Avaliação da atividade antiaderente do mel e geoprópolis de uma abelha sem ferrão frente às cepas de Escherichia coli e Enterococcus faecalis.

• Autor(a) principal: MAIA, Laís Sousa.
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/23893
• topic: Microbiologia aplicada à Odontologia; Abelhas sem ferrão - mel; Mel de abelhas sem ferrão; Geoprópolis; Escherichia coli; Enterococcus faecalis; Cepa de Enterococcus faecalis; Cepa de Escherichia coli; Apicultura e Odontologia; Produtos naturais e Odontologia; Atividade antiaderente do mel e geoprópolis; Melipona scutellaris; Concentração inibitória mínima; Técnica de tubos inclinados; Bactérias patogênicas orais; Biofilme e bactérias patogênicas orais; Microbiology applied to dentistry; Stingless bees - honey; Stingless bee honey; Geopropolis; Escherichia coli; Enterococcus faecalis; Enterococcus faecalis strain; Escherichia coli strain; Beekeeping and Dentistry; Natural products and dentistry; Non-stick activity of honey and geopropolis; Melipona scutellaris; Minimum inhibitory concentration; Inclined tube technique; Oral pathogenic bacteria; Biofilm and oral pathogenic bacteria; Odontologia

Introdução: Os estudos com produtos naturais têm crescido nos últimos anos na odontologia. Com isso, no contexto atual, os produtos obtidos da apicultura são destacados por apresentarem compostos bioativos e com potente atividade farmacológica. Nessa perspectiva, o mel e geoprópolis produzidos pelas abelhas sem ferrão, são reconhecidos como produtos naturais que apresentam diversas finalidades terapêuticas, despertando o interesse na pesquisa. Objetivo: avaliar a atividade antiaderente do mel e geoprópolis produzido pela abelha sem ferrão Melipona scutellaris, sobre as cepas patogênicas de Enterococcus faecalis e Escherichia coli. Método: No experimento foi empregada a técnica da Concentração Inibitória Mínima de Aderência (CIMA). As amostras foram coletadas de meliponários na cidade de Bonito-PE. Para a realização da técnica utilizou-se uma amostra de mel na concentração de 60% e uma amostra de extrato etanólico de geoprópolis. Os ensaios laboratoriais foram realizados utilizando a técnica de tubos inclinados, na presença de 5% de sacarose e a leitura da CIMA foi executada por meio da análise observacional na superfície do vidro comparando com o controle positivo (clorexidina 0,12%), seguindo os métodos de referência. Resultados: Os resultados da avaliação demonstraram que esses produtos naturais não impediram a formação do biofilme das bactérias em estudo, diferentemente do controle positivo que apresentou CIMA de 1:1 e 1:8, para E. faecalis e E. coli, respectivamente. Conclusão: Tendo em vista esses resultados, tornam-se necessários a realização de mais estudos avaliando o potencial antiaderente desses produtos naturais.