Estudo epidemiológico do trauma bucomaxilofacial em um hospital de referência da Paraíba.

• Autor(a) principal: RAMOS, Joab Cabral.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25848
• topic: Trauma bucomaxilofacial; Estudo epidemiológico - trauma bucomaxilofacial; Traumatismos faciais; Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro - Patos - PB; Estudo retrospectivos; Tecidos moles da face - traumas; Fraturas faciais; Maxillofacial trauma; Epidemiological study - oral and maxillofacial trauma; Facial injuries; Deputy Janduhy Carneiro Regional Hospital - Patos - PB; Retrospective study; Soft tissue of the face - trauma; Facial fractures; Odontologia

O trauma maxilofacial de causas externas representa um dos maiores desafios para os serviços de saúde pública. É provocado no organismo por meios violentos e/ou acidentes. O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de traumas bucomaxilofaciais dos pacientes atendidos em um hospital de referência da Paraíba. Este estudo transversal teve uma abordagem indutiva com procedimento estatístico comparativo e técnica de pesquisa por documentação direta em campo. O universo constituiu de todos os prontuários hospitalares obtidos de janeiro de 2016 à dezembro de 2017 de pacientes atendidos pelo serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro na cidade de Patos, Paraíba. Dos 332 prontuários obtidos, o sexo mais afetado por traumas foi o sexo masculino (83,1%), a faixa etária mais acometida foi a terceira década de vida (32,2%), com a etiologia mais comum do trauma para ambos os sexos o acidente motociclístico. O osso mais afetado por fraturas foram os ossos próprios do nariz (38,2%) e a lesão ao tecido mole mais frequente foi o edema (50,9%). Dos pacientes com fraturas ósseas, apenas 20,8% eram pacientes politraumatizados. Os traumas ocasionados por acidentes de trânsito foram os mais prevalentes, sendo os ossos próprios do nariz a região mais acometida por fraturas e o edema o trauma mais comum em tecidos moles. Estes dados podem servir para o aprimoramento do atendimento ao paciente traumatizado, além de melhorar ou criar novas políticas de prevenção aos acidentes de trânsito.