Uso do Canabidiol para o tratamento da epilepsia.

• Autor(a) principal: VALENTIM, Alícia Pessoa.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30387
• topic: Epilepsia; Canabidiol; Epilepsia - tratamento - canabidiol; Canabidiol - uso; Epilepsy; Cannabidiol; Epilepsy - treatment - cannabidiol; Cannabidiol - use; Epilepsia - tratamiento - cannabidiol; Farmácia

A epilepsia é considerada um transtorno neurológico que afeta pessoas de qualquer faixa etária, estimando-se que cerca de 65 milhões de pessoas no mundo vivem com esta doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Cannabis sativa, ou popularmente conhecida como maconha, apresenta aplicações terapêuticas e seu uso com finalidades médicas tem sido cada vez mais estudadas. Pesquisas pré-clínicas demonstram que o Canabidiol (CBD) possui diversos efeitos terapêuticos, tais como, atividade anticonvulsivante, anti-inflamatória, neuroprotetora, antipsicótica, antitumoral e ansiolítica. Portanto, essa pesquisa visa realizar uma revisão sobre potencial terapêutico do canabidiol para tratamento da epilepsia. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa, utilizando os dados disponíveis na internet nos bancos de dados da BVS, LILACS e Scielo. Para a busca foram utilizados descritores sistematizados através de operadores booleanos com a seguinte estratégia: “Epilepsia AND Canabidiol”. Foram incluídos nesta pesquisa artigos originais ou de revisão completos acerca do tema, publicados no período de 2013 a 2023, apenas materiais em português e foram excluídos estudos que não investigassem o tema proposto, artigos com acesso mediante pagamento, margem temporal superior a dez anos e falta de correlação com o tema. A partir desta pesquisa, foram encontrados 33 resultados, que por conseguinte resultou em uma avaliação, em que foram selecionados 05 estudos para a produção deste trabalho. O uso do CBD como terapia adjuvante mostra ser uma alternativa onde propiciona redução das crises, melhores condições e qualidade de vida aos pacientes, no entando ainda não é um medicamento elegível para ser incorporado no SUS. Apesar do potencial promissor do CBD, existem muitos problemas terapêuticos em torno do seu uso, como o conhecimento da sua farmacodinâmica e sobre o uso em crises. Também acerca do uso contínuo para certas síndromes, ocorrência de interações medicamentosas, risco de efeitos adversos e falta de diretrizes terapêuticas padronizadas para seu uso clínico.