Desafios à autonomia relativa do/a assistente social na proteção básica no Brasil.
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36026 |
Resumo: | O presente estudo dedica-se à análise dos desafios enfrentados pela autonomia do assistente social na proteção básica. Inicialmente, foi realizado um resgate histórico da trajetória da política de assistência social no Brasil, assim como do surgimento e institucionalização da profissão de Serviço Social. A profissão tem como uma de sua bases a autonomia relativa, caracterizada pela liberdade de atuação respaldada pelo Código de Ética profissional, embora limitada pelas condições estruturais e pela necessidade de responder às demandas e interesses dos empregadores e usuários. O referencial teórico abordou questões ligadas a interesses políticos, precarização da formação e desvalorização no mercado de trabalho, destacando que os principais desafios para a efetivação da autonomia são de ordem política, ética e profissional. A pesquisa focou em estudos científicos que discutem a história do Serviço Social, o significado da profissão na sociedade, a autonomia relativa e os desafios encontrados no cotidiano da Proteção Social Básica. A metodologia adotada foi de caráter bibliográfico, com a análise de literatura relevante sobre a história e a prática do Serviço Social, além de pesquisas científicas que discutem a autonomia profissional e os desafios específicos da atuação na Proteção Social Básica. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 e a instituição do Sistema Único de Assistência Social, em 2005, a assistência social se consolidou como um direito social, mas a autonomia dos assistentes sociais continua a enfrentar desafios de ordem política, ética e profissional. Abordou-se, ainda, a precarização da formação, desvalorização no mercado de trabalho e interferências políticas como fatores limitantes. Os resultados indicaram que a autonomia dos assistentes sociais é frequentemente comprometida pela necessidade de manter a confidencialidade, respeitar a autonomia dos usuários e atuar de forma imparcial, além de enfrentar pressões políticas e limitações de recursos. A conclusão enfatizou a importância de enfrentar esses desafios para garantir uma prática profissional mais autônoma e eficaz, essencial para a efetiva implementação da política de assistência social e atendimento às populações vulneráveis. |
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Desafios à autonomia relativa do/a assistente social na proteção básica no Brasil.Challenges to the relative autonomy of social workers in basic protection in Brazil.Proteção Social BásicaAutonomia RelativaServiço SocialBasic Social ProtectionRelative AutonomySocial serviceServiço SocialO presente estudo dedica-se à análise dos desafios enfrentados pela autonomia do assistente social na proteção básica. Inicialmente, foi realizado um resgate histórico da trajetória da política de assistência social no Brasil, assim como do surgimento e institucionalização da profissão de Serviço Social. A profissão tem como uma de sua bases a autonomia relativa, caracterizada pela liberdade de atuação respaldada pelo Código de Ética profissional, embora limitada pelas condições estruturais e pela necessidade de responder às demandas e interesses dos empregadores e usuários. O referencial teórico abordou questões ligadas a interesses políticos, precarização da formação e desvalorização no mercado de trabalho, destacando que os principais desafios para a efetivação da autonomia são de ordem política, ética e profissional. A pesquisa focou em estudos científicos que discutem a história do Serviço Social, o significado da profissão na sociedade, a autonomia relativa e os desafios encontrados no cotidiano da Proteção Social Básica. A metodologia adotada foi de caráter bibliográfico, com a análise de literatura relevante sobre a história e a prática do Serviço Social, além de pesquisas científicas que discutem a autonomia profissional e os desafios específicos da atuação na Proteção Social Básica. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 e a instituição do Sistema Único de Assistência Social, em 2005, a assistência social se consolidou como um direito social, mas a autonomia dos assistentes sociais continua a enfrentar desafios de ordem política, ética e profissional. Abordou-se, ainda, a precarização da formação, desvalorização no mercado de trabalho e interferências políticas como fatores limitantes. Os resultados indicaram que a autonomia dos assistentes sociais é frequentemente comprometida pela necessidade de manter a confidencialidade, respeitar a autonomia dos usuários e atuar de forma imparcial, além de enfrentar pressões políticas e limitações de recursos. A conclusão enfatizou a importância de enfrentar esses desafios para garantir uma prática profissional mais autônoma e eficaz, essencial para a efetiva implementação da política de assistência social e atendimento às populações vulneráveis.The present study is dedicated to analyzing the challenges faced by social workers' autonomy in basic protection. Initially, a historical review of the trajectory of social assistance policy in Brazil was carried out, as well as the emergence and institutionalization of the Social Service profession. The profession has as one of its bases relative autonomy, characterized by freedom of action supported by the professional Code of Ethics, although limited by structural conditions and the need to respond to the demands and interests of employers and users. The theoretical framework addressed issues linked to political interests, precarious training and devaluation in the job market, highlighting that the main challenges for realizing autonomy are political, ethical and professional. The research focused on scientific studies that discuss the history of Social Service, the meaning of the profession in society, relative autonomy and the challenges encountered in the daily life of Basic Social Protection. The methodology adopted was bibliographic in nature, with the analysis of relevant literature on the history and practice of Social Service, in addition to scientific research that discusses professional autonomy and the specific challenges of working in Basic Social Protection. With the promulgation of the Federal Constitution of 1988 and the institution of the Unified Social Assistance System, in 2005, social assistance was consolidated as a social right, but the autonomy of social workers continues to face political, ethical and professional. The precariousness of training, devaluation in the job market and political interference were also addressed as limiting factors. The results indicated that the autonomy of social workers is often compromised by the need to maintain confidentiality, respect the autonomy of users and act impartially, in addition to facing political pressure and resource limitations. The conclusion emphasized the importance of facing these challenges to guarantee a more autonomous and effective professional practice, essential for the effective implementation of social assistance policy and care for vulnerable populations.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJSUFCGSANTOS, Nilma Angélica dos.SANTOS,N. A.http://lattes.cnpq.br/7108538468062532OLIVEIRA, Leidiane Souza de.OLIVEIRA, L. S.NÓBREGA, Lidiane Rodrigues da.NÓBREGA, L. R.PINHEIRO, Flávia Kaline Alves.2024-05-082024-06-11T17:30:38Z2024-06-112024-06-11T17:30:38Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36026PINHEIRO, Flávia Kaline Alves. Desafios à autonomia relativa do/a assistente social na proteção básica no Brasil. 2024, 46 fl. -Trabalho de conclusão de curso( Bacharelado em Serviço Social). 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