Análise da geração de resíduos sólidos infectantes em um hospital universitário localizado no estado da Paraíba-Brasil.

• Autor(a) principal: ARAÚJO, Elizabeth Sousa de.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: NÓBREGA, Claudia Coutinho., ARAÚJO, Bruna Helena Gonçalves., FLAIN, Paloma Carvalho., VIRGOLINO, Julia Lessa Feitosa.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33418
• topic: Lixo hospitalar; Resíduos sólidos hospitalares; Resíduos de serviços hospitalares; Gerenciamento de resíduos sólidos hospitalares; Hospital universitário - Paraíba - resíduos infectantes; Resíduos infectantes - hospital universitário - Paraíba; Hospital trash; Hospital solid waste; Waste from hospital services; Hospital solid waste management; University hospital - Paraíba - infectious waste; Infectious waste - university hospital - Paraíba; Ecologia.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305/2010, classifica os resíduos quanto à origem, incluindo, entre estes, os resíduos de serviços de saúde (RSS), que são aqueles gerados em qualquer atividade de natureza médico-assistencial humana ou animal. Esta tipologia de resíduos, em particular, apresenta-se como significativa parcela dos resíduos sólidos, não pelos percentuais quantitativos em termos de geração, mas pelo seu potencial de periculosidade, que representam sérios riscos à saúde e ao meio ambiente se manejados de forma inadequada, já que tal resíduo contém características patogênicas, capazes de comprometer a qualidade do solo e da água, produzir doenças em homens, animais ou vegetais (NBR 10004, 2004; SILVA et al., 2014). Segundo a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA - nº 385/2005 os RSS são classificados em cinco grupos de acordo com os riscos que apresentam. O Grupo A se caracteriza pela presença de agentes biológicos; o Grupo B são aqueles que contêm substâncias químicas; os do Grupo C se caracterizam pela presença de radionuclídeos; resíduos classificados no Grupo D são aqueles que se assemelham aos resíduos domiciliares; e por fim, os resíduos do grupo E, compostos por materiais perfurocortantes ou escarificantes. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 306 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA - determina a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) pelos estabelecimentos geradores de RSS. Como instrumento de monitoramento e avaliação deste plano, deve ser considerada uma série de indicadores de monitoramento que inclui a análise das taxas de variação da geração de resíduos. Para realizar um correto gerenciamento, intra e extra-hospitalar dos resíduos de serviços de saúde, devem ser considerados pontos importantes como: a área de geração, a natureza e o potencial de risco dos resíduos. Dessa forma, é possível oferecer segurança e minimizar riscos, tanto ao agente responsável pelo manejo dos resíduos, quanto ao meio ambiente. O gerenciamento dos RSS tem como objetivo, não somente, controlar e diminuir os riscos, mas também minimizar os resíduos desde o ponto de origem (SCHNEIDER et al., 2004). Dentro deste contexto, este trabalho objetiva avaliar as taxas de geração dos resíduos dos Grupos A, B e E, gerados em um hospital universitário de grande porte localizado no Estado da Paraíba, como instrumento de avaliação e controle do gerenciamento de resíduos definidas no PGRSS.