% e T5 = 100% de poda das ramas. Dados de produção de forragem herbácea sob e fora da projeção da copa de cada planta foram coletados para estimativa da produção. Para a análise da composição química da forragem das ramas de P. pyramidalis e do estrato herbáceo, foi enviada uma amostra ao Laboratório de Nutrição Animal da Universidade Federal de Campina Grande, Patos-PB. A produção de forragem das ramas variou de um ano para outro de 42,38 a 30,38 kg.ha-1 em T2; 73,63 a 49,00 kg.ha-1 (T3); 140,88 a 33,88 kg.ha-1 (T4) e de 119,13 a 24,25 kg.ha-1 (T5), respectivamente. O sombreamento da copa de P. pyramidalis favoreceu a produção de forragem herbácea (1,60 t.ha-1 de MS) em relação à forragem produzida fora da projeção da copa (1,07 t.ha-1 de MS) (P<5%). A poda das ramas de P. pyramidalis não influenciou a produção herbácea sob a copa. A composição química da forragem das ramas de P. pyramidalis é adequada para uso na alimentação animal.