Conhecimento e atitudes de enfermeiros no manejo não farmacológico da dor em recém nascidos internados em unidades de média e alta complexidade.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19229 |
Resumo: | A dor é uma das primeiras marcas da existência humana. Nas últimas décadas, ficou comprovado que o recém-nascido (RN) apresenta condições anatômicas, neuroquímicas e funcionais para a percepção, integração e resposta a dor, apesar da imaturidade nos mecanismos inibitórios. A dor é recorrente no RN em Unidade Neonatal (UN), com manifestações e impactos diversos, exigindo dos enfermeiros olhar treinado, humanizado e multidimensional. Objetiva-se analisar, junto a literatura científica nacional, evidências sobre os conhecimentos e atitudes empregadas por enfermeiros que atuam em UN de média e alta complexidade para o manejo não farmacológico da dor em recém nascidos. Trata-se de uma Revisão Integrativa, de abordagem qualitativa, natureza aplicada, objetivo descritivo e procedimentos bibliográficos. Segue um protocolo de revisão com construção em etapas bem definidas. As publicações foram buscadas nas bases de dados computadorizadas MEDLINE, LILACS e BDENF, via BVS, pelo intercruzamento dos descritores catalogados no DeCS e MeSH Dor, Recém-nascido, Manejo da dor, Enfermagem Neonatal, mediante o uso do operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados e utilizado um instrumento para ampliação do rigor metodológico. Os dados foram analisados por categoria temática segundo modelo proposto por Bardin. Resultaram da busca 163 e analisados 15 artigos que atenderam aos critérios estabelecidos. Os enfermeiros reconhecem que o RN é capaz de sentir dor, no entanto, consideram como procedimentos potencialmente dolorosos apenas os invasivos e sensório ambientais. Não reconhecem consequências da dor para o RN, nem métodos de avaliação da dor, nem utilizam escalas. A maioria nunca avalia a dor e quando avaliam, realizam pela subjetividade e intuição, baseados principalmente na alteração do choro, sem padronização. Pouco mais da metade dos enfermeiros praticam medidas não farmacológicas para manejo da dor, principalmente soluções adocicadas, sucção não nutritiva e Método canguru, justificados na ótica do RN. A participação familiar não é incentivada, há falta de comunicação entre as equipes e de registro no prontuário. Fatores limitantes da atuação do enfermeiro na UN são individuais, de equipe, institucionais e familiares. Fatores facilitadores foram os fundamentos da Enfermagem. Necessita-se mudanças na formação acadêmica dos enfermeiros, desenvolvimento de programas de educação permanente na UN, implementação de protocolos e escalas para prevenção e controle da dor neonatal, padronização e sistematização do cuidado. |
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Conhecimento e atitudes de enfermeiros no manejo não farmacológico da dor em recém nascidos internados em unidades de média e alta complexidade.Nurses' knowledge and attitudes in non-pharmacological pain management in newborns hospitalized in medium and high complexity units.DorRecém-nascidoManejo da dorEnfermagem neonatalAcheNewbornpain managementneonatal nursingEnfermagem.A dor é uma das primeiras marcas da existência humana. Nas últimas décadas, ficou comprovado que o recém-nascido (RN) apresenta condições anatômicas, neuroquímicas e funcionais para a percepção, integração e resposta a dor, apesar da imaturidade nos mecanismos inibitórios. A dor é recorrente no RN em Unidade Neonatal (UN), com manifestações e impactos diversos, exigindo dos enfermeiros olhar treinado, humanizado e multidimensional. Objetiva-se analisar, junto a literatura científica nacional, evidências sobre os conhecimentos e atitudes empregadas por enfermeiros que atuam em UN de média e alta complexidade para o manejo não farmacológico da dor em recém nascidos. Trata-se de uma Revisão Integrativa, de abordagem qualitativa, natureza aplicada, objetivo descritivo e procedimentos bibliográficos. Segue um protocolo de revisão com construção em etapas bem definidas. As publicações foram buscadas nas bases de dados computadorizadas MEDLINE, LILACS e BDENF, via BVS, pelo intercruzamento dos descritores catalogados no DeCS e MeSH Dor, Recém-nascido, Manejo da dor, Enfermagem Neonatal, mediante o uso do operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados e utilizado um instrumento para ampliação do rigor metodológico. Os dados foram analisados por categoria temática segundo modelo proposto por Bardin. Resultaram da busca 163 e analisados 15 artigos que atenderam aos critérios estabelecidos. Os enfermeiros reconhecem que o RN é capaz de sentir dor, no entanto, consideram como procedimentos potencialmente dolorosos apenas os invasivos e sensório ambientais. Não reconhecem consequências da dor para o RN, nem métodos de avaliação da dor, nem utilizam escalas. A maioria nunca avalia a dor e quando avaliam, realizam pela subjetividade e intuição, baseados principalmente na alteração do choro, sem padronização. Pouco mais da metade dos enfermeiros praticam medidas não farmacológicas para manejo da dor, principalmente soluções adocicadas, sucção não nutritiva e Método canguru, justificados na ótica do RN. A participação familiar não é incentivada, há falta de comunicação entre as equipes e de registro no prontuário. Fatores limitantes da atuação do enfermeiro na UN são individuais, de equipe, institucionais e familiares. Fatores facilitadores foram os fundamentos da Enfermagem. Necessita-se mudanças na formação acadêmica dos enfermeiros, desenvolvimento de programas de educação permanente na UN, implementação de protocolos e escalas para prevenção e controle da dor neonatal, padronização e sistematização do cuidado.Pain is one of the first marks of human existence. In recent decades, it has been proven that the newborn (NB) has anatomical, neurochemical and functional conditions for the perception, integration and response to pain, despite the immaturity in the inhibitory mechanisms. Pain is recurrent in newborns in the Neonatal Unit (UN), with different manifestations and impacts, requiring nurses to look trained, humanized and multidimensional. The objective is to analyze, together with the national scientific literature, evidence on the knowledge and attitudes employed by nurses working in medium and high complexity units for the non-pharmacological management of pain in newborns. It is an Integrative Review, with a qualitative approach, applied nature, descriptive objective and bibliographic procedures. It follows a review protocol with construction in well-defined stages. The publications were searched in the computerized databases MEDLINE, LILACS and BDENF, via VHL, by intercrossing the descriptors cataloged in DeCS and MeSH Pain, Newborn, Pain Management, Neonatal Nursing, using the Boolean operator “AND”. The inclusion and exclusion criteria were applied and an instrument was used to expand the methodological rigor. The data were analyzed by thematic category according to the model proposed by Bardin. The search resulted in 163 and 15 articles that met the established criteria were analyzed. Nurses recognize that the NB is capable of feeling pain, however, they consider only potentially invasive and sensory environmental procedures as potentially painful procedures. They do not recognize the consequences of pain for the newborn, nor pain assessment methods, nor do they use scales. Most never assess pain and when they do, they do it through subjectivity and intuition, based mainly on altered crying, without standardization. Just over half of nurses practice non-pharmacological measures for pain management, especially sweet solutions, non-nutritive sucking and Kangaroo method, justified in the view of the newborn. Family participation is not encouraged, there is a lack of communication between the teams and registration in the medical record. Limiting factors of the nurse's performance in the BU are individual, team, institutional and family. Facilitating factors were the foundations of Nursing. Changes in the academic training of nurses are required, development of permanent education programs at the BU, implementation of protocols and scales for the prevention and control of neonatal pain, standardization and systematization of care.El dolor es una de las primeras señales de la existencia humana. En las últimas décadas se ha comprobado que el recién nacido (RN) presenta condiciones anatómicas, neuroquímicas y funcionales para la percepción, integración y respuesta al dolor, a pesar de la inmadurez de los mecanismos inhibidores. El dolor es recurrente en los recién nacidos en la Unidad de Neonatal (ONU), con diferentes manifestaciones e impactos, lo que obliga a los enfermeros a lucir capacitados, humanizados y multidimensionales. El objetivo es analizar, junto con la literatura científica nacional, la evidencia sobre los conocimientos y actitudes de los enfermeros que laboran en unidades de mediana y alta complejidad para el manejo no farmacológico del dolor en el recién nacido. Es una Revisión Integrativa, con enfoque cualitativo, carácter aplicado, objetivo descriptivo y procedimientos bibliográficos. Sigue un protocolo de revisión con construcción en etapas bien definidas. Las publicaciones se buscaron en las bases de datos computarizadas MEDLINE, LILACS y BDENF, vía BVS, cruzando los descriptores catalogados en DeCS y MeSH Pain, Newborn, Pain Management, Neonatal Nursing, utilizando el operador booleano “AND”. Se aplicaron los criterios de inclusión y exclusión y se utilizó un instrumento para ampliar el rigor metodológico. Los datos fueron analizados por categoría temática según el modelo propuesto por Bardin. La búsqueda resultó en 163 y se analizaron 15 artículos que cumplían con los criterios establecidos. Las enfermeras reconocen que el RN es capaz de sentir dolor, sin embargo, solo consideran procedimientos ambientales potencialmente invasivos y sensoriales como procedimientos potencialmente dolorosos. No reconocen las consecuencias del dolor para el recién nacido, ni los métodos de valoración del dolor, ni utilizan escalas. La mayoría nunca evalúa el dolor y cuando lo hace lo hace a través de la subjetividad y la intuición, basada principalmente en el llanto alterado, sin estandarización. Poco más de la mitad de las enfermeras practican medidas no farmacológicas para el manejo del dolor, especialmente soluciones dulces, succión no nutritiva y método canguro, justificado a la vista del recién nacido. No se fomenta la participación familiar, hay falta de comunicación entre los equipos y registro en la historia clínica. Los factores limitantes del desempeño de la enfermera en la UB son individual, de equipo, institucional y familiar. Los factores facilitadores fueron la base de la Enfermería. Se requieren cambios en la formación académica de enfermeras, desarrollo de programas de educación permanente en la UB, implementación de protocolos y escalas para la prevención y control del dolor neonatal, estandarización y sistematización de la atención.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Formação de Professores - CFPUFCGNASCIMENTO, Maria Berenice Gomes.PINHEIRO, M. B. G. N.http://lattes.cnpq.br/4768427282114464CABRAL, Symara Abrantes Albuquerque de Oliveira.RODRIGUES, Alba Rejane de Moura.LOPES, Francisca Patricia da Silva.2020-11-232021-06-04T17:24:02Z2021-06-042021-06-04T17:24:02Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19229LOPES, Francisca Patricia da Silva. Conhecimentos e atitudes de enfermeiros no manejo não farmacológico da dor em recém nascidos internados em unidades de média e alta complexidade. 2020. 57f. Monografia (Bacharelado em Enfermagem) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2020.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-03-24T12:43:57Zoai:localhost:riufcg/19229Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-03-24T12:43:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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