Medo, ansiedade e dor de dente em pacientes atendidos em uma clínica-escola de Odontologia.

• Autor(a) principal: ALMEIDA, Aryadna Kelley Luz.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25896
• topic: Medo; Ansiedade; Dor de dente; Tratamento odontológico - ansiedade; Dental Fear Survey; Clínica Escola de Odontologia - CSTR UFCG; Fear; Anxiety; Toothache; Dental treatment - anxiety; Dental Fear Survey; Dental School Clinic - CSTR UFCG; Odontologia

O medo, a ansiedade e a dor de dente interferem diretamente nos tratamentos odontológicos. Objetivo: O objetivo foi avaliar o perfil dos usuários, a prevalência e intensidade da dor de dente, ansiedade e medo, e suas relações com o sexo e a raça dos pacientes da Clínica-Escola de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, durante 3 meses. Metodologia: Os dados foram coletados através de formulários semiestruturados e específicos como o Dental Fear Survey, Dor de Dente de acordo com Góes (2001) e Modified Dental Anxiety Scale (MDAS) e analisados pelo programa SPSS®. Para comparação entre as variáveis foi utilizado o teste do Qui-quadrado. Resultados: Foram entrevistados 187 pacientes, sendo 71,1% do sexo feminino e 47,1% pardos. As idades variaram entre 18 e 75 anos, com idade média de 49,1 anos, onde a maioria (33,7%) tinha entre 18-28 anos. A clínica com maior prevalência de procura foi a de cirurgia (21,9%) e de procedimento foi a restauração (19,3%). Pôde-se observar que 85% dos pacientes já sentiram dor de dente na vida, 32,1% sentiram dor nos últimos 6 meses. A maioria dos pacientes relatou não sentir ansiedade e medo. A dor de dente apresentou relação estatisticamente significante com a raça (p<0,05), enquanto a ansiedade com o sexo e a raça (p<0,05). Conclusão: Constatou-se uma baixa prevalência de medo, ansiedade e dor nos últimos 6 meses, sendo maior no sexo feminino. A raça branca apresentou maior prevalência de ansiedade e medo a anestesia.