História da sogra na literatura de cordel.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, José Itamar Sales.
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36763
Resumo: Aqui nos propomos a analisar o arquétipo da condição feminina, enquanto culpada pelo homem por seus insucessos. Escolhemos como objeto de estudo para este pressuposto a figura da mulher que mais recebe críticas, perjúrios, maldições e alcunhas pejorativas: a sogra. A sogra aparece representada nas anedotas e gracejos enquanto figura feminina, não faltando a ela adjetivos e símbolos, os mais depreciativos possíveis. A isto se acrescentem as centenas de provérbios cunhados na sabedoria popular, que citaremos aqui a título de exemplo: “Eu só não mando a minha sogra para o inferno, porque eu tenho pena do Diabo”. Utilizaremos como fonte de pesquisa principal em nosso trabalho a Literatura de Cordel, que aqui se justifica por esta ser uma das expressões mais marcantes do imaginário popular, e por ter dedicado parte de sua produção à figura da sogra. Veremos como o homem, enquanto cordelista representa e julga ser a figura da sogra, pois este, embora endeuse a figura da mulher enquanto esposa e mãe, demoniza totalmente a figura de sua sogra, num misto paradoxal de santa e demônio.
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