Criptomoedas: seus desafios de regulamentação e os impactos a instituições financeiras centralizadas.

• Autor(a) principal: CAETANO, Matheus Xavier.
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: SANTOS, Daiane Rodrigues dos., ARRIGONI, Christiano.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32915
• topic: Criptomoedas; Bitcoin; Revolução digital; Cryptocurrencies; Digital revolution; Engenharia de Produção.

O advento das criptomoedas teve como principal objetivo transformar a maneira como as pessoas utilizam o seu dinheiro, tanto para a realização de pagamentos, tanto para a utilização dele como reserva de valor. Com crescimento exponencial das criptomoedas, o BIS (Banco de Compensações Internacionais) em reunião com diversos bancos centrais apontou o risco que estas moedas digitais que não possuem regulamentações monetárias ou qualquer outro controle governamental, poderiam representar em suas economias no futuro, impactando principalmente as instituições financeiras centralizadas. Este artigo tem como finalidade analisar a revolução digital, que, ainda, não possui políticas regulamentares sólidas em nenhum país e pode afetar radicalmente a economia global. Adicionalmente, a presente pesquisa teve como objetivo aludir sobre como as instituições financeiras reagem a isso, observando sua posição de intermediadora de transações e seus desafios seculares. Há muitas áreas oportunas para que bancos tradicionais, fintechs e bancos nascidos na era digital apresentem soluções para armazenagem, movimentação/transferência e utilização destes ativos de maneira fácil e segura. Assim, no mercado financeiro, os bancos que atenderem estrategicamente negócios de criptoativos e investidores provavelmente terão uma vantagem competitiva no futuro.