Prevalência de leishmaniose visceral canina no município de Caicó, rio Grande do Norte, Brasil: soroprevalência, fatores de risco e isolamento do agente.

• Autor(a) principal: BATISTA, Maria das Graças Nóbrega.
• Data de Publicação: 2008
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25238
• topic: Leishmaniose visceral canina; Medicina Veterinária Preventiva; Epidemiologia; Caicó - RN - Leishmaniose visceral canina; Infectologia veterinária; Infectologia veterinária; Calazar; Parasitologia Veterinária; Saúde Pública Veterinária; Canine visceral leishmaniasis; Preventive Veterinary Medicine; Epidemiology; Caicó - RN - Canine visceral leishmaniasis; Veterinary infectious disease; kala azar; Veterinary Parasitology; Veterinary Parasitology; Medicina Veterinária

O presente estudo objetivou verificar a prevalência de LVC (leishmaniose visceral canina) e descrever alguns fatores de risco na zona urbana do município de Caicó, Rio Grande do Norte. Foram analisados 358 cães provenientes de todos os bairros do município e 93 cães provenientes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). O exame diagnóstico utilizado foi o kit comercial ELISA S7 (Biogene Ind., Recife, Brasil). A prevalência foi de 5,0% (18/358) em cães provenientes dos bairros da cidade e de 15% (14/93) dos animais recolhidos pelo CCZ. Em relação ao sexo, 67% (12) eram machos e 33,3% (6) fêmeas. Quanto a idade, 75% (12) dos cães positivos encontravam-se entre a faixa de 1 a 4 anos de vida. No que se refere a presença ou ausência de sintomas, 93,7% dos cães positivos eram assintomáticos. Analisando o tipo de habitat dos cães, 88% habitavam o peridomicílio das residencias. Quanto ao tipo de pelagem, 83% dos cães tinham pelo curto. Quanto a raca, 66% eram cães sem raca definida (SRD). Esses resultados sugerem uma maior atenção sobre o papel dos cães domésticos como reservatórios desta zoonose, além de reforçar a presença da mesma em áreas recentemente urbanizadas, onde o ecossistema da caatinga foi alterado pelo homem, ou porque vivem em área de risco. As transformações sofridas pelo meio ambiente, tais como secas prolongadas e periódicas, seguidas por intensa migração, urbanização crescente e êxodo rural, vem acarretando a expansão das áreas endêmicas e o aparecimento de novos focos da doença. Há necessidade de medidas de controle efetivas realizadas pela Secretaria de Saúde do Município e do Estado para redução da prevalência.