Proposta da construção de um condutivímetro a partir de resíduos eletrônicos: uma experiência na UFERSA - Angicos.

• Autor(a) principal: DANTAS, Francisco Edézio.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: SANTOS, Damilson Ferreira dos., LIMA, Leda Maria Oliveira de., DANTAS, Gerbeson Carlos Batista., PIMENTEL, Patrícia Mendonça.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33373
• topic: Condutivímetro - resíduos eletrônicos; UFERSA - Angicos; Resíduos eletrônicos - reaproveitamento; Placa de circuito impresso - resíduos eletrônicos; Conductivity meter - electronic waste; Electronic waste - reuse; Printed circuit board - electronic waste; Ecologia.

O desenvolvimento econômico do Brasil experimentado nos últimos anos proporcionou um maior poder aquisitivo das famílias brasileiras e, consequentemente, aumentado o seu poder de consumo. Em contraposição, essa dinâmica tem provocado um aumento vertiginoso na geração dos resíduos, especialmente, dos equipamentos eletrônicos, uma vez que esses produtos são objetos de grande consumo e descarte, em razão das constantes inovações tecnológicas. Somando-se a isso, os produtos da Ásia, especialmente, àqueles importados das Zonas Econômicas Especiais chinesas contribuíram para popularização dos produtos eletrônicos e o seu barateamento. Diante do crescente consumo de equipamentos eletroeletrônicos, desenvolve-se uma problemática: A geração de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEEs) oriundos dessa dinâmica atual. Não obstante, o Brasil é um dos grandes geradores de resíduos dessa natureza. Segundo Rodrigues (2007), o volume de REEEs gerados per capta era de cerca de 2,6 kg.hab-¹.ano-¹, enquanto, em 2012, segundo Araújo et al. (2012) o valor estimado é de, aproximadamente 3,8 kg.hab-1.ano-1, sinalizando um aumento considerável de 31,58%. Somando-se à problemática do vultoso volume gerado, está inserida a dificuldade em manejá-los. Isso ocorre em razão da sua composição conter espécies como chumbo, mercúrio, cromo, dentre outras espécies extremamente agressivas aos sistemas ambientais e, sobretudo, à vida humana (CARVALHO et al., 2016). Assim, esses resíduos devem possuir um plano de gerenciamento especifico à sua natureza e, ampliar as práticas de gerenciamento, especialmente, no tratamento e destinação final ambientalmente adequada, torna-se objeto de interesse dos pesquisadores. Portanto, este trabalho teve como objetivo realizar uma proposta de tratamento dos REEEs, por meio da reutilização destes que estão em desuso na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, para a construção de um condutivímetro e avaliar suas características técnicas.