Salinidade da água e peróxido de hidrogênio na formação de mudas de maracujazeiro-azedo.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32743 |
Resumo: | O semiárido do Nordeste brasileiro é caracterizado também pela escassez quantitativa e qualitativa dos recursos hídricos. Normalmente as fontes hídricas desta região contém elevadas concentrações de sais dissolvidos na sua composição, destacando-se como fator limitante para formação de mudas de fruteiras. Dentre as estratégias que tem sido empregada para redução do efeito do estresse salino sobre as plantas destaca-se a aplicação foliar de peróxido de hidrogênio. Neste contexto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a morfofisiologia em mudas do maracujazeiro-azedo sob irrigação com águas salinas e aplicação foliar de peróxido de hidrogênio. A pesquisa foi desenvolvida em casa de vegetação em Pombal, Paraíba. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 3, correspondendo a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1) associados a três concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0; 15 e 30 μM), com três repetições e duas plantas por repetição, totalizando 90 plantas. A salinidade da água a partir de 0,3 dS m-1 aumentou o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar e reduziu o crescimento em diâmetro de caule das mudas de maracujazeiro-azedo, aos 50 dias após a semeadura. A aplicação foliar de 15 μM peróxido de hidrogênio reduziu os efeitos do estresse salino sobre a condutância estomática, altura de plantas e área foliar do maracujazeiro- azedo. Peróxido de hidrogênio em concentração de até 30 μM aumentou a taxa de crescimento absoluto e relativo em altura de plantas de maracujazeiro-azedo, no período de 30 – 50 dias após o transplantio. Houve aumento no acúmulo de fitomassas seca de folhas de mudas de maracujazeiro-azedo com aplicação de peróxido de hidrogênio em concentrações de 15 e 30 μM e de fitomassa seca de raiz sob aplicação de 30 μM, aos 50 dias após a semeadura. |
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Salinidade da água e peróxido de hidrogênio na formação de mudas de maracujazeiro-azedo.Water salinity and hydrogen peroxide in the formation of sour passion fruit seedlings.Passiflora edulis SimsSalinidadeAclimataçãoPassiflora edulis SimsSalinityAcclimatizationO semiárido do Nordeste brasileiro é caracterizado também pela escassez quantitativa e qualitativa dos recursos hídricos. Normalmente as fontes hídricas desta região contém elevadas concentrações de sais dissolvidos na sua composição, destacando-se como fator limitante para formação de mudas de fruteiras. Dentre as estratégias que tem sido empregada para redução do efeito do estresse salino sobre as plantas destaca-se a aplicação foliar de peróxido de hidrogênio. Neste contexto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a morfofisiologia em mudas do maracujazeiro-azedo sob irrigação com águas salinas e aplicação foliar de peróxido de hidrogênio. A pesquisa foi desenvolvida em casa de vegetação em Pombal, Paraíba. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 3, correspondendo a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1) associados a três concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0; 15 e 30 μM), com três repetições e duas plantas por repetição, totalizando 90 plantas. A salinidade da água a partir de 0,3 dS m-1 aumentou o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar e reduziu o crescimento em diâmetro de caule das mudas de maracujazeiro-azedo, aos 50 dias após a semeadura. A aplicação foliar de 15 μM peróxido de hidrogênio reduziu os efeitos do estresse salino sobre a condutância estomática, altura de plantas e área foliar do maracujazeiro- azedo. Peróxido de hidrogênio em concentração de até 30 μM aumentou a taxa de crescimento absoluto e relativo em altura de plantas de maracujazeiro-azedo, no período de 30 – 50 dias após o transplantio. Houve aumento no acúmulo de fitomassas seca de folhas de mudas de maracujazeiro-azedo com aplicação de peróxido de hidrogênio em concentrações de 15 e 30 μM e de fitomassa seca de raiz sob aplicação de 30 μM, aos 50 dias após a semeadura.The semi-arid region of the Brazilian Northeast is also characterized by the quantitative and qualitative scarcity of water resources. Water sources in this region usually contain high concentrations of dissolved salts in their composition, standing out as a limiting factor for the formation of fruit tree seedlings. Among the strategies that have been employed to reduce the effect of saline stress on plants, the foliar application of hydrogen peroxide stands out. In this context, the objective of the present work was to evaluate the morphophysiology of passion fruit seedlings under irrigation with saline water and foliar application of hydrogen peroxide. The research was carried out in a greenhouse in Pombal, Paraíba. The experimental design was in randomized blocks, in a 5 × 3 factorial scheme, corresponding to five levels of electrical conductivity of irrigation water - ECw (0.3; 1.1; 1.9; 2.7 and 3.5 dS m-1) associated with three concentrations of hydrogen peroxide – H2O2 (0; 15 and 30 μM), with three replicates and two plants per replicate, totaling 90 plants. Water salinity from 0.3 dS m-1 increased the leakage of electrolytes in the leaf blade and reduced the growth in stem diameter of passion fruit seedlings, 50 days after sowing. Foliar application of 15 μM hydrogen peroxide reduced the effects of salt stress on stomatal conductance, plant height and leaf area of passion fruit. Hydrogen peroxide in a concentration of up to 30 μM increased the absolute and relative growth rate in height of passion fruit plants, in the period of 30 – 50 days after transplanting. There was an increase in the accumulation of dry mass of leaves of passion fruit seedlings with application of hydrogen peroxide at concentrations of 15 and 30 μM and dry mass of root under application of 30 μM, at 50 days after sowing.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTAUFCGLIMA, Geovani Soares de.LIMA, G. S.http://lattes.cnpq.br/0683441338403298SOARES, Lauriane Almeida dos Anjos.Soares, L.A.A.http://lattes.cnpq.br/4579069806627883DANTAS, Maíla Vieira Dantas.LACERDA, Cassiano Nogueira de.FERREIRA, Mariana Elias.2023-07-042023-11-09T17:41:19Z2023-11-092023-11-09T17:41:19Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32743FERREIRA, Mariana Elias. Salinidade da água e peróxido de hidrogênio na formação de mudas de maracujazeiro-azedo. 2023. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Agronomia) - Centro de Ciências e Tecnologias Agroalimentar, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, Paraíba, Brasil, 2023.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-11-09T17:41:19Zoai:localhost:riufcg/32743Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-11-09T17:41:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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