Redes de petri orientadas a objetos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6499 |
Resumo: | Este trabalho aborda a integração de conceitos da orientação a objetos a modelagem de sistemas por redes de Petri. Em particular, de sistemas distribuídos e concorrentes de software. Argumentamos que a principal causa do insucesso das notações orientadas a objetos de redes de Petri existentes e a forma de integração que enfatiza aspectos sintáticos em detrimento dos aspectos semânticos. Defendemos que princípios semânticos devem oriental a composição das estruturas sintáticas e que estas devem se combinar de forma ortogonal. Desta forma, promove-se o desenvolvimento de notações com melhores condições de absorção por projetistas que dominem as linguagens básicas, porque minimiza o impacto de uma sobre a outra, preservando a natureza de cada uma. Alem disso, a abordagem maximiza as condições de adaptação de métodos de analise e modelagem existentes porque no caso geral os métodos dependem de propriedades semânticas. A forma como as notações combinam os conceitos impede que os modelos proporcionem visões complementares e articuladas do sistema. Um dos principais problemas e o desequilíbrio dos conceitos de redes de Petri e da orientação a objetos. As abordagens tendem a enfocar redes de Petri como o elemento central da notação. Este desequilíbrio tem duas consequências. Primeiro, torna necessário modificar os conceitos característicos de redes de Petri para adapta-los a orientação a objetos. Isto, por sua vez, dificulta a adaptação dos métodos convencionais de analise. Segundo, e necessário adaptar e reinterpretar os conceitos da orientação a objetos para inseri-los na formalização de redes de Petri. Isto tende a descaracterizar o paradigma, o que tem influencia sobre a aceitação da notação. Alem dos argumentos que sustentam as observações acima, apresentamos uma estrategia de integração que evita os problemas apontados. A estrategia consiste em equilibrar a enfase dada aos conceitos de cada um dos paradigmas e compor a notação e seu significado de forma ortogonal, enfatizando uma composição semântica. Isto e obtido pela adoção explicita de um modelo conceitual de computação concorrente e distribuída cuja noção fundamental e o objeto. Um formalismo independente de redes de Petri que permite caracterizar a evolução de sistemas de objetos segundo o modelo conceitual e apresentado. Finalmente, propomos nossa notação, usando uma abordagem que enfoca a composição de significados e não das construções sintáticas, preservando as características de cada paradigma. |
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Redes de petri orientadas a objetosObject oriented petri netsRedes de PetriRedes de Petri Orientadas a ObjetosProcessamento da InformaçãoModelagem de SistemasModelo Conceitual de Computação ConcorrenteSistemas de ObjetosModelo ConceitualPetri NetsObject Oriented Petri NetsInformation ProcessingSystems ModelingConceptual Model of Concurrent ComputingObject SystemsConceptual ModelEngenharia ElétricaEste trabalho aborda a integração de conceitos da orientação a objetos a modelagem de sistemas por redes de Petri. Em particular, de sistemas distribuídos e concorrentes de software. Argumentamos que a principal causa do insucesso das notações orientadas a objetos de redes de Petri existentes e a forma de integração que enfatiza aspectos sintáticos em detrimento dos aspectos semânticos. Defendemos que princípios semânticos devem oriental a composição das estruturas sintáticas e que estas devem se combinar de forma ortogonal. Desta forma, promove-se o desenvolvimento de notações com melhores condições de absorção por projetistas que dominem as linguagens básicas, porque minimiza o impacto de uma sobre a outra, preservando a natureza de cada uma. Alem disso, a abordagem maximiza as condições de adaptação de métodos de analise e modelagem existentes porque no caso geral os métodos dependem de propriedades semânticas. A forma como as notações combinam os conceitos impede que os modelos proporcionem visões complementares e articuladas do sistema. Um dos principais problemas e o desequilíbrio dos conceitos de redes de Petri e da orientação a objetos. As abordagens tendem a enfocar redes de Petri como o elemento central da notação. Este desequilíbrio tem duas consequências. Primeiro, torna necessário modificar os conceitos característicos de redes de Petri para adapta-los a orientação a objetos. Isto, por sua vez, dificulta a adaptação dos métodos convencionais de analise. Segundo, e necessário adaptar e reinterpretar os conceitos da orientação a objetos para inseri-los na formalização de redes de Petri. Isto tende a descaracterizar o paradigma, o que tem influencia sobre a aceitação da notação. Alem dos argumentos que sustentam as observações acima, apresentamos uma estrategia de integração que evita os problemas apontados. A estrategia consiste em equilibrar a enfase dada aos conceitos de cada um dos paradigmas e compor a notação e seu significado de forma ortogonal, enfatizando uma composição semântica. Isto e obtido pela adoção explicita de um modelo conceitual de computação concorrente e distribuída cuja noção fundamental e o objeto. Um formalismo independente de redes de Petri que permite caracterizar a evolução de sistemas de objetos segundo o modelo conceitual e apresentado. Finalmente, propomos nossa notação, usando uma abordagem que enfoca a composição de significados e não das construções sintáticas, preservando as características de cada paradigma.This thesis discusses the integration of object oriented concepts and Petri nets modelling of systems. In particular, distributed and concurrent software systems. We argue that the main cause for the unsuccessful object oriented Petri nets notations is the approach used to combine concepts which emphasizes syntactical aspects instead of the semantic ones. We defend that semantic integration principles must guide the combination of syntactical structures in an orthogonal way. This approach promotes the development of notations that are more easily accepted by designers, since i t minimizes the influence the paradigms have on each other. The essence of each language is better preserved this way. Also, it maximizes the chances of adapting the existing analysis techniques, because most of them depend on semantical aspects. Present notations combine concepts in a syntactical way. Such approach does not provide two complementary, articulated views of the models. Instead, it provides a single statically compound view. One of the main reasons is the unbalanced integration of concepts. Because object orientation is often explained informally, formalizations are clearly Petri-net biased. This has two consequences. First, it forces different interpretation for existing concepts of Petri nets, so they can be adapted to object language. This has a severe impact on the chances of adaptation of existing techniques, because they rely heavily on concepts whose interpretations are modified. Second, it forces the adaptation of object concepts, so they fit well within Petri nets. This leads to a loose/weak characterization of the object paradigm and, as a consequence, to a badly accepted notation. As a result, we present an integration strategy that avoids the problems mentioned above. The strategy consists on balancing the emphasis and the role that each paradigm has on the proposed notation, assuring that the notation and its meaning are defined in a orthogonal way, and defining a semantic composition of the involved concepts. In practice, this was achieved through the explicit adoption of a conceptual computing model for concurrent and distributed systems for which the central notion is the object. We also present a (Petri net independent) formalism that allows the modelling of the evolution of concurrent object systems. Finally, we propose an integrated notation, which is based on meaning composition instead of syntactical integration.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEIPÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICAUFCGPERKUSICH, Angelo.PERKUSICH, A.http://lattes.cnpq.br/9439858291700830SILVA, José Reinaldo.SAMPAIO, Augusto Cesar Alves.TURNELL, Maria de Fátima Queiroz Vieira.LIMA, Antonio Marcus Nogueira.GUERRERO , Dalton Dario Serey.2002-04-262019-09-02T11:19:47Z2019-09-022019-09-02T11:19:47Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6499GUERRERO, Dalton Dario Serey. Redes de petri orientadas a objetos. 2002. 178f. (Tese de Doutorado em Engenharia Elétrica), Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Centro de Engenharia Elétrica e Informática , Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba Brasil, 2002.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2021-04-16T13:23:57Zoai:localhost:riufcg/6499Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512021-04-16T13:23:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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Este trabalho aborda a integração de conceitos da orientação a objetos a modelagem de sistemas por redes de Petri. Em particular, de sistemas distribuídos e concorrentes de software. Argumentamos que a principal causa do insucesso das notações orientadas a objetos de redes de Petri existentes e a forma de integração que enfatiza aspectos sintáticos em detrimento dos aspectos semânticos. Defendemos que princípios semânticos devem oriental a composição das estruturas sintáticas e que estas devem se combinar de forma ortogonal. Desta forma, promove-se o desenvolvimento de notações com melhores condições de absorção por projetistas que dominem as linguagens básicas, porque minimiza o impacto de uma sobre a outra, preservando a natureza de cada uma. Alem disso, a abordagem maximiza as condições de adaptação de métodos de analise e modelagem existentes porque no caso geral os métodos dependem de propriedades semânticas. A forma como as notações combinam os conceitos impede que os modelos proporcionem visões complementares e articuladas do sistema. Um dos principais problemas e o desequilíbrio dos conceitos de redes de Petri e da orientação a objetos. As abordagens tendem a enfocar redes de Petri como o elemento central da notação. Este desequilíbrio tem duas consequências. Primeiro, torna necessário modificar os conceitos característicos de redes de Petri para adapta-los a orientação a objetos. Isto, por sua vez, dificulta a adaptação dos métodos convencionais de analise. Segundo, e necessário adaptar e reinterpretar os conceitos da orientação a objetos para inseri-los na formalização de redes de Petri. Isto tende a descaracterizar o paradigma, o que tem influencia sobre a aceitação da notação. Alem dos argumentos que sustentam as observações acima, apresentamos uma estrategia de integração que evita os problemas apontados. A estrategia consiste em equilibrar a enfase dada aos conceitos de cada um dos paradigmas e compor a notação e seu significado de forma ortogonal, enfatizando uma composição semântica. Isto e obtido pela adoção explicita de um modelo conceitual de computação concorrente e distribuída cuja noção fundamental e o objeto. Um formalismo independente de redes de Petri que permite caracterizar a evolução de sistemas de objetos segundo o modelo conceitual e apresentado. Finalmente, propomos nossa notação, usando uma abordagem que enfoca a composição de significados e não das construções sintáticas, preservando as características de cada paradigma. |
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