História da sogra na literatura de cordel.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36763 |
Resumo: | Aqui nos propomos a analisar o arquétipo da condição feminina, enquanto culpada pelo homem por seus insucessos. Escolhemos como objeto de estudo para este pressuposto a figura da mulher que mais recebe críticas, perjúrios, maldições e alcunhas pejorativas: a sogra. A sogra aparece representada nas anedotas e gracejos enquanto figura feminina, não faltando a ela adjetivos e símbolos, os mais depreciativos possíveis. A isto se acrescentem as centenas de provérbios cunhados na sabedoria popular, que citaremos aqui a título de exemplo: “Eu só não mando a minha sogra para o inferno, porque eu tenho pena do Diabo”. Utilizaremos como fonte de pesquisa principal em nosso trabalho a Literatura de Cordel, que aqui se justifica por esta ser uma das expressões mais marcantes do imaginário popular, e por ter dedicado parte de sua produção à figura da sogra. Veremos como o homem, enquanto cordelista representa e julga ser a figura da sogra, pois este, embora endeuse a figura da mulher enquanto esposa e mãe, demoniza totalmente a figura de sua sogra, num misto paradoxal de santa e demônio. |
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