Classificação de resíduos sólidos de laboratórios de instituição de ensino superior.

• Autor(a) principal: BRITO, André Luiz Fiquene de.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: MUNIZ, Ana Cristina Silva., LIMA, Fernanda Siqueira., JOVELINO, Josevania Rodrigues., SILVA, Poliana Pinheiro da.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33444
• topic: Resíduos sólidos de laboratório - instituição de ensino superior; Classificação de resíduos sólidos de laboratório; Laboratório de Engenharia Química - UFCG; Laboratório de Gestão Ambiental e Tratamento de Resíduos - LABGER - UFCG; LABGER - Laboratório de Gestão Ambiental e Tratamento de Resíduos - UFCG; Solid laboratory waste - higher education institution; Classification of solid laboratory waste; Chemical Engineering Laboratory - UFCG; Environmental Management and Waste Treatment Laboratory - LABGER - UFCG; LABGER - Environmental Management and Waste Treatment Laboratory - UFCG; Ecologia.

Na atualidade, um dos grandes problemas ambientais tem sido a intensa geração de resíduos sólidos. E vem sendo uma preocupação não apenas das indústrias, mas também das instituições de ensino superior (IES), pois as mudanças ambientais vêm exigindo respostas cada vez mais rápidas com intervenções de menor impacto ao meio ambiente. De acordo com o porte das instituições, a quantidade de resíduos gerados pode muitas das vezes, ser equivalente à geração de um pequeno município, necessitando assim, de atenções ambientais (SAQUETO, 2010). Os Institutos e Departamentos de Química das Universidades têm sido confrontados, ao longo de muitos anos, com o problema relacionado ao tratamento e à disposição final dos resíduos gerados em seus laboratórios de ensino e pesquisa (GERBASE, 2005). Uma particularidade dos resíduos gerados nas Instituições de Ensino Superior (IES) é a sua diversidade de resíduos perigosos. Apesar das IES serem o principal ponto de partida para propostas de soluções ambientais e tecnológicas, seus resíduos possuem uma grande variabilidade, oriundos de produtos químicos excedentes, vencidos, resultantes de reações ou análises químicas, sobras de amostras e preparação de reagentes e resíduos de limpeza de equipamentos, e o gerador normalmente são estudantes, técnicos e pesquisadores em formação com um fluxo contínuo de pessoas, esses fatores dificultam o gerenciamento dos resíduos que muitas das vezes são descartados de forma inadequada ou sem tratamento prévio (CONTO, 2010). Devido à existência de substâncias tóxicas perigosas (cromo, chumbo, níquel, cádmio, bário, entre outros) de alta concentração, a disposição inadequada do Resíduo Sólido de Laboratório (RSL) pode representar sérias ameaças ao meio receptor. Aos solos, o contato com substâncias perigosas pode perturbar as propriedades físicas e químicas, podendo apresentar deficiência de nutrientes e até morte das plantas. Aos seres humanos, ocasiona riscos à saúde, devido ao elevado potencial cancerígeno das substâncias. Dentre as caracterizações ambientais associadas aos resíduos sólidos, destaque deve ser dado à migração de poluentes para o meio. Este fenômeno pode se dar entre outros, pela passagem de um fluido através ou em volta do sólido fazendo com que poluentes sejam dissolvidos ou carregados da superfície do material (CAUDURO, 2003). Tal caracterização pode ser feita através de teste de lixiviação que avalia o potencial de liberação (arraste, diluição ou dessorção) de componentes específicos sob condições de referência. O trabalho tem por objetivo classificar o resíduo sólido de Laboratório de Instituição de Ensino Superior na área de química analítica da UFCG e verificar a necessidade de aplicações de técnicas para atenuação dos contaminantes.