A crônica de Lima Barreto presente em Floreal: o direito de fala no ambiente cultural da república velha.

• Autor(a) principal: FARIAS, Rute Cunha de.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28676
• topic: Lima Barreto - critica e interpretação; Crônica de Lima Barreto; República Velha - direito de fala; Floreal - Jornal; Cultura na República Velha - Brasil; Jornal Floreal - crônicas; Imprensa no território brasileiro; Literatura e imprensa; Imprensa e literatura; Lima Barreto - criticism and interpretation; Chronicle of Lima Barreto; Old Republic - right to speak; Floreal - Newspaper; Culture in the Old Republic - Brazil; Floreal Journal - chronicles; Press in Brazilian territory; Literature and press; Press and literature; Literatura

O jornal foi um dos principais suportes para a literatura não só brasileira, como também mundial. Autores como Machado de Assis, por exemplo, publicaram suas obras inicialmente através desse meio. No início do século XX, período da chamada República Velha no Brasil, já existiam inúmeros jornais entre grandes e pequenos circulando pelo país e, durante dois meses do ano de 1907, Floreal, tendo Lima Barreto como diretor, estava no meio desses impressos. Assim como na suas obras mais conhecidas, o jornal de Lima Barreto apresenta um caráter crítico e militante, temas como questões raciais, sociais, políticas e econômicas estão presentes no periódico do autor de Clara dos anjos. Iremos analisar um viés diferente e ainda pouco conhecido dos escritos de Lima Barreto, que consiste nos quatro números de Floreal que circularam no Rio de Janeiro entre outubro e dezembro de 1907. Observaremos como se encontrava o ambiente cultural do início do século XX e, especificamente, quem detinha o lugar de fala em relação à cultura. Para isso, utilizaremos como suporte teórico autores como Broca (2004), Sevcenko (2007), Martins e Luca (2008) e Farias (2016).