A divulgação científica sobre células-tronco do cordão umbilical e placentário na imprensa e no cotidiano médico-cientíico de serviços privados.
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35606 |
Resumo: | O armazenamento das células-tronco do cordão umbilical e placentário tem produzido um amplo debate nas ciências e na imprensa. Os bancos privados de armazenamento do sangue do cordão umbilical e placentário têm se apresentado às famílias como solução de cura para doenças existentes, patologias que ainda não foram identificadas, e ainda as que possam ser detectadas futuramente. Segurança, mitigação de riscos e esperança na cura de doenças são alguns dos objetivos que fazem mães e pais contratarem os referidos bancos. Segundo o Relatório de Produção 2003- 2010 dos Bancos de Sangue do Cordão Umbilical e Placentário para Uso Autólogo (BSCUPA), feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), foram armazenadas, no período de sete anos, 45.661 unidades de sangue do cordão para uso autólogo (uso próprio), sendo utilizadas 8 unidades: 3 para transplante autólogo e 5 para uso aparentado. Já a Rede BrasilCord, que aglutina os bancos públicos de armazenamento, tem 19 mil unidades armazenadas desde 2001, e cerca de 175 já foram usadas em transplantes. Como problema de pesquisa, discutimos os regimes de “esperança” e “verdade” (MOREIRA e PALLADINO, 2005) que estão sempre em tensão ou acoplamento, em processos de ordenação e reordenação em torno da eficácia clínica das células- -tronco do cordão umbilical que perpassam transversalmente as publicações na mídia. Este trabalho pretende analisar as redes que constituem a divulgação científica dessas pesquisas no contexto da mídia impressa e especializada, e estudar a relação entre profissionais da saúde e usuários nos serviços privados. Os dados abrangem o período de 2002 a 2014, e foram levantados nos sites de quatro jornais nacionais de circulação geral (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil) e cinco especializados (Ciência Hoje Online, Revista Pesquisa Fapesp, Agência Fapesp, Agência USP de Notícias e Revista Consciência). |
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A divulgação científica sobre células-tronco do cordão umbilical e placentário na imprensa e no cotidiano médico-cientíico de serviços privados.Scientific dissemination about umbilical cord and placental stem cells in the press and in the medical-scientific routine of private services.Células-troncoBiossegurançaMitigação de riscosPlacentárioDivulgação científica - células troncoServiços médicos privados - células troncoBanco de células tronco - cordão umbilicalPlacentárioBancos de sangue do cordão umbilicalRede BrasilCordPesquisa em jornaisStem cellsBiosafetyRisk mitigationPlacentalScientific dissemination - stem cellsPrivate medical services - stem cellsStem cell bank - umbilical cordPlacentalUmbilical cord blood banksBrasilCord NetworkSearch in newspapersPsicologia.Biologia.Saúde.O armazenamento das células-tronco do cordão umbilical e placentário tem produzido um amplo debate nas ciências e na imprensa. Os bancos privados de armazenamento do sangue do cordão umbilical e placentário têm se apresentado às famílias como solução de cura para doenças existentes, patologias que ainda não foram identificadas, e ainda as que possam ser detectadas futuramente. Segurança, mitigação de riscos e esperança na cura de doenças são alguns dos objetivos que fazem mães e pais contratarem os referidos bancos. Segundo o Relatório de Produção 2003- 2010 dos Bancos de Sangue do Cordão Umbilical e Placentário para Uso Autólogo (BSCUPA), feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), foram armazenadas, no período de sete anos, 45.661 unidades de sangue do cordão para uso autólogo (uso próprio), sendo utilizadas 8 unidades: 3 para transplante autólogo e 5 para uso aparentado. Já a Rede BrasilCord, que aglutina os bancos públicos de armazenamento, tem 19 mil unidades armazenadas desde 2001, e cerca de 175 já foram usadas em transplantes. Como problema de pesquisa, discutimos os regimes de “esperança” e “verdade” (MOREIRA e PALLADINO, 2005) que estão sempre em tensão ou acoplamento, em processos de ordenação e reordenação em torno da eficácia clínica das células- -tronco do cordão umbilical que perpassam transversalmente as publicações na mídia. Este trabalho pretende analisar as redes que constituem a divulgação científica dessas pesquisas no contexto da mídia impressa e especializada, e estudar a relação entre profissionais da saúde e usuários nos serviços privados. Os dados abrangem o período de 2002 a 2014, e foram levantados nos sites de quatro jornais nacionais de circulação geral (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil) e cinco especializados (Ciência Hoje Online, Revista Pesquisa Fapesp, Agência Fapesp, Agência USP de Notícias e Revista Consciência).The storage of cord blood and placental stem cells has produced an extensive debate both in science and in the press. The private banks which store cord blood and placental stem cells have been introduced to families as the solution to cure existing diseases and pathologies that have not yet been identiied or might be detected in the near future. Safety, risk mitigation, and the hope for the cure of diseases are some of the reasons that lead parents to hire the services of such banks. According to the databank (2003-2010) of Bancos de Sangue do Cordão Umbilical e Placentário para uso autólogo (BSCUPA) (Umbilical Cord and Placental Blood Banks for Autologous Use) production report featured by Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), in a seven-year period, 45,661 units of cord blood for autologous use were stored. Of these, only eight units were efectively used– three for autologous transplant and ive for family members. The BrasilCord network, the collection of public banks, owns 19 thousand units, stored since 2001; of these, about 175 units have already been used in transplants. As a study case, we discuss the concepts of “hope” and “truth” (MOREIRA and PALLADINO, 2005), trying to evaluate the way in which the clinical eicacy of umbilical-cord blood stem cells is presented in publications in the media. The speciic aim of this paper is to analyze the networks that establish the scientiic disclosure of these researches in the context of print and specialized media as well as the link between health care workers and users of private services. The data refer to the period from 2002 to 2014, and were collected from four major national news websites (Folha de S. Paulo, Estado de São Paulo, O Globo e Jornal do Brasil) and ive specialized ones (Ciência Hoje Online, Revista Pesquisa Fapesp, Agência Fapesp, Agência USP de Notícias e Revista ComCiência).Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20172024-05-10T21:56:02Z2024-05-102024-05-10T21:56:02Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35606VIEIRA, Juliana Michaela Leite; GALINDO, Dolores Cristina Gomes; MOREIRA, Benedito Dielcio. A divulgação científica sobre células-tronco do cordão umbilical e placentário na imprensa e no cotidiano médico-cientíico de serviços privados. Revista do EDICC (Encontro de Divulgação de Ciência e Cultura), v. 3, Abr/2017. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35606porVIEIRA, Juliana Michaela Leite.GALINDO, Dolores Cristina Gomes.MOREIRA, Benedito Dielcio.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2024-05-13T21:52:36Zoai:localhost:riufcg/35606Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-05-13T21:52:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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