Abordagem endodôntica em dente com reabsorção radicular interna - relato de caso.

• Autor(a) principal: SILVA, Diogo Danilo.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24901
• topic: Endodontia; Reabsorção radicular interna; Canal radicular; Hidróxido de cálcio; Endodontics; Internal root resorption; Root canal; Calcium hydroxide; Odontologia

A reabsorção radicular interna caracteriza-se pela destruição da dentina a partir da parede do canal radicular como resultado das atividades de células clásticas, em conseqüência a um trauma físico ou químico. O tratamento endodôntico é necessário para remover a etiologia da reabsorção empregando a medicação intracanal para combater possível infecção, proporcionando reparo tecidual. Geralmente, o prognóstico dos tratamentos das reabsorções radiculares é ruim. Este trabalho teve como objetivo relatar o tratamento de uma reabsorção radicular interna, avaliando sua proservação. Paciente masculino, 22 anos de idade, apresentou-se à Clínica-Escola de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande com sintomatologia dolorosa na região de incisivos superiores e relativa mobilidade no elemento 22. O exame radiográfico revelou imagem radiotransparente, alterando o contorno do canal radicular, sugerindo uma reabsorção radicular interna entre os terços médio e apical. A tomografia computadorizada de feixe cônico confirmou o diagnóstico, fornecendo com exatidão a extensão da lesão que comunica-se ao periodonto lateral. No tratamento endodôntico, empregou-se a técnica biescalonada de Fava na instrumentação e a pasta de hidróxido de cálcio foi a medicação intracanal de eleição, permanecendo no interior dos canais por um período aproximado de 120 dias, com trocas periódicas. Na obturação realizou-se a técnica híbrida de Tagger com cones de guta percha e cimento endodôntico Sealer 26. O controle pós-operatório (3 e 6 meses) revelou que a sintomatologia relatada pelo paciente cessou por completo. O reparo da reabsorção interna foi confirmado pelas radiografias periapicais e tomografia computadorizada, necessitando de proservação por um intervalo de tempo maior.