Perfil da qualidade de hortaliças fornecidas em creches públicas urbanas no Município de Patos-PB.

• Autor(a) principal: PEREIRA, Júlia Laurindo.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/622
• topic: Hortaliças; Microbiologia; Creches; Parasitologia; Saúde pública; Day Care Centers; Vegetables; Microbiology; Parasitology; Public health; Zootecnia; Ciências agrárias

O estudo avaliou a qualidade microbiológica e parasitológica das hortaliças tomate (Solanum lycopersicum) e coentro (Coriandrum sativum) em 10 creches públicas urbanas no município de Patos-PB, totalizando 40 amostras. Foram aplicados questionários as cozinheiras abordando questões de armazenamento e higiene das hortaliças, uso de equipamento de proteção individual e higiene pessoal. Foram avaliados o Número Mais provável de coliformes à termotolerantes (45°C/g); presença de Salmonela spp. e Estafilococos coagulase positiva; pesquisa de cepas E. coli. O antibiograma verificou a atividade microbiana das cepas de Estafilococus coagulase positiva a e Escherichia coli. As técnicas parasitológicas utilizadas foram sedimentação espontânea e centrifugoflutuação em sulfato de zinco e avaliados qualitativamente. As amostras avaliadas estavam impróprias para o consumo humano por apresentar coliformes termotolerantes, sendo 80% dos coentros e 20% nos tomates; Cepas de E. coli estavam presente em 40% das creches pesquisadas, Estafilococus coagulase positiva em 78% e sugestividade de presença de Salmonela spp. em 80%. A avaliação parasitológica constatou a presença de Endolimax nana, Entamoeba histolytica/dispar/dispar, Giardia, Ascaris lumbricoides, ovos de Tenia, Dipylidium, Trichuris e Ancylosmota. O antibiograma revelou diferença na sensibilidade entre as cepas de E. coli e Estafilococus coagulase positiva e os antibióticos testados. O resultado do questionário demonstrou que 11% das cozinheiras afirmavam usar luvas; 22% relataram o uso de máscara quando estavam doentes; o uso de adereços foi afirmado em 44,5%; 22% faziam higienização antes do armazenamento; as hortaliças eram armazenadas com proteção em 89% das creches e 11% das hortaliças tinham contato com o chão antes de serem armazenadas. Observou-se a ausência de boas práticas de fabricação deve ser realizado como medida necessária para a prevenção de doenças, para isso, as instituições públicas devem fornecer cursos de capacitação, além de realizar fiscalizações periódicas