Efeito de diferentes níveis de proteína bruta e energia metabolizável sobre o desempenho e a bioquímica sérica de frangos de corte, no Semiárido Paraibano.

• Autor(a) principal: CARNEIRO, Jânio Almeida.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24182
• topic: Avicultura de corte; Frangos de corte; Nutrição de frango de corte; Proteína bruta; Energia metabolizável; Bioquímica sérica de aves; Dieta de aves de corte; Produção de aves; Cut poultry; Broilers; Broiler chicken nutrition; Crude protein; Metabolizable energy; Poultry serum biochemistry; Broiler bird diet; Poultry production; Medicina Veterinária

Objetivou-se com este trabalho, avaliar o desempenho e o perfil bioquímico de frangos de corte submetidos a diferentes níveis de proteína bruta e energia metabolizável em sua dieta, estimando as exigências desses nutrientes para cada fase de criação. Foram utilizados 450 animais em um DIC num esquema fatorial 3x3 (níveis de energia metabolizável e proteína bruta) com cinco repetições e dez aves por parcela experimental, totalizando quarenta e cinco unidades experimentais. Na fase 1, de 1 a 7 dias (pré-inicial) foram 21,20; 22,20 e 23,20% de proteína bruta e 2900, 2950 e 3000 kcal de energia metabolizável. Na fase 2, de 8 a 21 dias (inicial) foram utilizados 19,80; 20,80 e 21,80% de proteína bruta e 2950, 3000 e 3050 kcal/kg energia metabolizável. Na fase 3, de 22 a 35 dias (crescimento) 18,50; 19,50 e 20,50% de proteína bruta e 3050, 3100 e 3150 kcal energia metabolizável. Na fase 4, de 36 a 42 dias (final) foram utilizados 17,50; 18,00 e 18,50% de proteína bruta e 3100, 3150 e 3200 kcal energia metabolizável. Para o perfil bioquímico, foram mensurados uréia, ácido úrico, colesterol, proteína total e albumina. Os resultados da bioquímica sérica ficaram, em sua maioria, dentro da faixa de referência para a espécie, havendo diferença apenas para uréia (superior aos valores de referência) em todos os tratamentos. Recomendando-se para a formulação de dietas de frangos de corte criados no semiárido paraibano, o uso de 23,20% de proteína bruta e 2950 Kcal de energia metabolizável durante a fase pré-inicial, 21,8% de proteína bruta e 3050 Kcal de energia metabolizável durante a fase inicial, 20,5% de proteína bruta e 3150 Kcal de energia metabolizável durante a fase crescimento e 18% de proteína bruta e 3100 Kcal de energia metabolizável durante a fase final.