Avaliação da prescrição e dispensação de medicamentos psicotrópicos pela rede pública municipal de saúde de Nova Floresta.

• Autor(a) principal: MORAIS JÚNIOR, Irineu Pereira de.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7280
• topic: Dispensação; Psicotrópicos; Prescrição de medicamentos; Dispensing; Psychotropics; Prescription of medicines; Dispensa; Prescripción de medicamentos; Medicamentos

Os medicamentos psicotrópicos são modificadores do sistema nervoso central, que agem nas doenças psiquiátricas com o objetivo de proporcionar cura ou estabilização destes quadros clínicos. Porém, o uso irracional dos psicotrópicos é considerado um grave problema de saúde pública, devido aos diversos prejuízos que essa prática causa a população mundial. O objetivo desse estudo foi avaliar a prescrição e dispensação de medicamentos psicotrópicos dos usuários atendidos na farmácia básica do município de Nova Floresta-PB. Corresponde a um estudo transversal, quanti-qualitativo e do tipo descritivo, foram coletados dados durante os meses de outubro de 2016 a maio de 2017, a partir da aplicação de questionários. As receitas e notificações de receitas foram avaliadas conforme as informações registradas pelo prescritor e na ação da dispensação dos medicamentos. Foram entrevistados 176 usuários de psicotrópicos no município de Nova Floresta-PB. Observou-se prevalência do sexo feminino (58,52%). A faixa etária prevalente foi de adultos, que correspondeu a 72,72%, seguido de idosos (22,16%). Os psicotrópicos mais dispensados foram amitriptilina (15,42%), fenobarbital (14,43%), clonazepam (12,93%) e diazepam (9,95). Foram encontradas 21 prescrições com interações medicamentosas. Quanto às prescrições e o preenchimento correto da receita e notificação da receita, foi constatado que em todas continha informações do paciente e prescritor corretamente, porém 5,68% das prescrições não apresentavam posologia e/ou data. Observou-se a necessidade de sensibilização dos prescritores em relação à prescrição racional, assim como a necessidade de orientação por parte do farmacêutico junto aos usuários.