Análise temporal da mortalidade por câncer de mama em mulheres nordestinas no período de 2007 a 2017.

• Autor(a) principal: Alves, Isadora Roberta Fonsêca.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11599
• topic: Neoplasia da mama; Saúde da mulher; Câncer de mama; Epidemiologia; Assistência Integral à Saúde; Breast neoplasm; Women's health; Breast cancer; Epidemiology; Comprehensive Health Care; Enfermagem.

O câncer de mama é uma doença causada pelo aumento descontrolado das células anormais da mama, que se multiplicam formando um tumor de maior incidência nas mulheres. Seus altos percentuais de mortalidade podem relacionar-se a baixa disponibilidade de ações de atenção à saúde, principalmente em regiões brasileiras mais pobres. Objetivou-se analisar a mortalidade em mulheres nordestinas acometidas pelo câncer de mama no período de 2007 a 2017. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo com série temporal, baseado em dados secundários, realizado através de dados contidos no sistema de informações do Sistema Único de Saúde, o DATASUS, tabulados por cor/raça, faixa etária, escolaridade, estado civil e ano dos óbitos em mulheres na região Nordeste. De acordo com a cor/raça a maior prevalência de mulheres acometidas pela neoplasia maligna da mama foi a parda (16.611). Com relação à faixa etária as mulheres que estão entre 50 a 59 anos (7.782), são as mais acometidas, totalizando 31.651 casos na região nordeste. O baixo nível de escolaridade apresentou forte influência no número de óbitos e o estado civil não mostrou um fator de risco para o diagnóstico de câncer de mama, evidenciando relação direta para o melhor enfrentamento da doença. Por fim, os estados com os números mais altos de óbitos foram Bahia, Ceará e Pernambuco. Evidencia-se que a problemática da neoplasia maligna da mama em mulheres emerge como um grave problema de saúde pública, acometendo grande parcela dessa população e com crescente incidência de mortalidade nos últimos anos, mesmo após a elaboração de políticas públicas que viabilizam o rastreio e detecção precoce.