Toxicidade de Mandipropamida sobre Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LINHARES FILHO, Everaldo da Nobrega.
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30732
Resumo: Diversas culturas de importância agrícola dependem da polinização realizada por Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae), como, por exemplo, as cucurbitáceas. Entretanto, durante seu cultivo é necessário utilizar o controle químico de pragas e doenças, fato que pode gerar impacto negativo sobre os polinizadores, uma vez que as abelhas podem entrar em contato com os pesticidas basicamente de três formas distintas, que são o contato direto com gotículas durante as pulverizações, caminha- mento sobre superfície contaminada e ingestão de alimento contaminado. Portanto, objetivou-se avaliar a toxicidade do fungicida Mandipropamida sobre a abelha africa- nizada A. mellifera, por meio da pulverização direta sobre as abelhas e fornecimento de alimento contaminada com fungicida. O trabalho foi realizado no Laboratório de Entomologia do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universi- dade Federal de Campina Grande (UFCG), Pombal – PB. Foram utilizadas operárias adultas de A. mellifera, sendo realizados dois bioensaios distintos, correspondentes a duas formas de exposição: pulverização direta sobre as abelhas adultas e forneci- mento de alimento contaminada pelo fungicida Mandipropamida, nas doses mínima (0,1 g i.a/L) e máxima (0,15g i.a/L) recomendadas pelo fabricante. Após o contato com o fungicida, foram avaliadas a mortalidade e comportamento das abelhas durante um período de 48 horas. Para as abelhas que sobreviveram, foi avaliada a capacidade de voo. Independentemente do modo de exposição e dose avaliada, observou-se que o fungicida ocasionou mortalidade abaixo de 20% e tempo letal mediano (TL50) de 437,2 horas no modo de exposição ingestão de dieta contaminada e 324,1 horas via pulve- rização direta. Em relação a capacidade de voo, observou-se diferença estatística en- tre a testemunha absoluta e a dose 0,15g i.a./L do fungicida para o modo de exposição ingestão de alimento contaminado, no qual as abelhas expostas ao fungicida atingiram em menor quantidade a altura máxima de voo. Independente da dose e modo de ex- posição, o fungicida Mandipropamida apresenta pouco efeito tóxico para as operarias adultas de A. mellifera. Contudo, na maior dose avaliada e no modo de exposição via ingestão de alimento contaminado, ocasionou leve redução da capacidade de voo das abelhas.
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Portanto, objetivou-se avaliar a toxicidade do fungicida Mandipropamida sobre a abelha africa- nizada A. mellifera, por meio da pulverização direta sobre as abelhas e fornecimento de alimento contaminada com fungicida. O trabalho foi realizado no Laboratório de Entomologia do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universi- dade Federal de Campina Grande (UFCG), Pombal – PB. Foram utilizadas operárias adultas de A. mellifera, sendo realizados dois bioensaios distintos, correspondentes a duas formas de exposição: pulverização direta sobre as abelhas adultas e forneci- mento de alimento contaminada pelo fungicida Mandipropamida, nas doses mínima (0,1 g i.a/L) e máxima (0,15g i.a/L) recomendadas pelo fabricante. Após o contato com o fungicida, foram avaliadas a mortalidade e comportamento das abelhas durante um período de 48 horas. Para as abelhas que sobreviveram, foi avaliada a capacidade de voo. Independentemente do modo de exposição e dose avaliada, observou-se que o fungicida ocasionou mortalidade abaixo de 20% e tempo letal mediano (TL50) de 437,2 horas no modo de exposição ingestão de dieta contaminada e 324,1 horas via pulve- rização direta. Em relação a capacidade de voo, observou-se diferença estatística en- tre a testemunha absoluta e a dose 0,15g i.a./L do fungicida para o modo de exposição ingestão de alimento contaminado, no qual as abelhas expostas ao fungicida atingiram em menor quantidade a altura máxima de voo. Independente da dose e modo de ex- posição, o fungicida Mandipropamida apresenta pouco efeito tóxico para as operarias adultas de A. mellifera. Contudo, na maior dose avaliada e no modo de exposição via ingestão de alimento contaminado, ocasionou leve redução da capacidade de voo das abelhas.Several crops of agricultural importance depend on pollination by honey bee Apis mel- lifera L. (Hymenoptera: Apidae), such as cucurbits. However, during its cultivation it is necessary to use chemical control of pests and diseases, a fact that can have a nega- tive impact on pollinators, since bees can come into contact with pesticides basically in three different ways, which are direct contact with droplets during spraying, contact on residuals in the plants and ingestion of contaminated food. Therefore, the aim was to evaluate the toxicity of the fungicide Mandipropamide on the Africanized bee A. mel- lifera, through direct spraying on the bees and supplying food contaminated with fun- gicide. This study was carried out at the Entomology Laboratory of the Center for Agro- Food Science and Technology (CCTA) of the Federal University of Campina Grande (UFCG), Pombal - PB. Adult workers of A. mellifera were used, with two different bio- assays being carried out, corresponding to two forms of exposure: direct spraying on adult bees and supply of food contaminated by the fungicide Mandipropamide, at the minimum doses (0.1 g i.a/L ) and maximum (0.15g i.a/L) recommended by the manu- facturer. After contact with the fungicide, the mortality and behavior of the bees were evaluated during a period of 48 hours. For the bees that survived, the ability to fly was evaluated. Regardless of the mode of exposure and evaluated dose, it was observed that the fungicide caused mortality below 20% and median lethal time (TL50) of 437.2 hours in the mode of exposure ingestion of contaminated diet and 324.1 hours via spraying direct. Regarding flight capacity, there was a statistical difference between the absolute control and the dose of 0.15g i.a./L of the fungicide for the mode of expo- sure ingestion of contaminated food, which the bees exposed to the fungicide reached a lower height maximum flight. Regardless of dose and mode of exposure, the fungi- cide Mandipropamide has little toxic effect on adult workers of A. mellifera. However, at the highest evaluated dose and in the mode of exposure via ingestion of contami- nated food, it caused a slight reduction in the flight capacity of the bees.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTAUFCGCOSTA, Ewerton Marinho da.COSTA, E. M.CARDOSO, Tiago Augusto Lima.Costa, Jacqueline Alves de Medeiros Araújo.LINHARES FILHO, Everaldo da Nobrega.2023-02-082023-07-10T21:09:16Z2023-07-102023-07-10T21:09:16Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30732LINHARES FILHO, Everaldo da Nóbrega. Toxicidade de Mandipropamida sobre Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae). 2023. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) - Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, Paraíba, Brasil, 2023.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-07-10T21:09:17Zoai:localhost:riufcg/30732Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-07-10T21:09:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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