Produção artesanal de aguardente a partir de algaroba (Prosopis juliflora) e sua aceitação por consumidores).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Dayse Pereira Dias.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: SOUSA, Jucilene Pereira de., CAVALCANTI, Rayza Morgana Farias., CLEMENTINO, Leandro da Costa., SOUSA, Bruna Riviane Sinésio de., BRITO, Analu Freitas de Souza., QUEIROZ, Jean César Farias de.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31654
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo a produção de aguardente a partir da algaroba (Prosopis juliflora) e análise da aceitação do produto no mercado paraibano. A matéria-prima foi escolhida devido sua extrema abundância na região. Os frutos da algarobeira, oriundos do município de Monteiro-PB, foram triturados em forrageira e submetidosà pasteurização, 60°C por 1 hora. A fermentação da aguardente foi conduzida de forma descontínua, sendo constituída do substrato supracitado, da levedura comercial Sacharomyces cerevisae, açúcar para ajuste de °Brix e água. A fermentação teve duração de 72 horas, seguida de filtração e destilação durante 16 horas. Após obtenção do destilado (825 mL) a aguardente foi descansada durante 90 dias em lascas de Umburana de cheiro (Amburana cearensis) para adquirir melhor coloração, sabor e aroma. O rejeito da fermentação (4,150 Kg), após 96 horas de secagem natural, foi aproveitado para alimentação de aves e caprinos, e, estes não apresentaram restrição ao uso da ração adquirida. A partir da análise de mercado realizada com 100 pessoas, via Internet, 62% responderam que consumiriam aguardente obtida de vagens da algarobeira e 53% afirmaram que comprariam. Foram identificados como possíveis concorrentes as cachaças Triunfo e Serra de Areia. Cinquenta e quatro por cento (54%) consideram o sabor como a principal característica para o consumo dessas bebidas. Portanto, é possível a utilização da algaroba como fonte alternativa de renda, no semiárido, em produtos para consumo humano e animal.
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A fermentação da aguardente foi conduzida de forma descontínua, sendo constituída do substrato supracitado, da levedura comercial Sacharomyces cerevisae, açúcar para ajuste de °Brix e água. A fermentação teve duração de 72 horas, seguida de filtração e destilação durante 16 horas. Após obtenção do destilado (825 mL) a aguardente foi descansada durante 90 dias em lascas de Umburana de cheiro (Amburana cearensis) para adquirir melhor coloração, sabor e aroma. O rejeito da fermentação (4,150 Kg), após 96 horas de secagem natural, foi aproveitado para alimentação de aves e caprinos, e, estes não apresentaram restrição ao uso da ração adquirida. A partir da análise de mercado realizada com 100 pessoas, via Internet, 62% responderam que consumiriam aguardente obtida de vagens da algarobeira e 53% afirmaram que comprariam. Foram identificados como possíveis concorrentes as cachaças Triunfo e Serra de Areia. Cinquenta e quatro por cento (54%) consideram o sabor como a principal característica para o consumo dessas bebidas. Portanto, é possível a utilização da algaroba como fonte alternativa de renda, no semiárido, em produtos para consumo humano e animal.The present study aimed to the production of brandy from mesquite (Prosopis juliflora) and analysis of product acceptance in the Paraiba's market. The raw material was chosen because of its extreme abundance in the region. The fruit of the mesquite tree, arising from Monteiro city - PB, were crushed in foraging machine and exposed to pasteurization, 60°C for 1 hour. The bath fermentation liquor, consisting of the aforementioned substrate, the commercialyeast Saccharomyces cerevisiae, sugar to adjust the Brix and water. The fermentation lasted 72 hours, followed by filtration and distillation, through 16 hours. After obtaining, the distillate (825 mL) brandy was rested for 90 days with Umburana (Amburana cearensis) sliversto get better color, taste and fragrance. The waste fermentation (4,150 kg) after 96 hours of natural drying was tapped to feed poultry and goats, and they had no restriction on the use of feed purchased. From the market analysis conducted with 100 people via the Internet, 62% said they would consume liquor obtained from mesquite pods and 53% said they would buy. The Serra de Areia and Triumfobrands were identified as potential competitors. Fifty-four percent (54%) feel the flavor as the main feature for the consumption of such beverages. Therefore, it is possible to use the I I I I I I I I I REVISTA SAÚDE E CIÊNCIA On line, 2014; 3(3): 230-239, set-dez, 2014. I Silva DPD, et al. PRODUÇÃO ARTESANAL DE AGUARDENTE A PARTIR DE ALGAROBA (Prosopis juliflora) 231 mesquite as an alternative source of income in the semiarid in products for human and animal consumption. Keywords: Semiarid; Distilled Beverage; Bioprocess; Animal Feed.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20142023-08-25T23:17:42Z2023-08-252023-08-25T23:17:42Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31654SILVA, Dayse Pereira Dias; SOUSA, Jucilene Pereira de; CAVALCANTI, Rayza Morgana Farias; CLEMENTINO, Leandro da Costa; SOUSA, Bruna Riviane Sinésio de; BRITO, Analu Freitas de Souza; QUEIROZ, Jean César Farias de. Produção artesanal de aguardente a partir de algaroba (Prosopis juliflora) e sua aceitação por consumidores). Revista Saúde & Ciência Online. v.3, n.3, setembro/dezembro de 2014. Disponível em:porSILVA, Dayse Pereira Dias.SOUSA, Jucilene Pereira de.CAVALCANTI, Rayza Morgana Farias.CLEMENTINO, Leandro da Costa.SOUSA, Bruna Riviane Sinésio de.BRITO, Analu Freitas de Souza.QUEIROZ, Jean César Farias de.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-08-25T23:17:42Zoai:localhost:riufcg/31654Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-08-25T23:17:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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