Prevalência de sobrepeso e obesidade em estudantes do Curso Medicina da Universidade Federal de Campina Grande.

• Autor(a) principal: COUTO, Nefftali Venâncio.
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: MOURA, Thais Costa Lima de.
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30711
• topic: Sobrepeso; Obesidade; Estudantes de medicina - obesidade; Overweight; Obesity; Medical students; Medicina.

Objetivo: Atualmente, temos observado uma profunda mudança nos hábitos alimentares dos jovens no Brasil e no mundo e objetivo desse estudo é verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade em estudantes do curso de medicina da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), além da associação entre sobrepeso e obesidade com prática de atividade física, padrão alimentar, sexo, quantidade de horas dormidas por dia e história familiar. Métodos: Realizou-se um estudo observacional e transversal com 205 estudantes universitários da graduação do curso de medicina da Universidade Federal de Campina Grande, por meio da aplicação de um questionário contendo dados sociodemográficos, hábitos alimentares, prática de atividade física, padrão de sono e história familiar. Resultados: A prevalência de sobrepeso e obesidade foi, respectivamente, de 24,4% e 4,4%. As circunferências cervical e abdominal estavam elevadas em 23,4% e 18,0% dos participantes, sendo a maior prevalência no sexo masculino. A prevalência de sedentarismo foi de 44,9% na população total; destes, 59,6% são do sexo masculino. Mais da metade dos pesquisados destacou que considera seus pais obesos ou com sobrepeso (n = 112; 54,6%). A média de horas dedicadas ao sono, diariamente, foi 6 horas (n = 107; 52,2%). Houve associação estatisticamente significativa entre sobrepeso/obesidade, sexo masculino (p < 0,001), histórico familiar de sobrepeso/obesidade (p = 0,007), realização de refeições fora de casa (p = 0,013) e padrão alimentar não regular (p < 0,001). Conclusão: Apesar dos conhecimentos acerca dos malefícios causados pelo excesso de peso e os maus hábitos alimentares, os Estudantes de Medicina da UFCG não estão protegidos contra a epidemia de sobrepeso e obesidade. As universidades cumprem importante papel na promoção de um ambiente adequado para a formação de seus alunos, disseminadores dos hábitos saudáveis para os pacientes e, consequentemente, para a sociedade.