O papel da família ao paciente de transtorno mental: uma revisão de literatura.

• Autor(a) principal: VIEIRA, Luana Régia Ferreira.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8677
• topic: Saúde Mental; Promoção da Saúde; Cuidado; Família; Mental Health; Health Promotion; Watch Out; Family; Enfermagem.

Entender a trajetória da loucura e saúde mental no contexto histórico social é de extrema relevância para compreendermos o presente através do passado, todas as definições, concepções, perspectivas, modelos de assistência, percepções e até mesmo os estereótipos. Nessa perspectiva, a família passou a ser vista como parceira e esfera fundamental na recuperação do indivíduo em sofrimento mental. Trabalhar o tema família na saúde mental é perpassar a visão individualizada para a coletiva, abranger o cuidado não institucional, englobar as relações interpessoais, significados de experiências, vivências, perspectivas, desconstruções de paradigmas e preconceitos, compreender suas demandas, englobando o familiar como parceiro singular e fundamental no processo cuidativo ao indivíduo em sofrimento mental. No âmbito da saúde mental a atenção psicossocial tem ganhado cada vez mais visibilidade. Requerendo novas posturas e abordagens por parte dos profissionais de saúde, família e sociedade. Esse novo modelo de atenção, resultou-se de lutas sociopolíticas, mobilizações, quebras de paradigmas e estereótipos, em prol do reconhecimento dos direitos humanos das pessoas portadoras de transtorno mental. O trabalho teve como objetivo geral, analisar os acervos bibliográficos referentes ao papel da família diante o familiar em sofrimento mental. Conclui-se que há uma necessidade evidente de uma assistência efetiva direcionada à família cuidadora da pessoa em sofrimento mental. Baseada em estratégias relacionais, acolhimento, escuta, que promovam a interação desses familiares com os serviços de saúde. Para que assim, estereótipos sejam desconstruídos, haja conhecimento abrangente sobre o diagnóstico e tratamento, empoderamento desses familiares para o enfrentamento dos obstáculos decorrentes da doença, diminuindo as sobrecargas e sentimentos prejudiciais que surgem com a convivência diária na dinâmica familiar.