Minha estrela também brilha.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35123 |
Resumo: | De um fascínio... quase que um deslumbramento inexplicável, misterioso, místico. Eis que surge a idéia de tentar trabalhar com portadores de necessidades especiais. Esse fascínio a que me refiro está presente em meus projetos muito antes do meu ingresso na Universidade. Olhar para pessoas que antes eu mesma considerava diferente, sempre me causou sensações estranhas, sensações de procura ao entendimento do porquê. Porque a quelas pessoas que todo mundo vê com o os “diferentes ”, aos meus olhos se apresentavam simplesmente como pessoas que sofriam a marginalização e o preconceito? Porque essas pessoas, eu me perguntava, eram vistas com o “anormais” ... consideradas" os excepcionais”... “os especiais”... “os incapazes”? O encontro com muitas dessas respostas teve inicio quando me deparei com um a vasta bibliografia a partir do meu ingresso em um projeto financiado pelo Prolicen e coordenado pela professora do Departamento de História e Geografia Eronides Câmara Donato, a quem tenho o meu eterno agradecimento . Esta bibliografia esta inserida dentro do campo dos Estudos Culturais 1 e se fez presente à minha vida acadêmica desde então. Para conseguir alcançar sucesso em minhas pretensões nesse trabalho devo partir do entendimento de que a “sociedade” 2 em que vivemos foi construída a partir da racionalidade ocidental, em especial o saber científico. Este a construiu a partir de conceitos utilizados para enquadrar, nomear e classificar lugares marginalizadores para as pessoas consideradas “diferentes”. Entre esses lugares está inserido aquele ao qual pertence os portadores de algum tipo de deficiência. Carlos Skliar no seu livro “A Surdez: um olhar sobre as diferenças ” também cita um a passagem muito feliz se referindo a diferença: “ A diferença, com o significação política, é construída histórica e socialmente; é um processo e um produto de conflitos e movimentos sociais de resistência à assimetrias de poder e de saber, de uma outra interpretação sobre a alteridade e sobre o significado dos outros no discurso dominante " 3 Essa diferença que reconheço com o instituída, nos leva ao acúmulo de preconceitos vigentes em toda a sociedade, perpetuando práticas de exclusão quando o assunto está se referindo a portadores de deficiências. A partir disso, encontrei base para tentar procurar respostas a aquelas perguntas que tanto me afligem dentro dessa monografia. Meu trabalho: “ Minha estrela também brilha” ... a estrela de alguém ou a estrela de ninguém está dividido em dois capítulos: no primeiro procuro mostrar a história da APAE de Campina Grande como mais uma instituição que procura lutar contra o preconceito e a desigualdade com que os portadores de deficiência são tratados na sociedade em que vivemos; e no segundo capítulo proponho um a discussão a respeito da tentativa de inclusão de crianças portadoras de necessidades educacionais específicas na rede regular de ensino, levando em consideração as inúmeras dificuldades encontradas para que isso se realize. |
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