Perfil das doadoras de um banco de leite humano da Paraíba.

• Autor(a) principal: RAMOS, Aline Macêdo.
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: MORORÓ NETO, José Coelho.
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30527
• topic: Banco de leite; Amamentação; Prematuridade; Milk bank; Breast-feeding; Prematurity; Banco de leche; Amamantamiento; Precocidad; Medicina

A amamentação exclusiva nos primeiros seis meses reveste-se de grande importância para o recém-nascido (RN), trazendo inúmeros benefícios para ele, para a mãe e toda a família. Porém, por diversas circunstâncias, alguns RNs, principalmente prematuros, são privados de receber o leite no seio da própria mãe. Neste contexto, os Bancos de Leite Humano (BLH) têm um papel fundamental de prover o leite humano ordenhado (LHO), pasteurizado e testado, salvando inúmeras vidas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil epidemiológico das mães doadoras do BLH. Na metodologia, foi realizado um estudo observacional, retrospectivo, do tipo transversal e descritivo. O local da pesquisa foi o BLH do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande, PB, e a amostra do estudo correspondeu a 276 doadoras cadastradas no período entre março de 2018 e fevereiro de 2019. No trabalho, ficou reforçado o perfil da doadora primípara, jovem, mais inserida nos serviços públicos de saúde, com ensino médio completo e bom nível socioeconômico, submetidas a partos cesáreos. Sem que fossem encontrados dados comparáveis na literatura, foram cruzados, nesse estudo, as variáveis socioeconômicas e obstétricas com o tempo de doação. Encontrou-se uma maior frequência de mulheres que doaram por mais de 90 dias entre aquelas com ensino médio completo, professoras, mulheres do lar, multíparas, que amamentaram previamente, fizeram pré-natal na rede privada e tiveram parto cesáreo. O presente trabalho evidenciou a necessidade de novos estudos observacionais e prospectivos para a avaliação da sazonalidade de doadoras ativas e da efetividade das campanhas, além de estudos que procurem explicar a expressiva quantidade de mulheres que se registram no BLH, mas não chegam a se efetivar como doadoras cadastradas.